Ministério do Esporte
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O Programa Esporte e lazer da Cidade (PELC), desenvolvido por intermédio da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis), proporcionar a prática de atividades físicas, culturais e de lazer que envolvem todas as faixas etárias e as pessoas portadoras de deficiência, estimula a convivência social, a formação de gestores e lideranças comunitárias, favorece a pesquisa e a socialização do conhecimento, contribuindo para que o esporte e lazer sejam tratados como políticas e direitos de todos.

Informações: (61) 3217-9658 E-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

Jogos Mundiais dos Povos Indígenas reservam novidades para 2015

Programados para acontecer em Palmas, Tocantins, durante o mês de setembro de 2015, em função do calendário do Povo Maia, da Guatemala, a primeira edição dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas reserva uma série de novidades para os próximos meses. Duas delas, apontadas pelo articulador dos Direitos Indígenas junto à Organização das Nações Unidas (ONU), Marcos Terena, dizem respeito à execução de um trabalho de aproximação com as universidades indígenas dos Estados Unidos e de estreitamento de laços com o presidente Evo Morales, da Bolívia.

“Precisamos nos aproximar de Evo Morales para apresentar a grandiosidade do que será o Mundial Indígena, que é o único presidente indígena no mundo, e também trocar experiências com instituições americanas indígenas de ensino superior para a formatação da experiência em nosso País”, justifica Marcos Terena.

As deliberações ocorreram mediante articulação intercontinental, realizada pelo Comitê Intertribal Memória e Ciência Indígena (ITC), a partir de encontro em outubro deste ano, na sede da ONU, em Nova Iorque. O encontro estabeleceu uma série de demandas, tendo como bandeira, o mundial indígena. Outra ação foi apontada por Terena. “A participação de 100 comunicadores indígenas de vários países, para cobertura do evento, em Palmas, capital do Tocantins também está entre as demandas a serem efetivadas”, anuncia, a terceira ação de trabalho, Marcos Terena.

Em reunião realizada em Brasília, com a Comissão Nacional dos Povos Indígenas (CNPI), as deliberações foram apresentadas. “A CNPI é um colegiado que reúne representantes de vários ministérios e indígenas de todo o País”, explicou Terena.

Para o mundial indígena são esperadas etnias de 30 países e a participação de cerca de dois mil atletas guerreiros. Entre as instalações a serem implantadas na aldeia do mundial indígena estão alojamento das etnias brasileiras, Oca Digital e dos Saberes, praça de alimentação com comidas típicas, refeitório, museu do índio e feira de artesanato. Instalações esportivas, como campo de beisebol, raia olímpica e arena.


Carla Belizária
Ascom – Ministério do Esporte
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Secretário Cappelli ministra palestra para professores do curso de tecnólogo em gestão esportiva

(Foto: Divulgação/ME)(Foto: Divulgação/ME)Financiamento e oportunidades do esporte brasileiro foram os temas da palestra do secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis), Ricardo Cappelli, nesta semana no Rio de Janeiro, durante o ciclo de palestras Esporte em Debate realizado na Faculdade Helio Alonso (Facha).

A instituição, localizada em Botafogo, criou o curso de tecnólogo em gestão esportiva que terá duração de dois anos, uma importante iniciativa para formação de novos gestores esportivos no país. O curso, já autorizado pelo Ministério da Educação, começa em fevereiro de 2015.

Na palestra, realizada na segunda (8.12), Ricardo Cappelli abordou as fontes de financiamento federais para o esporte brasileiro, quais projetos elas financiam, os caminhos destes recursos e como eles estão gerando uma cadeia de oportunidades no esporte brasileiro. “Procurei mostrar que esta cadeia está gerando empregos e que existem muitas oportunidades para gestores esportivos que estas pessoas precisam estar capacitadas para o bom andamento dos projetos e de suas respectivas aprovações”, disse.

Na oportunidade, o secretário nacional fez uma cronologia desde a criação de um ministério exclusivo do Esporte, em 2003, passando pela evolução da legislação com, por exemplo, a criação da Lei de Incentivo aos Esporte (LIE) e das e ações que possibilitaram um aporte mais expressivo de recursos para o esporte nacional.

“Recursos que viabilizaram a criação de centros de alto rendimento e que já estão garantindo resultados históricos para o Brasil, como o obtido recentemente no mundial de piscinas curtas, cem Doha – Catar, com a conquista de sete ouros pela nossa seleção”, citou Cappelli.

Participaram do evento cerca de 80 pessoas entre professores do curso de tecnólogo em gestão esportiva da Facha, alunos, representantes de federações esportivas, organizações não governamentais e empreendedores do setor, entre eles, a jornalista Fabiana Bentes, diretora do projeto “Sou do Esporte”.

Para a vice-diretora da Facha, Márcia Alonso, filha do fundador da instituição, a abordagem feita pelo secretário nacional do Ministério do Esporte muito contribuirá para a qualificação da formação dos futuros tecnólogos em gestão esportiva do país. “Já havíamos detectado essa lacuna na formação de pessoas para atuar na gestão esportiva, especialmente, em virtude de todas essas fontes de financiamento que demandam das pessoas, do conhecimento da legislação e da técnica para se elaborar um bom projeto”, admitiu.  

Segundo Marcia Alonso, o curso tem como objetivo preparar esses gestores que, como alunos, terão a cada semestre, a disciplina cuja formulação desses projetos, é requisito fundamental. “No primeiro semestre o projeto esportivo a ser traçado abordará a área social, no seguindo, na área e eventos, e por fim, em diferentes setores de atuação esportiva”, antecipou.

Carla Belizária
Ascom – Ministério do Esporte
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Lei de Incentivo ao Esporte: Pinheiros mantém estrutura de ponta em 16 modalidades olímpicas

 
Na pista, no tatame, na piscina, na quadra... Não importa o terreno. Afinal, são 16 modalidades olímpicas praticadas no Esporte Clube Pinheiros, em São Paulo, que foram beneficiadas pelos recursos captados via Lei de Incentivo. Desde 2008, o montante chegou a R$ 65 milhões e permitiu a continuidade dos investimentos em infraestrutura, equipamentos, equipes multidisciplinares, técnicos e intercâmbio.
 
Os recursos beneficiam 2,7 mil atletas que treinam no clube, como Tiago Camilo, medalhista olímpico no judô. Para ele, a iniciativa é fundamental na conquista de melhores resultados para o país. “Acho que essa Lei vem contribuindo bastante para o desenvolvimento do esporte brasileiro. Ela desonera o clube. O Estado deixa de arrecadar, uma parte do imposto vai para o esporte e, consequentemente, temos mais verbas para a nossa preparação”, destaca. Panorama diferente daquele que Camilo encontrou ao iniciar a carreira, quando os recursos eram da própria família. “O esporte que vivencio hoje é totalmente diferente do que vivenciei antigamente. Meu pai que tinha que investir”.
 
 
Situação que era comum a outros esportes, como a ginástica artística, que passou a dar pleno suporte aos atletas somente após a aprovação da Lei, como conta o técnico Hilton Dichelli. “Nossos atletas começaram com a gente na base. Quando chegou a hora que os pais decidem se os filhos vão continuar no clube, se o futuro deles é dentro do esporte, houve a entrada da Lei, que deu uma tranquilidade. O importante é você ter o atleta exclusivo para a ginástica. Os horários de treinamento são extensos, não teria como ter outra profissão. Os pais ficam assustados, mas com a chegada da Lei houve uma garantia para eles”.
 
Foi o que aconteceu com Ângelo Assumpção, que desde os sete anos treina no clube. “Essa melhoria foi muito importante para mim. A gente acaba tendo mais equilíbrio até na vida pessoal. Poder ter contrato com o clube, sempre receber em dia... a gente conta com aquele dinheiro para fazer algumas coisas. Deu uma estabilidade financeira e posso ajudar em casa”.
 
Estabilidade financeira que para Sérgio Baldijão, técnico do judoca Tiago Camilo, é essencial para os atletas poderem viver exclusivamente do esporte e alcançar bons resultados. “Depois do advento da Lei de Incentivo as coisas melhoraram de uma forma geral no país. A gente sempre teve uma boa estrutura aqui e, agora, está melhor ainda. Em todas as modalidades conseguimos ter o que há de melhor no mundo. Isso facilita para a gente, como técnico, porque o atleta não precisa se preocupar com nada a não ser treinar e se focar no que tem que ser feito para se chegar ao sonho olímpico”, afirma.
 
