Ministério do Esporte Últimas Notícias
Ir para conteúdo 1 Ir para menu 2 Ir para a busca 3 Ir para o rodapé 4 Página Inicial Mapa do Site Ouvidoria Acessibilidade MAPA DO SITE ALTO CONTRASTE ACESSIBILIDADE

|   Ouvidoria   |

 
Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

Informações:  (61) 3217-1875E-mail:O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

                          

Encontro Nacional de Recreação e Lazer será realizado em Natal

Com o tema “Políticas Públicas de Lazer”, a 28ª edição do Encontro Nacional de Recreação e Lazer (Enarel) será realizada de 15 a 18 de novembro, no Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), em Natal. O evento, que conta com investimento e apoio do Ministério do Esporte, pretende ressaltar a importância das atividades que compreendem os diversos segmentos do lazer, assim como afirmá-lo como instrumento fundamental para a formação integral do cidadão.

“Nossa missão, acima de tudo, é minimizar a distância entre a realidade social e a comunidade acadêmica, além de requerer a participação e o envolvimento da comunidade em ações de exercício profissional”, explica o coordenador-geral do Enarel 2016, Gustavo André de Brito.

O Enarel 2016 terá programação ampla, com apresentações de trabalhos científicos, oficinas, conferências, debates e programação cultural. As 600 vagas são voltadas a profissionais que atuam nos mais variados setores de lazer e aos estudantes que integram o perfil acadêmico ou que tenham interesse por essa área do conhecimento.

“As vagas estão praticamente esgotadas. Essa procura representa a grandeza e a dimensão do evento. É uma felicidade receber no Rio Grande do Norte gente do Brasil inteiro interessada em compartilhar experiências e proliferar ainda mais nosso potencial de atividades e possibilidades ligadas ao lazer”, conta Gustavo André.

O Enarel vai subsidiar, simultaneamente, mais dois eventos com objetivos similares ao tema escolhido para a edição. Trata-se do 1º Encontro Internacional de Políticas Públicas em Esporte e Lazer da Rede Cedes (Enippel), também com recursos do Ministério do Esporte, e o 6º Congresso Nordeste de Ciência no Esporte (Conece). Para o coordenador-geral, a parceria enriquece o segmento, agrega valor e rende novas diretrizes. “Nós esperamos que essa parceria seja frutífera para todos os eventos na agenda da área, bem como um maior fortalecimento nos estudos do esporte e do lazer nas diversas instituições públicas do Rio Grande do Norte”, argumenta Brito.

A primeira edição do Enarel foi em 1989, após a viagem de um grupo de educadores e pesquisadores do campo do lazer e da recreação para a Colômbia. Nos três primeiros anos, o evento foi promovido em Brasília e, a partir de 1992, passou a ser pluralizado para outras regiões, assumindo um caráter independente e desenvolvendo assuntos em torno da relevância do lazer, como a diversidade cultural, recreação, inclusão, ética, trabalho, educação, meio ambiente. “Outros eventos desse porte têm uma instituição específica por trás. O Enarel não, nosso diferencial é que temos a vontade de construir um espaço privilegiado para estudo e atuação no lazer. E tudo isso livre de amarras institucionais. Essa característica nos presenteia com um característica completamente democrática”, diz o professor Gustavo Brito.

Confira abaixo a programação completa do Enarel 2016: http://eventos.ifrn.edu.br/enarel2016/

Valéria Barbarotto
Ascom - Ministério do Esporte

João Pessoa sedia Jogos Escolares pela sexta vez e se beneficia com investimentos

Foto: Wander Roberto/Exemplus/COBFoto: Wander Roberto/Exemplus/COB

João Pessoa, na Paraíba, recebe até o próximo dia 19 os Jogos Escolares da Juventude pela sexta vez. Com isso, torna-se a cidade que mais vezes foi sede da maior competição esportiva escolar do país. Em 2016, a capital paraibana foi a anfitriã das duas etapas nacionais e vem se beneficiando do investimento econômico e das instalações esportivas.

Neste ano, a capital paraibana ultrapassou Poços de Caldas (MG) como a cidade que mais vezes sediou os Jogos Escolares da Juvetude. Ao longo das duas etapas nacionais, em setembro e em novembro, a cidade terá recebido mais de dez mil pessoas de todo o Brasil envolvidos no evento. "João Pessoa reúne todas as características necessárias para receber um evento do porte dos Jogos Escolares da Juventude. A cidade possui boa infraestrutura esportiva, uma rede hoteleira extensa, fácil locomoção, além de vontade política do governo do Estado em realizar a competição", destacou o diretor geral dos Jogos Escolares da Juventude, Edgar Hubner.

Nesta etapa de 15 a 17 anos, 20 hotéis da cidade estão sendo utilizados para hospedar atletas de 25 estados do país, além de membros da organização do evento. A receita gerada pelas diárias ao longo da competição será em torno de R$ 4 milhões.

