Ministério do Esporte Ministério cria comissões de trabalho no Tocantins para receber os Jogos Indígenas
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Organizado pelo Comitê Intertribal Indígena, os Jogos dos Povos Indígenas têm o seguinte mote: “O importante não é competir, e sim, celebrar”. A primeira edição dos jogos ocorreu em 1996 e tem como objetivo a integração das diferentes tribos, assim como o resgate e a celebração dessas culturas tradicionais.


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Ministério cria comissões de trabalho no Tocantins para receber os Jogos Indígenas

Na data em que se comemora o Dia Internacional dos Povos Indígenas, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU) - 9 de agosto - o estado de Tocantins lançou os 11º Jogos dos Povos Indígenas, com duas cerimônias diferenciadas. A primeira, a oficial, foi em Palmas, no Palácio Araguaia, sede do governo do estado do Tocantins, e contou com a presença da secretária de Desenvolvimento de Esporte e de Lazer, do Ministério do Esporte, Rejane Penna. Os Jogos acontecerão de 8 a 15 de outubro, na Ilha de Porto Real, na cidade de Porto Nacional.

Ao destacar a satisfação em realizar mais uma edição dos jogos, a secretária falou sobre a importância do evento para os públicos índio e não índio presentes ao auditório do palácio de governo. "Os Jogos Indígenas são muito emblemáticos, pela visibilidade que dão ao esporte e ao lazer e por suas práticas esportivas e tradicionais da cultura indígena."

Rejane anunciou a formação de sete comissões preparadoras das competições esportivas e tradicionais da cultura indígena: Trabalho interinstitucional; Transporte, alimentação, recepção e hospedagem; Infraestrutura e ambientação; Programação; Comunicação, divulgação e cerimonial; Fórum social indígena, documentação e avaliação; e Saúde e segurança.

O anfitrião, secretário estadual da Juventude e dos Esportes, Olyntho Neto, representante do governador Siqueira Campos, disse estar confiante no empenho dos governos federal, estadual e municipal para fazer a melhor edição da história. Ele destacou o apoio que teve em Brasília do senador Vicentinho Alves (PR-TO), responsável pela intermediação da escolha de Tocantins para sediar o evento. Em seguida, o secretário assegurou que o desafio será uma excelente oportunidade de liderança e trabalho coletivo: "Vamos mostrar a força da juventude indígena".

Etnias
O presidente do Comitê Intertribal Memória e Ciência Indígena, Marcos Terena, a prefeita de Porto Nacional, Tereza Martins, e Justiniano Sawrepte, ancião da Aldeia Zé Brito, da Terra Indígena Xerente - representando os povos indígenas do Tocantins -, estavam entre as autoridades presentes. Atualmente, o Tocantins conta com oito etnias: Karajá da Ilha, Karajá de Xambioá, Apinajé, Krahô, Xerente, Javaé, Atikum e Pankararu. As duas últimas vieram do sertão da Bahia e de Pernambuco, respectivamente, e não têm território.

Os Krahô-Kanela, descendentes dos povos Krahô (Tocantins) e Kanela (Maranhão), estão em fase de formação e são reconhecidos como um povo pela Funai - têm território reconquistado na antiga terra Indígena Krahô-Kanela.

Rito da bênção
A segunda cerimônia de lançamento dos Jogos Indígenas foi a espiritual. Em respeito aos costumes indígenas, houve um ritual realizado pelos índios Javaé. Um pajé abençoou a ilha que será transformada, em breve, em território indígena, com a chegada dos Jogos. Eles cantaram, dançaram e invocaram os deuses, pedindo pelo sucesso do evento em que os índios poderão rever seus parentes.

Carla Belizária
Foto: Comitê Intertribal/Divulgação
Ascom - Ministério do Esporte
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