Constatação feita também pelo ala-pivô Felipe Ribeiro, da equipe de basquete do Pinheiros. “A Lei de Incentivo é um apoio fundamental que nós temos. Ela dá um respaldo grande ao atleta, que pode se concentrar em somente praticar o esporte. A gente passa a se preocupar fisicamente e tecnicamente, em como evoluir, e isso tem dado muitos frutos. Temos muitos atletas olímpicos e campeões mundiais que dependem dessa iniciativa”.
 
 
Para alcançar as maiores potências mundiais em algumas modalidades olímpicas, a troca de experiência com outros países é importante para se medir o nível de preparação dos atletas brasileiros. “Se você quer chegar perto da elite do esporte, você tem que participar dos eventos que eles estão competindo. Chegou um ponto que para nós ficar só dentro do país não era suficiente. A gente precisava de algo mais e eventos internacionais como Copa do Mundo, interclubes, Pan Americanos, o nível é maior. Você volta sabendo o quanto tem que treinar, qual a distância para os atletas de quem você almeja ganhar”, afirma Dichelli.
 
Em esportes com menor número de praticantes e competições nacionais, como é o caso da esgrima, isso se torna mais importante, como afirma o técnico Gennady Miakotnykh, russo erradicado no Brasil há 13 anos. “Quando apareceu a Lei de Incentivo a esgrima melhorou bastante, porque necessitamos de muito dinheiro. O material é caro e temos as viagens. Na minha estatística, o atleta de alto rendimento tem que participar de 15 a 16 competições nacionais e internacionais por ano”.
 
 
A estrutura do Pinheiros conta com mais de 170 mil m², Centro Integrado de Apoio ao Atleta – com academia  e preparação física completa – um ginásio multiuso com seis quadras, outras oito quadras externas, oito piscinas, 24 quadras de tênis, campos de futebol e pista de atletismo. “Temos tudo de melhor, desde técnico, material, tatame, quimono, local de treino e possibilidade de viagens”, descreve Camilo.
 

Beatriz Bulcão se concentra em busca da classificação para as Olimpíadas (Frame vídeo)Beatriz Bulcão se concentra em busca da classificação para as Olimpíadas (Frame vídeo)

A melhoria nas condições para a prática esportiva passa pela compra de novos equipamentos, em grande parte com apoio do Ministério do Esporte, como tabelas e placares para o basquete, seis pistas para a esgrima, três tatames no ginásio de judô e novos aparelhos para a ginástica. “A pista que usávamos era antiga, não era o que estávamos acostumados a competir lá fora. Com esse material, estamos mais bem preparados. Eu acho que é importante para os resultados, porque daqui a pouco vem a Olimpíada e todo investimento é essencial”, elogia a esgrimista Beatriz Bulcão.
 
“O esporte de alto nível é muito caro e se não tivesse essa iniciativa governamental, teríamos morrido na praia. Estamos crescendo cada vez mais. Com a Olimpíada no Brasil, eu acho que vamos ter grandes frutos, vamos dar um salto muito grande”, completa Baldijão.
 
Além da estrutura física e financeira, o futuro do esporte no país passa pelo convívio e exemplo dos ídolos. Atletas da base treinam ao lado de outros que já são consagrados em suas modalidades. “Esse espelho aqui dentro é muito importante para quem está começando. Têm atletas disputando uma vaga olímpica e outros começando, você vivenciar isso no mesmo local e saber onde pode chegar é o ideal. É você conviver com o seu ídolo”, exalta Dichelli.
 
“A base sempre precisa de alguém para imaginar como ela pode ser no futuro. É fundamental para os garotos quando você tem um esporte de alto rendimento no clube, mostrando que alguém pode viver como jogador. Essa é a nossa função quando chegamos nesse nível”, concorda Ribeiro.
 
Exemplos não vão faltar no clube, que receberá a cerimônia do Prêmio Empresário Amigo do Esporte nesta terça-feira (9.12). A iniciativa do Governo Federal homenageia as empresas que mais contribuíram com a Lei de Incentivo ao Esporte no ano. 
 
Reportagem: Gabriel Fialho
Imagens e edição de vídeo: Danilo Borges
Ascom – Ministério do Esporte
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Em São Paulo, seminário debate gestão de instalações esportivas voltada para os CIEs

O seminário técnico Gestão de Instalações Esportivas, promovido pelo Ministério do Esporte nesta quinta-feira (04.12), em São Paulo, cumpriu mais uma etapa para a implantação dos projetos dos Centros de Iniciação ao Esporte (CIEs), que faz parte do PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento). Com a presença de 270 representantes de municípios, o seminário orientou os gestores na elaboração e desenvolvimento do plano de utilização do CIE, com o foco na iniciação da prática esportiva regular, levando em consideração as modalidades conforme a vocação da cidade ou da região.  

O Centro de Iniciação ao Esporte vai beneficiar crianças e jovens que queiram praticar esportes em até 13 modalidades olímpicas, seis paraolímpicas e uma não olímpica. Por meio do PAC2, R$ 967 milhões do Orçamento da União foram reservados para projeto e construção de 285 CIEs em 263 municípios de todas as regiões brasileiras, como parte do  legado dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paraolímpicos de 2016.



Na abertura do evento, a representante do Ministério do Esporte, a assessora Sueli Scutti, ressaltou que a utilização das infraestruturas faz parte de um amplo projeto do governo federal para o esporte brasileiro. “A ideia é que tenhamos sempre um plano de utilização dos CIEs alinhado, independentemente se a unidade fica no Acre ou no Rio Grande do Sul. A ideia é que exista sempre um alinhamento com as diretrizes estabelecidas na política nacional do esporte e nas ações esportivas que estão sendo desenvolvidas em todo o país”, disse.

Os CIEs farão parte da Rede Nacional de Treinamento, na base da estrutura, e se destinam à descoberta de talentos. O plano de utilização consiste em preparar a programação esportiva de cada centro de iniciação, definir o custeio do local, manutenção e gestão para fazer uma boa prestação de contas e, principalmente, promover o devido uso do equipamento.

Pampa, campeão olímpico de Barcelona em 1992 com a seleção brasileira de vôlei e presidente da fundação de esporte municipal de Campos de Goytacazes, no Rio de Janeiro, participou do seminário e falou sobre o compromisso de fazer um plano direcionado para que o CIE seja bem aproveitado durante todo o ano.

“O CIE tem que ter um planejamento de gestão, terceirizado ou do município, com uma aplicação de atividades esportivas para que haja ações constantes durante todo o tempo. Se houver apenas a estrutura sem nenhum plano de gestão com o desenvolvimento de ações que possam trazer as crianças para as instalações, não estaremos fazendo nem inclusão social pelo esporte e não descobriremos novos talentos, que é um dos nossos objetivos para a renovação do esporte brasileiro”, explicou Pampa.  

Foto: Breno Barros/MEFoto: Breno Barros/ME
Portas abertas para novas modalidades
Os CIEs permitem a formação de atletas de 13 esportes olímpicos (atletismo, basquete, boxe, handebol, judô, lutas, tênis de mesa, taekwondo, vôlei, esgrima, ginástica, badminton e levantamento de peso), um não olímpico (futsal) e seis paraolímpicos (esgrima em cadeira de rodas, halterofilismo, judô, tênis de mesa, vôlei sentado e goalbol).

Durante o seminário, Eduardo Pacheco e Chaves, da Federação Paulista de Rugby, entrou em contato com algumas prefeituras para apresentar o projeto de rúgbi escolar, conhecido como rúgbi tag, que é praticado em quadra e sem contato físico entre os praticantes.

“Atualmente o maior volume de atletas de rúgbi brasileiro está em São Paulo, o que representa 70% da composição da seleção nacional. A inclusão da modalidade nos projetos das prefeituras poderá despertar a curiosidade nos jovens e fazer crescer o número de praticantes do esporte em todas as regiões do país”, acrescentou.  

Seminário
O seminário Gestão de Instalações Esportivas contou com a palestra da técnica do Ministério do Esporte Débora Caldeira, que detalhou os pontos principais  na elaboração do Plano de Gestão dos Centros de Iniciação ao Esporte. O canadense John Bales, da Internacional Council for Coaching Excellence, falou sobre o papel dos diferentes atores durante o processo de formação do atleta.

Focado na gestão de instalações esportivas, Amaury Sousa, da Fundação Maurício de Souza, falou sobre a gestão da Turma da Mônica e Tematização Esportiva. Já a experiência na gestão esportiva dos Centros de Ares e Esportes Unificados foi exposta pela representante do Ministério da Cultura Isadora Tami.

A experiência do Sesc na gestão de equipamentos esportivos foi apresentada por Rose Gil. Erik Font falou sobre o projeto da Fundação Vale o projeto Vale Ouro. A gestão esportiva de Vilas Olímpicas  foi compartilhada por Paulo Ribas da Idecace.

O programa Atleta na Escola, do Ministério do Esporte, foi apresentado pelo diretor da Secretaria Nacional de Esporte de Alto Rendimento, André Arantes. O desenvolvimento do atleta e as medidas antropomórficas foram apresentadas por Stela Piccin da Unicamp e o tema Genoma e o Atleta do Futuro foi exposto por João Bosco da Unifesp.


 

Representantes das prefeituras municipais participam do seminário em São Paulo (Foto: Breno Barros/ME)Representantes das prefeituras municipais participam do seminário em São Paulo (Foto: Breno Barros/ME)
Saiba mais sobre o CIE:

Confira o site dos Centros de Iniciação ao Esporte

Apresentação do projeto

Breno Barros, de São Paulo
Ascom – Ministério do Esporte
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Giba conta suas experiências na carreira de sucesso durante Café com Incentivo

Um dos maiores campeões de voleibol, Giba participa do Café com Incentivo (Foto: Ivo Lima)Um dos maiores campeões de voleibol, Giba participa do Café com Incentivo (Foto: Ivo Lima)O medalhista olímpico Giba foi a personalidade convidada para dividir suas experiências bem-sucedidas no voleibol e à frente de duas iniciativas apoiadas pela Lei de Incentivo ao Esporte, durante a edição do Café com Incentivo, na tarde desta quarta-feira (03.12).

Os projetos do ex-jogador têm foco no esporte educacional. “Todos os grandes países lidam com a educação e o esporte vinculados. As empresas precisam conhecer um pouco mais essa lei e entender cada vez mais como ela funciona, sem medo, e sem medo de abrir o capital. Em todos esses anos da lei, nunca houve problema”, assinalou.

Segundo o diretor do Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte, Paulo Vieira, o Café com Incentivo mostra que “do outro lado” há jovens e adolescentes sendo atendidos por projetos esportivos que têm a vida melhorada por causa dessas ações. “Essa troca é muito importante. Procuramos humanizar o trabalho da nossa equipe para que todos percebam que têm pessoas sendo ajudadas pelos projetos”, acentuou o diretor.

“Leões do Vôlei – Voleibol com Educação” é uma iniciativa desenvolvida em Curitiba (cidade-natal do ex-atleta) que proporciona atividades esportivas semanais a estudantes de escolas municipais. Giba, ao lado do atleta do vôlei de praia Emanuel, é padrinho do projeto, patrocinado pela prefeitura da cidade e pela Leão Alimentos e Bebidas. Desde o começo, em 2008, já foram atendidas mais de 5 mil crianças e adolescentes.

A outra iniciativa é o “Gibinha”, um projeto esportivo educacional com foco na formação esportiva e cidadã de crianças e adolescentes por meio da Metodologia Giba 7 de iniciação ao voleibol, e no desenvolvimento da igualdade de oportunidades por meio da participação em ações sociais ligadas a praticas esportivas abertas para a comunidade em áreas de vulnerabilidade social no contraturno escolar.

Em edições anteriores, o Café com Incentivo contou com a presença de vários nomes do esporte, entre eleso ex-judoca e campeão olímpico Rogério Sampaio, o técnico da seleção brasileira masculina Bernardinho, a ex-jogadora de basquete Magic Paula e o campeão mundial de vela Lars Grael.

Emília Andrade
Ascom - Ministério do Esporte
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Lei de Incentivo: Instituto Sports contribui para o desenvolvimento do tênis no Brasil

O Instituto Sports de Tênis promove desde 2008, com recursos captados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte (LIE), ações esportivas educacionais, sociais ou culturais, sempre ao lado de parceiros comprometidos e que contribuem para o desenvolvimento de cidadãos que trabalham com o mesmo objetivo, ou seja, desenvolver o esporte brasileiro.  

“A Lei de Incentivo deu sobrevida ao esporte, e não sei o que aconteceria se não tivéssemos esse apoio, até por que a falta de recursos era clara. A captação pela lei de incentivo trouxe para as confederações, instituições e atletas em geral a oportunidade e a capacidade de crescimento. O Brasil é um país de grandes oportunidades e estou confiante no tênis nas Olimpíadas de 2016”, afirmou o ex-atleta e atual presidente do Instituto Sports, Danilo Marcelino.


Acompanhe a série de matérias sobre projetos da Lei de Incentivo:

Ministério do Esporte homenageia empresas que mais investiram no esporte
BNDES garante estrutura única para treinamento e desenvolvimento da canoagem brasileira
Instituto Agires trabalha pela inclusão social utilizando o esporte


Faz parte das ações do Instituto Sports o projeto Circuito de Tênis Escolar e Universitário, campeonatos de tênis que envolvem a participação de estudantes do ensino fundamental e médio de 12 a 18 anos e universitários de qualquer faixa etária. A realização desses campeonatos acontece simultaneamente em cinco estados: Curitiba, Salvador, São Paulo, Porto Alegre e Rio de Janeiro, com a duração de quatro semanas.

Cada semana de execução corresponde à realização, respectivamente, das partidas de uma das quatro categorias, até 12 anos, 12 a 14 anos, 14 a 18 anos e universitário. Os campeonatos começaram em 24 de abril deste ano e terminaram em 18 de maio de 2014.

(Foto: Wander Roberto/Inova Foto)(Foto: Wander Roberto/Inova Foto)No estado do Paraná, no período de 1º a 4 de maio, foi realizada a primeira etapa do circuito, com a participação de 193 inscritos, nas categorias 12 anos, feminino e masculino, do qual saíram vitoriosos Julia Klimovics e  Adriellltalo B. dos Santos. Na categoria 14 anos, de 24 a 27 de abril, Laura Maia Silveira e Gustavo Bobato Bastos conquistaram o primeiro lugar. Na terceira etapa, 18 anos, realizada de 8 a 11 de maio, a vitória ficou com Gabriela Feitosa Rezende e Edinei Mendes de Souza. Na categoria universitária, 15 a 18 anos, Leciane C. da Silva e Gustavo S. J. de Andrade ficaram com o primeiro lugar.

Os campeonatos foram realizados nas cinco cidades contempladas com o projeto, envolvendo 1.094 inscritos. Os 40 campeões do Circuito de Tênis Escolar e Universitário foram beneficiados com a Clínica em Barcelona e obtiveram uma excelente evolução durante o período.

Prêmio Empresário Amigo do Esporte
No próximo dia 9 de dezembro será a quinta edição da cerimônia do Prêmio Empresário Amigo do Esporte, em São Paulo. O evento é uma homenagem do Ministério do Esporte às empresas e pessoas físicas que mais apoiaram e investiram no esporte nacional por meio da Lei de Incentivo ao Esporte (LIE).

Até o dia da premiação, e durante a cobertura da solenidade, as redes sociais do Ministério do Esporte (Facebook, Google+, Twitter e Instagram) compartilharão histórias e informações sobre a LEI pela hashtag #AmigoDoEsporte.

Regulamentada em 2007, a LIE permite que empresas e pessoas físicas invistam parte do que pagariam de Imposto de Renda em projetos esportivos aprovados pelo Ministério do Esporte. Empresas podem destinar até 1% desse valor e ainda acumular com investimentos proporcionados por outras leis de incentivo. O teto para pessoas físicas é de 6% do IR.

(Foto: João Pires/Fotojump)(Foto: João Pires/Fotojump)

Cleide Passos
Ascom - Ministério do Esporte
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Lei de Incentivo: Proponentes terão que adequar estatuto às exigências da legislação esportiva

Para ter mais controle e tornar o processo de liberação de recursos públicos mais democrático, e com maior transparência, o Ministério do Esporte editou a portaria 224, de 18 de setembro de 2014. O instrumento regulamenta a Lei Pelé (Lei 9.615, de 24 de março de 1998) e suas alterações, especificamente, aquela implementada pela Lei nº 12.686/2013 que criou o artigo 18-A. A portaria regulamenta a exigência de ajuste à nova legislação dos estatutos das entidades que desejarem pleitear recursos públicos, pois sem atender a essas exigências os recursos destinados a projetos esportivos não serão liberados pelo governo federal e não estarão aptos a captar recursos por meio da Lei de Incentivo ao Esporte.

O cumprimento das exigências legais deverá ocorrer previamente à aprovação de projetos que envolvam a transferência de recursos decorrentes de renúncia fiscal com base na Lei nº 11.438, de 29.12.2006, ou previamente à formalização de acordos relacionados ao repasse de recursos que integrem o orçamento do Ministério do Esporte, e que tenha como proponentes o Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), entidades nacionais de administração do desporto, entidades regionais, ligas regionais e nacionais, entidades de prática desportiva, filiadas ou não àquelas referidas nos incisos anteriores ou à Confederação Brasileira de Clubes.

As entidades devem ainda comprovar, por meio de certidões autênticas, estar em dia com suas obrigações fiscais e trabalhistas na data de assinatura do acordo, além de prever, em seu estatuto, instrumento de controle social, transparência na gestão da movimentação de recursos e de fiscalização interna, garantia de existência e autonomia de seu conselho fiscal, aprovação das prestações de contas anuais por conselho de direção, precedida por parecer do conselho fiscal.

Para comprovar que está trabalhando com os instrumentos de controle social e de transparência que podem ser acompanhados pelo público a entidade deve relacionar o recebimento e destinação de recursos, formalização dos acordos, valor, prazo de vigência, nome da pessoa física, ou jurídica; elaborar relatórios de gestão e de execução orçamentária, publicar anualmente os balanços financeiros e criar uma ouvidoria, ou órgão similar, encarregado de receber, processar e responder as solicitações relacionadas à gestão.

Para fomentar as atividades de caráter desportivo a proponente obedecerá ao disposto de que trata o art. 3º da Portaria 224, inciso III, que prevê em seu estatuto -, instrumentos de controle, transparência na gestão da movimentação de recursos e de fiscalização interna, e a garantia de existência e autonomia de seu conselho fiscal, como também a aprovação das prestações de contas anuais.

As alterações na Lei Pelé tornam o processo de financiamento de políticas públicas esportivas mais transparente e democrático, e é também uma forma de controlar os recursos públicos com mais rigor. O enquadramento dos estatutos às exigências da portaria é discricionário às entidades, lembrando que a não adequação fará que não possa contar com recursos públicos aos seus projetos, posto que não serão autorizados pelo Ministério do Esporte.

A satisfação formal das exigências previstas nesta portaria por parte do proponente no momento da formalização do acordo ou aprovação do projeto, não exclui a responsabilidade do Ministério do Esporte pela formalização ou aprovação, de promover a fiscalização acerca do efetivo cumprimento dessas exigências ao longo do respectivo período de execução.

Cleide Passos
Ascom - Ministério do Esporte
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BNDES garante estrutura única para treinamento e desenvolvimento da canoagem brasileira




Os principais atletas da canoagem brasileira contam com estrutura de ponta na equipe permanente (Foto: Divulgação/CBCa)Os principais atletas da canoagem brasileira contam com estrutura de ponta na equipe permanente (Foto: Divulgação/CBCa)São 365 dias por ano convivendo, treinando e evoluindo ao lado dos melhores atletas brasileiros. Desde janeiro de 2013, a canoagem brasileira passou a contar com uma estrutura que, até então, era um sonho - reunir no mesmo local uma seleção permanente.  A Academia Brasileira de Canoagem (Abracan) proporciona a 33 atletas um suporte único, pensado e estudado para que os atletas se dediquem integralmente ao esporte.

O trabalho começou como uma experiência nova, sendo o primeiro centro de treinamento completo da modalidade no país. Desenvolvida pela Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa), a academia é patrocinada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com o valor de mais de R$ 3,5 milhões captados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte.

Acompanhe a série de matérias sobre projetos da Lei de Incentivo:

Ministério do Esporte homenageia empresas que mais investiram no esporte


O projeto tem o objetivo claro de preparar e manter a equipe da canoagem, por meio de treinamentos permanentes, além de participações em competições nacionais e internacionais, como explica o gerente administrativo da Abracan, Luciano Moraes. “É um processo de evolução tanto para os atletas quanto para a área técnica e administrativa. Atualmente, temos um contato muito mais próximo entre a administração e os atletas. É um trabalho de longo prazo. Essa é a proposta do nosso patrocinador BNDES, que visa proporcionar o desenvolvimento da canoagem ao máximo possível. Tanto que já estamos preparando os atletas das categorias júnior e sub-23 que irão representar o Brasil nos Jogos Olímpicos de 2020, no Japão”, disse Luciano.   


O projeto é voltado para 33 atletas divididos em duas modalidades: caiaque velocidade e canoa. Os esportistas contam com acomodações, alimentação, transporte, estrutura de treino com raia, remo, embarcações, academia e laboratório científico. Os atletas contam com o suporte de equipe médica com fisioterapeuta, dentista, nutricionista, médico e psicóloga.

A ciência do esporte é outro instrumento utilizado pela Academia Brasileira de Canoagem que ajuda no desenvolvimento da modalidade no país. No laboratório de pesquisa do Centro de Desenvolvimento, o doutor Heros Ferreira faz exames para acompanhar a evolução técnica e biologia dos atletas durante todo o período de preparação para as competições.  


A menos de dois anos dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, a Academia intensifica a preparação dos canoístas de alto rendimento para colocar a canoagem no pódio olímpico. “Aqui estão reunidos os melhores do país. Com os atletas de alto nível convivendo, a competitividade é sempre maior. Eles também têm a oportunidade de participar de pelo menos quatro competições internacionais durante o ano para enfrentar os prováveis adversários que irão enfrentar em 2016”, explica o gerente da Abracan.

Os primeiros dois anos do projeto foram desenvolvidos na raia de Guarapiranga, no Yatch Club Paulista, em São Paulo. Atualmente, a seleção permanente está de mudança para Curitiba. O local de treinamento dos canoístas, a partir de janeiro de 2015, será o Parque Náutico do Iguaçu. Segundo Luciano Moraes, a mudança foi para dar mais tranquilidade aos atletas. “Curitiba é uma cidade mais tranquila. Por ser uma cidade muito grande, movimentada e cara, São Paulo tem muitas distrações para os jovens”, explica.  


OIsaquias conquistou em 2014 o bicampeonato Mundial (Foto: Divulgação/CBCa)Isaquias conquistou em 2014 o bicampeonato Mundial (Foto: Divulgação/CBCa)s frutos dos investimentos começam a ser colhidos. Em 2013, primeiro ano das atividades do projeto, foi histórico para a canoagem brasileira. A dupla Erlon e Ronilson trouxe para o Brasil uma medalha de ouro e outra de prata na terceira etapa da Copa do Mundo de Canoagem Velocidade na Polônia, e ouro do Sul-Americano de Canoagem Velocidade e Paracanoagem no Chile.

Já a medalha de ouro e de prata conquistada por Isaquias Queiroz, no Mundial de Canoagem Velocidade na Alemanha, marcou o ano com resultados inéditos para o Brasil.

Neste ano, o jovem Isaquias Queiroz seguiu fazendo história ao se tornar bicampeão no Campeonato Mundial de Canoagem Velocidade e Paracanoagem 2014, disputado na Rússia. O atleta também conquistou neste ano a medalha de bronze com Erlon de Souza, no C2 Masculino 200m, do mundial.

Prêmio Empresário Amigo do Esporte
No próximo dia 9 de dezembro será a quinta edição da cerimônia do Prêmio Empresário Amigo do Esporte, em São Paulo. O evento é uma homenagem do Ministério do Esporte às empresas e pessoas físicas que mais apoiaram e investiram no esporte nacional por meio da Lei de Incentivo ao Esporte (LIE).

Até o dia da premiação, e durante a cobertura da solenidade, as redes sociais do Ministério do Esporte (Facebook, Google+, Twitter e Instagram) compartilharão histórias e informações sobre a LEI pela hashtag #AmigoDoEsporte.

Regulamentada em 2007, a LIE permite que empresas e pessoas físicas invistam parte do que pagariam de Imposto de Renda em projetos esportivos aprovados pelo Ministério do Esporte. Empresas podem destinar até 1% desse valor e ainda acumular com investimentos proporcionados por outras leis de incentivo. O teto para pessoas físicas é de 6% do IR.

(Foto: Divulgação/CBCa)(Foto: Divulgação/CBCa)


Breno Barros
Ascom – Ministério do Esporte
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Ministério do Esporte homenageia empresas que mais investiram no esporte

 

Atletas e empresários terão encontro marcado no próximo dia 9 de dezembro, no Esporte Clube Pinheiros, em São Paulo, na cerimônia de entrega do Prêmio Empresário Amigo do Esporte 2014. O evento, que chega à quinta edição, é uma homenagem do Ministério do Esporte às empresas e pessoas físicas que mais apoiaram e investiram no esporte nacional por meio da Lei de Incentivo ao Esporte (LIE).

A solenidade homenageia os patrocinadores de projetos desportivos e paradesportivos que apoiaram o desenvolvimento e o fortalecimento do esporte nacional. “Nós procuramos com o prêmio valorizar o empenho das empresas no apoio a projetos esportivos que utilizam a Lei de Incentivo. Acreditamos que o principal legado que a legislação deixa é a aproximação do setor privado com o esporte brasileiro”, ressalta o diretor do departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte do Ministério, Paulo Vieira.

Durante o evento serão entregues 71 prêmios, distribuídos por oito diferentes categorias: Amigo do Esporte; Melhor Amigo do Esporte; Amigo do Esporte de Participação; Amigo do Esporte de Rendimento; Amigo do Esporte Educacional; Dedicação e Incentivo; Amigo do Esporte - Pessoa física; e Melhor Amigo do Esporte no Estado. Estarão presentes personalidades vinculadas ao esporte nacional, entre atletas, dirigentes esportivos e empresários.

A partir desta segunda-feira (24.11), até o dia da cerimônia do Prêmio Empresário Amigo do Esporte (9 de dezembro), o Portal do Ministério do Esporte publica uma série de matérias sobre as ações, projetos e iniciativas desenvolvidas com recursos captados pela lei.


Conhecida como um instrumento extremamente democrático de estímulo ao esporte, a Lei de Incentivo beneficia desde sua criação, em 2007, pessoas de todas as regiões do país e de todas as classes sociais. “É uma lei que atende a todo o Brasil. Temos projetos sendo desenvolvidos, ao mesmo tempo, desde o Acre até o Rio Grande do Sul”, explica o diretor.

Em 2013, por meio dos projetos, mais de 700 mil pessoas foram beneficiadas de forma direta em todo o Brasil, com o investimento de R$ 229,2 milhões, o que representa um aumento de 8% em relação ao ano anterior. A região Sudeste captou 83% dos recursos, seguido pelo Sul (10%), Nordeste (3%), Centro-Oeste (2%) e Norte (2%).

“A Lei de Incentivo ao Esporte é um sonho que virou realidade e a legislação precisa tornar-se permanente. Precisa ser uma lei que não apenas transforma o esporte brasileiro por um período, mas que transforme para sempre a área esportiva”, analisa Paulo Vieira.


Regulamentada em 2007, a Lei de Incentivo ao Esporte permite que empresas e pessoas físicas invistam parte do que pagariam de Imposto de Renda em projetos esportivos aprovados pelo Ministério do Esporte. Empresas podem destinar até 1% desse valor e ainda acumular com investimentos proporcionados por outras leis de incentivo. O teto para pessoas físicas é de 6% do IR.



Breno Barros
Ascom – Ministério do Esporte
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Inscrições para o EaD do Esporte da Escola terminam domingo

As inscrições para a próxima turma do Curso de Extensão Esporte da Escola – EaD (Ensino a Distância) terminam no domingo (16.11). O curso serve para aprimorar as vivências teóricas e práticas sobre esporte. As aulas começam nesta segunda (17) e vão até o dia 8 de novembro.

Confira abaixo como se inscrever:

 

Ascom - Ministério do Esporte
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Secretário Ricardo Cappelli confere em Palmas a preparação para os Jogos Mundiais Indígenas

O secretário Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social do Ministério do Esporte, Ricardo Cappelli, participou nesta quarta-feira (12.11), na cidade de Palmas, de reunião de integração e apresentação do planejamento da primeira edição dos Jogos Mundiais Indígenas. Do encontro, em que também estiveram presentes o prefeito de Palmas, Carlos Amastha, e o secretário extraordinário dos Jogos, Hector Franco, Cappelli declarou-se otimista e enfático ao conferir o andamento de todas as etapas da realização do evento programado para acontecer em setembro de 2015, na capital tocantinense.  “Saio convencido de que será um grande sucesso a primeira edição dos Jogos Mundiais Indígenas”, disse.

O assessor de Políticas Esportivas Indígenas, Rivelino Macuxi, e o diretor o Comitê Intertribal, Carlos Terena, também participaram do encontro. Houve apresentação de projetos de comunicação e arquitetônicos das obras, além da implantação da Vila dos Jogos. A criação de uma agenda conjunta entre a prefeitura e governo federal, por meio da Embratur, para divulgação dos jogos em eventos nacionais e internacionais, e uma proposta de calendário de eventos a serem realizados em Palmas com a temática indígena durante todo o ano de 2015 - mostras de cinema, exposições entre outros - também foram discutidas.

O grupo também visitou a Escola de Tempo Integral (ETI), do Setor Bertaville, e ficou impressionado com a estrutura física. Carlos Terena destacou que o lugar “tem uma estrutura física muito boa e poderá alojar parte dos atletas estrangeiros”. Já Ricardo Cappelli afirmou que as ETIs “são estruturas belíssimas que são referências para educação no Brasil e atendem plenamente a realização dos Jogos  Mundiais  Indígenas”.

“É a primeira vez que o secretário vem a Palmas, já que as demais reuniões foram realizadas em Brasília. É muito importante esse acompanhamento para estarmos afinados com o governo federal, para que eles conheçam todas as medidas que temos tomado para viabilizar os jogos. Estamos muito confiantes com todo o processo”, agradeceu o prefeito Carlos Amastha.

Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação

Para o mundial indígena são esperadas etnias de 30 países e a participação de cerca de dois mil atletas guerreiros. Entre as instalações a serem implantadas na aldeia do mundial indígena estão alojamento das etnias brasileiras, Oca Digital e dos Saberes, praça de alimentação com comidas típicas, refeitório, museu do índio e feira de artesanato. Instalações esportivas, como campo de beisebol, raia olímpica e arena.

Carla Belizária
Ascom – Ministério do Esporte
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Atletas do Esporte da Escola participam dos Jogos da Juventude neste domingo

Os atletas Gabriel Pereira e Tatiana Silva durante treino para os Jogos Escolares em João Pessoa (Foto: Francisco Medeiros)Os atletas Gabriel Pereira e Tatiana Silva durante treino para os Jogos Escolares em João Pessoa (Foto: Francisco Medeiros)
 
Tatiana Silva, 17 anos, e Gabriel Pereira, 16, moram em Igaci (AL). Os dois estão em João Pessoa cheios de expectativa para disputar os Jogos Escolares da Juventude neste domingo (09.11), quando serão as provas de 3000m do atletismo, a categoria deles. A aluna é beneficiada do programa Esporte da Escola, uma parceria do Segundo Tempo com o Mais Educação, do MEC. O estudante não é mais contemplado porque está no ensino médio, mas foi até o ano passado, e está na capital paraibana por causa do programa. 
 
A rotina dos dois atletas é parecida. Como estudam à tarde, ambos acordam bem cedo e seguem à casa do professor Charles Anderson, treinador da dupla. Os treinos são feitos em seis dias da semana, dividindo-se em dois dias de musculação em academia, dois de corrida e dois de subida até o Morro do Cruzeiro, um ponto local. 
 
A paixão de Gabriel pela corrida começou na escola, a partir de uma desafio lançado pelo professor Charles, que propôs a prática de uma modalidade diferente do futebol em um determinado dia - o atletismo. “Professor, o que é isso?”, indagou o menino. “É uma corrida, e quem der mais voltas no pátio, vence”, disse Charles. Gabriel venceu e desde então não parou, com o objetivo em mente de ser “alguém na vida.” 
 
Ele chegou em primeiro lugar na prova de 3000m nos Jogos Estudantis de Alagoas, levou a medalha de ouro, mas a organização do evento retirou-lhe a medalha porque o aluno não apresentou o documento de identidade no prazo exigido pela competição. Frustrado, chorou bastante, pensou em desistir, mas voltou atrás, sempre incentivado pelo mestre. “Meu objetivo nos Jogos é ser campeão brasileiro, levar uma medalha para Alagoas para depois conseguir minha Bolsa-Atleta, e ajudar minha família e a mim mesmo”, diz.
 
A mais tímida da dupla, Tatiana começou a correr aos 11 anos, em volta do campo da escola. Ao perceber o talento da garota, o professor começou a inscrevê-la em competições e os resultados foram aparecendo. A atleta já foi tricampeã estadual, e nos Jogos Escolares de Belém, em 2013, ficou em 11º lugar, mesmo tendo competido com o pé cortado. “Espero vencer e levar a medalha dos Jogos. Espero muito ganhar”, afirma, entusiamada.
 
Os dois atletas moram em uma região de pobreza, extrema, na zona rural. Gabriel, por exemplo, sai de casa às 5h da manhã, percorre 13km de bicicleta, até chegar à casa do professor Charles. As principais ameaças para os jovens são criminalidade, tráfico de drogas e prostituição. “A gente tenta fazer a diferença na vida desses meninos que vivem em áreas de risco social”, aponta o treinador.
 
Ele ressalta que o apoio do Esporte da Escola é fundamental. “Antes os meninos corriam na rua descalços, não tinham tênis. Hoje a gente tem esse apoio, com professor e material esportivo. São alunos de baixa renda, a maioria depende do Bolsa Família, e esse programa (Esporte da Escola) pode ajudar a mudar a vida deles, permitindo-lhes tornar-se atleta, professor de educação física ou médico, o que eles decidirem”, acentua. “Já o programa Atleta na Escola possibilita a participação dos estudantes nas etapas que levam à competição nacional”, acrescenta.
 
Esporte, escola e inclusão
O programa Esporte da Escola permite o acesso à prática esportiva a todos os alunos das escolas públicas da educação básica, iniciando o atendimento com as escolas que participam do Programa Mais Educação. Além disso, promove a inclusão, minimizando as desigualdades e qualquer tipo de discriminação por condições físicas, sociais, de raça, de cor ou de qualquer natureza que limitem o acesso à prática esportiva.
 
 
Emília Andrade, de João Pessoa
Ascom – Ministério do Esporte
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Secretário Cappelli participa em Salvador de capacitação do Segundo Tempo para comandantes das Forças Armadas

Foto: DivulgaçãoFoto: DivulgaçãoSocializar as experiências bem-sucedidas, prestar contas das ações e dos recursos recebidos, e apontar perspectivas do Programa Segundo Tempo (PST)/Forças no Esporte para 2015 são os objetivo da primeira capacitação gerencial dirigida a 140 comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica, cujas Organizações Militares executam o Programa Segundo Tempo/Forças no Esporte, atendendo a 15 mil estudantes no Brasil. O evento, realizado nesta terça e quarta-feira (04 e 05.11), em Salvador, contou com a presença do secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Ricardo Cappelli.

Em seu discurso, Cappelli elogiou as iniciativas e o trabalho esportivo extraordinário desenvolvido pelas unidades militares junto ao programa de inclusão social do Ministério do Esporte, sinalizando o fortalecimento do convênio. “A parceria com as Forças Armadas é estratégica para ampliar o acesso ao esporte nos diversos estados e atuar diretamente na formação dos brasileirinhos e das brasileirinhas, construindo, junto a eles, conhecimentos sobre o Brasil, suas riquezas e desafios”, afirmou.

A declaração do secretário nacional vem ao encontro dos anseios do Ministério da Defesa, que incluiu recentemente o Programa Segundo Tempo/Forças no Esporte em seu Plano de Gestão Estratégica de ações. A pasta militar tem como meta alcançar 16 mil alunos em 2015 e em 2016, 20 mil.

Para diretora de Políticas Intersetoriais da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis), Andréa Ewerton, também presente no encontro, “o ponto alto dessa parceria é a capacidade de articulação que o Ministério da Defesa executa em diversos locais onde vem implementando o programa.”

O subcomandante de Operações Terrestres, general de divisão Eduardo José Barbosa, o  comandante da Universidade da Força Aérea e presidente da Comissão de Desporto da Aeronáutica, major-brigadeiro do ar João Paulo Cury, também participaram da cerimônia. A programação do evento inclui a apresentação de boas experiências em gestão e do projeto-piloto de adesão ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) executado pela Defesa e suas particularidades.

Carla Belizária
Ascom - Ministério do Esporte
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Gestores públicos se reúnem em Brasília para acelerar construção de Centros de Iniciação ao Esporte

Foto: Paulino MenezesFoto: Paulino MenezesCom representantes de 131 prefeituras de todo o país, realizou-se nesta terça-feira (4.11), em Brasília, uma reunião entre gestores públicos dos Centros de Iniciação ao Esporte (CIEs) e responsáveis por projetos do Ministério do Esporte e também da Caixa Econômica Federal. O principal objetivo foi aproximar os participantes, visando a acelerar o processo de liberação de recursos para execução das obras.

Por meio do PAC2 (Programa de Aceleração do Crescimento), R$ 967 milhões do Orçamento da União foram reservados para projeto e construção de 285 CIEs em 269 municípios de todas as regiões brasileiras. Foram projetados três módulos distintos, com quadras multiuso e um deles com um minicomplexo de atletismo, para que as prefeituras escolhessem, também em acordo com o terreno disponível.

Os espaços permitem a formação de atletas de 13 esportes olímpicos (atletismo basquete, boxe, handebol, judô, lutas, tênis de mesa, taekwondô, vôlei, esgrima, ginástica, badminton e levantamento de peso), um não olímpico (futsal) e seis paraolímpicos (esgrima em cadeira de rodas, halterofilismo, judô, tênis de mesa, vôlei sentado e goalbol).

Depois de apresentações pela manhã, a tarde foi reservada para esclarecimentos de dúvidas com engenheiros e arquitetos do Ministério do Esporte que atuam na implantação dos CIEs.

Seleção
O Ministério do Esporte recebeu mais de 500 propostas de cidades interessadas nos CIEs e 285 foram selecionadas. O secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento, Ricardo Leyser destacou que o sucesso da primeira implantação abre perspectiva para que os CIEs continuem no PAC2, “para que se abram chamadas até todo ano”, equipando o país na questão esportiva e “combatendo os mais pessimistas.”

Para esse sucesso, disse, é preciso cuidado para não se utilizar material inferior, por exemplo, em obras que têm medidas oficiais, e cumprir prazos. É o caso da entrega do projeto de adequação (depois de fundação, sondagem e implantação, podem ser necessárias adaptações) do CIE à Caixa, até 21 de novembro. O projeto é indispensável para que as fases seguintes, de licitação e construção, tenham sequência.

“Não é obrigatório, mas recomendo às prefeituras que façam foco em dois, três esportes, com os quais a cidade tenha afinidade, para que também sejam facilitadas parcerias com confederações quanto à parte técnica e de equipamentos”, disse Leyser. Segundo ele, em paralelo às obras, outras tarefas devem ser realizadas pelos gestores, como descrição das atividades propostas, contratação de profissionais, compra de material, formatação de calendário e planejamento de custos de operação e manutenção.

“Com a eleição do Rio de Janeiro para os Jogos Olímpicos de 2016, invertemos o processo. Passamos do alto rendimento para o desenvolvimento de base. Os CIEs passam a fazer parte da Rede Nacional de Alto Rendimento e podemos fazer pontes com programas como Atleta na Escola, Segundo Tempo, além das confederações e federações”, disse Leyser.

No caso do atletismo, por exemplo: 168 prefeituras optaram pelo módulo que tem o minicomplexo que pode receber crianças surgidas em escolas. Até 2016, lembrou o secretário, serão em torno de 50 pistas de atletismo pelo país, muitas em universidades federais, que podem absorver talentos desenvolvidos nos CIEs. “Assim, teremos um caminho para o atleta, de começo e desenvolvimento, para o profissionalismo.”

Também participaram do encontro João Luiz dos Santos, representando o ministro do Esporte, Aldo Rebelo; pela Caixa, o superintendente nacional de Transferência de Recursos Públicos, Júlio César Paixão Lopes, e o coordenador geral de Programas Estratégicos do Governo, Luiz Alberto Nozaki Sugahara, além do diretor do Departamento de Infraestrutura do Esporte do Ministério, Dennis Zacchi, e sua equipe de engenheiros e arquitetos.

Denise Mirás
Ascom - Ministério do Esporte
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Projetos esportivos atenderão 900 crianças em quatro cidades paulistas

O Projeto Futuro Olímpico Guaíra, no interior de São Paulo, foi lançado no início do mês de outubro, com núcleo avançado na cidade de Orlândia. A ação vai beneficiar 900 crianças, adolescentes e jovens, com aulas gratuitas em 18 modalidades esportivas. O projeto é fruto de uma parceria entre o Instituto Oswaldo Ribeiro de Mendonça (IORM), Associação de Basquete do Alto Tietê (ABAT), com recursos captados pela Lei de Incentivo ao Esporte (LIE).

Jovens e crianças prestigiam o laçamento do projeto esportivo no interior de São Paulo  (Foto: Divulgação)Jovens e crianças prestigiam o laçamento do projeto esportivo no interior de São Paulo (Foto: Divulgação)Estiveram presentes ao lançamento do projeto, a presidente do IORM, Josimara Mendonça, o atleta do vôlei olímpico brasileiro e padrinho de honra, Gilberto Godoy (o Giba), e o diretor presidente da comissão Técnica da Lei de Incentivo ao Esporte, Paulo Vieira. O projeto assistirá adolescentes em diversas modalidades esportivas, permitindo o ingresso de alunos de ambos os sexos, a partir dos sete anos de idade. As aulas começarão ainda este mês, no sistema de contraturno escolar.

Em Guaíra estão sendo oferecidas aulas nas modalidades de atletismo, basquetebol, capoeira, ciclismo, damas/xadrez, futebol de campo, futsal, handebol, jiu-jitsu, karatê, taekwondo, natação, skate, tênis de mesa, vôlei de praia e voleibol. As modalidades serão desenvolvidas nos núcleos Grêmio Recreativo Esportivo Colorado, Associação Atlética Banco do Brasil (AABB), Associação Nipo Brasileira, Academia Água Viva que cederá piscinas aquecidas para os atletas de alto rendimento e em quatro núcleos da Prefeitura de Guaíra.

Todos os projetos esportivos administrados por parcerias fazem parte do Fábrica de Esporte – resultado da união de empresas privadas, poder público e do terceiro setor. Muitos dos projetos não fazem parte da ação direta exclusiva do Instituto.

O Instituto Oswaldo Ribeiro de Mendonça é o colaborador na gestão do Programa Atleta do Futuro, que acontece nas cidades paulistas de Guaíra e Ipuã. O Atleta do Futuro Ipuã atende a cem alunos nas modalidades de handebol e natação. Em Guaíra, serão 840 alunos nas modalidades de futsal, futebol, natação, vôlei e judô.
 
Outras ações
Com apoio da Prefeitura de Guaíra e da usina Colorado, Eu vivo Esporte de Guaíra é um programa que oferece aulas gratuitas de vôlei e basquete a 240 crianças e adolescentes. Outro programa, o Judô Branco Zanol, também oferece aulas gratuitas a 58 crianças e adolescentes no Grêmio Recreativo e Esportivo Colorado.

Lançado no início deste ano, o Futuro Olímpico Miguelópolis oferece aulas gratuitas de basquete, vôlei, natação, futsal e ciclismo. O projeto já é um sucesso e conta com a participação de 400 alunos. Na cidade de Ipuã, o projeto Eu vivo Esporte, também lançado este ano, já beneficia 120 crianças e jovens, alunos da rede municipal de ensino. O projeto conta com aulas gratuitas de vôlei e basquete. Todas as ações contam com recursos captados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte.

Cleide Passos
Ascom - Ministério do Esporte
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Marinha do Brasil inicia alunos do Segundo Tempo na corrida de orientação

Modalidade praticada pelos atletas militares do Exercito, Marinha e Aeronáutica, a corrida de orientação segue a linha da preservação ambiental e tem como campo de jogo matas, florestas e parques ecológicos. Durante as provas, os atletas usam bussola e mapas e chip eletrônico nos dedos para demarcação do tempo. Para despertar o interesse da modalidade junto aos estudantes beneficiados, algumas iniciativas ao longo dos quartéis e unidades militares do País já começaram. Uma delas aconteceu no último sábado (18), no Rio de Janeiro. Mais de 10 alunos do Segundo Tempo moradores do complexo das favelas da Maré, Ramos, Duque de Caxias, Marechal Hermes, Bananal e Bancários, e da periferia de Nova Iguaçu participaram do 1º Campeonato Sprint de Orientação da Marinha do Brasil, no Complexo Naval (CNAB).

“A orientação é um esporte que proporciona aos praticantes o exercício da iniciativa, da coragem, a determinação, o raciocínio lógico e o espírito esportivo, além dos benefícios inerentes da prática de uma atividade física”, explica o comandante José Ferreira de Barros, coordenador-geral da parceria PST/Forças no Esporte, designação dada ao convênio do programa de inclusão do Ministério do Esporte com o Ministério da Defesa e apoio do Ministério do Desenvolvimento e Combate a Fome. O programa atende 15 mil estudantes, distribuídos em mais de 130 organizações militares e contam com atendimento médico e odontológico, reforço escolar e alimentação.

Para difundir a prática do esporte e descobrir novos talentos, será lançada ainda neste ano a Copa de Inclusão Social do Programa Segundo Tempo - Forças no Esporte. O evento deve acontecer durante a quarta edição da Copa Nordeste de Orientação (Copane), entre os dias 5 e 7 de dezembro, em Maceió.

Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação

Como parte integrante da segunda etapa do primeiro Campeonato Metropolitano de Orientação do Rio de Janeiro, a competição de sprint é exclusiva de equipes de atletas militares e civis. “Pela primeira vez um projeto social participou desse tipo de prova. A presença de alunos do Segundo Tempo atendidos pelo Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (Cefan) foi idealizada pelo comandante Igreja e visa a  composição da equipe brasileira que irá disputar futuras com competições internacionais”,  informa o comandante Barros.

Carla Belizária
Ascom - Ministério do Esporte
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Capacitação presencial auxilia gestores do Programa Segundo Tempo

Capacitação presencial do Segundo Tempo em Brasília (Foto: Francisco Medeiros)Capacitação presencial do Segundo Tempo em Brasília (Foto: Francisco Medeiros)Ao agradecer nesta terça-feira (21.10), em Brasília, a presença dos participantes e selar o compromisso de executar o Segundo Tempo em 13 estados brasileiros, o diretor de Gestão de Programas, Randal Farah, reafirmou, para cerca de 70 gestores presentes na Capacitação Gerencial do programa, a importância da aproximação dos entes parceiros com o Ministério do Esporte, na busca de soluções conjuntas para a consecução de projetos e a aplicação das iniciativas. 
 
“Encontros presenciais como este auxiliam na formação de gestores e coordenadores, que passam a utilizar corretamente as ferramentas e técnicas para o gerenciamento dos programas, cumprindo as normas vigentes e fazendo com que os entes parceiros - municipais, estaduais, federais ou universidades - sejam beneficiados no processo de implantação e efetivo início das atividades, com impacto positivo na prestação de contas e no atendimento aos beneficiários”, explicou Randal. Para ele, a adoção de todos os procedimentos técnicos de modo ideal acelera o início da execução do PST, autorizado pela Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis), fato que pode ocorrer ainda em 2014.
 
O segundo e último dia de Capacitação Gerencial do Programa Segundo Tempo foi de esclarecimento de dúvidas sobre a funcionalidade do Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse do Governo Federal (Siconv). Na oportunidade, coordenadores-gerais, pedagógicos e técnicos administrativos aprenderam acerca execução de convênios. Questões relativas a prazos e procedimentos em decorrência de expiração de senhas, possibilidade de usar recursos, alimentação de sistema e diferenças de ajuste  estavam entre a maioria da ponderações, esclarecidas pelo palestrante Diego Tonietti. 
 
Para o coordenador-geral da parceria com a prefeitura de Fortaleza, Igor Pinheiro, o compartilhamento das experiências e as orientações da equipe do Ministério do Esporte possibilitam avanços na gestão pública de programas e de projetos. A parceira beneficia 2,5 mil estudantes em 25 núcleos na capital cearense. “O atendimento presencial feito pelos técnicos da pasta esclareceu bastante as dúvidas que tínhamos”, disse o educador.
 
“O Esporte Educacional que queremos é aquele que transforma a realidade das crianças. O esporte não vai salvar todos, mas se a gente quiser iremos fazer uma mudança significativa graças a capacitações como esta, que orientam o profissional e o conscientizam fazendo com que ele vista a camisa do combate à exclusão”, professor Amauri Aparecido Bassoli de Oliveira, coordenador pedagógico nacional do PST.
 
Os participantes da capacitação gerencial atuam em 48 convênios. Entre os parceiros estão prefeituras municipais e governos de Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e São Paulo.
 
Carla Belizária
Ascom - Ministério do Esporte
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Lei de Incentivo: Vanderlei Cordeiro transmite valores olímpicos a jovens de Campinas (SP)

Vanderlei Cordeiro de Lima transmite valores olímpicos aos jovens de Campinas  (Foto: Contrapé/Divulgação)Vanderlei Cordeiro de Lima transmite valores olímpicos aos jovens de Campinas (Foto: Contrapé/Divulgação)A medalha Pierre de Coubertin é a maior honraria concedida pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) a um atleta. Destinada a pessoas que demonstram elevado grau de esportividade e espírito olímpico durante a disputa das Olimpíadas, o Brasil está no grupo restrito de países que conta com um atleta agraciado com a homenagem:  o ex-maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima.

De boia-fria no interior do Paraná ao pódio Olímpico em Atenas 2004. O esporte foi a grande escola de Vanderlei Cordeiro. Fora das competições oficiais, o espírito olímpico que acompanhou a trajetória esportiva do ex-maratonista é transmitido agora a crianças e adolescentes da cidade de Campinas, no interior de São Paulo. Com idade entre 11 e 18 anos, eles têm a oportunidade de experimentar a prática lúdica do atletismo, aliada às atividades educativas e culturais promovidas pelo Instituto Vanderlei Cordeiro de Lima (IVCL). A ação é desenvolvida por meio de recursos captados pela Lei de Incentivo ao Esporte.

Dez anos depois de entrar para a história do esporte mundial, quando liderava com folga a maratona dos Jogos Olímpicos de Atenas e foi agarrado por um fanático religioso, Cordeiro continua despertando nas pessoas o interesse pelos valores ligados ao desenvolvimento pessoal. O trabalho promovido pelo Instituto é a concretização do sonho do ex-atleta de retribuir tudo o que o esporte proporcionou em sua vida.

(Foto: Divulgação)(Foto: Divulgação)

Criado em 2007, o Instituto utiliza desde 2010 recursos captados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. A entidade atende 230 crianças para desenvolver o talento no atletismo, em corridas de velocidade, meio-fundo, fundo, saltos e arremessos, dando oportunidade para que o jovem possa se revelar tanto atlética como socialmente, contribuindo assim para o desenvolvimento do atletismo regional e nacional.

Atualmente, as atividades funcionam nas dependências da Faculdade de Educação Física da Universidade Estadual de Campinas. A escolinha de atletismo, conhecida como Orcampi, atende crianças vindas de escolas públicas da Região Metropolitana de Campinas.

Em conformidade com a missão educativa da entidade, entrelaçando-se à ação pedagógica, o jovem encontra a oportunidade de participar de minicursos e de oficinas, oferecidos em módulos mensais ou bimestrais, para que possam identificar suas habilidades e desenvolver competências, como: artesanato; informática; idiomas; literatura; música; e dança.

(Foto: Divulgação)(Foto: Divulgação)

Breno Barros
Ascom - Ministério do Esporte
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Capital federal é palco de capacitação do Segundo Tempo implantado em 13 estados

Capacitação gerencial do Programa Segundo Tempo, em Brasília (Foto: Paulino Menezes)Capacitação gerencial do Programa Segundo Tempo, em Brasília (Foto: Paulino Menezes)Brasília recebe nesta segunda e terça-feira (20 e 21.10), a capacitação gerencial do Programa Segundo Tempo (PST). Participam da formação, realizada no St. Peter Hotel, cerca de 70 profissionais do programa, entre coordenadores-gerais, pedagógicos, técnicos administrativos e interlocutores do Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse do Governo Federal (Siconv).
 
Os participantes do curso atuam em 48 convênios. Entre os parceiros estão prefeituras municipais e governos de Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará,  Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco,  Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e São Paulo.
 
A formação presencial tem por objetivo orientar e esclarecer os procedimentos de implantação e estruturação das ações necessárias para que o convênio receba a ordem de início, bem como a execução física e financeira, com alimentação do Siconv. Trata-se e uma sinalização no formato de autorização, dada pela Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (Snelis), para que as entidades parceiras (prefeituras municipais, governos estaduais e federal e universidades) possam iniciar efetivamente o atendimento do programa.
 
Durante a abertura, a diretora  de Politicas e Programas Intersetoriais da Snelis, Andréa Ewerton, deu as boas- vindas aos participantes. Em seu discurso, a gestora defendeu a necessidade de se ampliar o atendimento com qualidade. “Acreditamos que a formação para os gestores e para os professores e monitores que atuam em nossos programas sociais  é essencial e estruturante.  O papel dos estados e municípios após a captação do recurso junto ao Ministério do Esporte é garantir a correta execução dos programas e a qualidade do atendimento à população”, disse Andréa.
 
Durante o encontro serão tratadas as demais ações que compõem o programa, como capacitação pedagógica, acompanhamento administrativo e pedagógico. Também entram na pauta os  sistemas de controle e monitoramento, entre eles o do ministério e o Siconv.
 
“A capacitação gerencial é essencial para que o parceiro tenha uma visão ampla do programa e proporcione uma boa execução e, em especial, um atendimento qualificado aos beneficiados”, explicou Claudia Bernardo, a coordenadora-geral de Integração de Políticas e Programas Intersetoriais.
 
Carla Belizária
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Estudantes gaúchos de Cachoeirinha comemoram o Dia da Criança em parque de diversões

Foto: DivulgaçãoFoto: DivulgaçãoA garotada gosta mesmo é de brincar. Por isso, nada melhor do que comemorar o Dia da Criança num parque de diversões. Essa foi a forma bastante original que o município gaúcho de Cachoeirinha, cidade da região metropolitana de Porto Alegre, encontrou para festejar a data com os mil estudantes carentes do Programa Segundo Tempo (PST), beneficiados na parceria entre o Ministério do Esporte e a prefeitura municipal.

A atividade contou com dobradinha local da Secretaria de Esporte e Lazer, comandada pelo secretário Valdir Mattos, e da direção do Planet Park. O parque de diversões abriu suas portas exclusivamente para a juventude contemplada nos 10 núcleos do Segundo Tempo.

Um detalhe fez a diferença. A maioria das crianças e adolescentes carentes atendidos pelo programa de inclusão social do ministério jamais esteve em um local tão cheio de opções de brincadeiras, com brinquedos nunca imaginados.

Mais do que praticar as modalidades esportivas de que tanto gostam no PST, como futebol americano, futsal, basquete, vôlei, taekwondo e capoeira, o dia foi de brincar numa infraestrutura de lazer e recreação, com cerca de 12 brinquedos. Para isso, bastou a garotada desembarcar dos ônibus cedidos pela Secretaria de Esporte e Lazer e ter o “passaporte” liberado. Uma marca de carimbo na mão foi a senha de acesso, com direito a lanche, balinhas e doces.

Não faltaram roda gigante, minhocão, barco viking, camicase e carrinho bate-bate. Novidade e oportunidade única que fizeram os olhos de meninos como o estudante Paulo Araújo, 11 anos, do núcleo da escola estadual Mário Quintana, brilhar de tanta felicidade. “Esse foi o dia mais legal da minha vida”, disse o garoto, eufórico, ao revelar que jamais estivera em um parque de diversões.

“Nós, que temos uma condição de vida bem melhor do que a de nossos alunos, não temos ideia da dimensão da alegria e da satisfação que eles sentiram ao estar num local que é o sonho de brincadeira de todas as crianças”, disse o coordenador de núcleo da escola estadual Mário Quintana, professor Wagner Rossoni.

Em Cachoeirinha, dois outros colégios funcionam como núcleos do PST: o Guimarães Rosa (estadual) e o Jardim do Bosque (municipal). As demais unidades de atendimento estão em associações comunitárias e em praças e espaços públicos.

Para o coordenador pedagógico do PST/Cachoeirinha, Fábio Rodrigues, o programa é uma ferramenta esportiva e uma forma saudável de ocupar a mente da garotada, evitando que a mesma “faça besteira pelas ruas”. Ele explica:“Estando as crianças ocupadas com o esporte e o lazer, garantimos que elas cresçam saudáveis, longe do perigo urbano, como drogas, alcoolismo e prostituição”.

Carla Belizária
Ascom – Ministério do Esporte
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