Sustentabilidade

Tema de interesse global, a sustentabilidade também é levada a sério nos Jogos Escolares da Juventude. A organização da competição promoverá nos dias 12 e 17 de novembro, das 16h30 às 17h30, o plantio simbólico de mudas no Centro de Convenções da cidade, ação que representa a compensação ambiental dos impactos causados pelo evento. No dia 13 o programa acontecerá na praia. Às 9h será feito um multirão de limpeza no local de disputa do vôlei de praia, na Avenida Cabo Branco, em frente ao número 2348. O objetivo é chamar a atenção para a importância da preservação ambiental e do descarte do lixo de forma consciente.

As ações de sustentabilidade já são uma marca dos Jogos Escolares da Juventude. Nos últimos eventos, mais de dez toneladas de material reciclável foram doados para cooperativas, mais de três toneladas de resíduo orgânico foram encaminhados para a compostagem, além da redução de quantidade de lixo descartado em aterros sanitários, capacitação de funcionários que atuam na limpeza, cozinha e restaurante, e plantio de mais de duas mil árvores nativas da Mata Atlântica visando neutralizar o dióxido de carbono emitido durante os eventos.

Vila Olímpica da Parahyba, reinaugurada em 2015, conta com piscinas de 50m e de 25m, uma para saltos ornamentais e outra para nado sincronizado. (Foto: Roberto Castro/ ME)Vila Olímpica da Parahyba, reinaugurada em 2015, conta com piscinas de 50m e de 25m, uma para saltos ornamentais e outra para nado sincronizado. (Foto: Roberto Castro/ ME)

Infraestrutura esportiva

Outro benefício que os Jogos Escolares trouxe para a cidade foi a melhoria das instalações esportivas locais. Desde 2007, quando recebeu a competição pela primeira vez, o COB visitou a cidade diversas vezes e recomendou o aprimoramento de uma série de pistas, ginásios e piscinas.

Com isso, João Pessoa se credenciou para ser uma das bases de aclimatação de países na preparação para os Jogos Olímpicos Rio 2016. A capital paraibana foi anfitriã da equipe russa de nado sincronizado e das equipes alemã e estadunidense de saltos ornamentais no início desse ano e na véspera dos Jogos. As delegações dos três países fizeram a aclimatação e os últimos ajustes para os Jogos Rio 2016 na Vila Olímpica da Parahyba, um espaço reinaugurado em 2015 e que conta com piscinas de 50m e de 25m, uma para saltos ornamentais e a única piscina das Américas construída exclusivamente para o nado sincronizado.

"Os estrangeiros aprovaram a nossa estrutura e ainda adquiriram outros equipamentos que foram doados após esse período. Os Estados Unidos e a Alemanha doaram colchões, piso de borracha, cinto e um tapete novo para a piscina de saltos. A Rússia doou uma capa para aquecer a água, chuveiros elétricos e fizeram melhorias na piscina, qualificando ainda mais o nosso equipamento", afirmou o gerente da Vila Olímpica, Antônio Meira.

Os Jogos Escolares da Juventude são organizados e realizados pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), com apoio do Ministério do Esporte e do Governo da Paraíba.

Fonte: COB

Ascom - Ministério do Esporte

Disputas nas modalidades individuais do 64º JUBs chegaram ao fim no domingo

As disputas pelos pódios nas modalidades individuais da 64ª edição dos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs) chegaram ao fim neste domingo (06.11), em Cuiabá. Natação, corrida rua, judô, tênis de mesa, tênis, vôlei de praia e badminton foram alguns dos esportes que se despediram da competição.

A chuva quase atrapalhou o terceiro e último dia da natação. Os fortes relâmpagos levaram a direção da prova a esperar o tempo melhorar para que as finais pudessem acontecer. O clima, no entanto, não atrapalhou o bom desempenho de Pamela Alencar Souza da UNIP (SP), que encerrou os jogos com quatro ouros e uma prata. A jovem de 22 anos levou duas medalhas nos 100m peito e no revezamento 4 x 400m medley. Ela já havia conquistado no sábado (05.11), ouro nos 50m peito e 4 x 200m livre e prata nos 200m medley.

Pamela Alencar Souza conquistou quatro ouros e uma prata. (Foto: CBDU)Pamela Alencar Souza conquistou quatro ouros e uma prata. (Foto: CBDU)

Outro que confirmou o favoritismo foi o nadador Leonardo Schilling da UNESC (SC) que ganhou os 50m borboleta e levou pelo terceiro ano consecutivo a prova no JUBs. No dia anterior ele já havia levado o ouro nos 50m livre. O atleta chamou a atenção para organização do evento. “Nunca vi um JUBs tão bem organizado, nadar ao lado do estádio da Copa, em uma piscina nova, com refeitório, hotel, logística maravilhosa, estrutura”, comentou, fazendo referência à Arena Pantanal, palco de jogos da Copa do Mundo de 2014.

Amanda Gomes da UEAP (AP) foi outro destaque e conquistou três medalhas de ouro: nos 50m costas, 50m livre e 100m livre.

Corrida de rua
Laurindo Nunes Neto, da Uniarp (SC), e Erika Oliveira Machado, da Unip (SP), ambos de 23 anos, foram os campeões da corrida de rua, em uma prova de 10 Km, ou 12 voltas, ao redor da Arena Pantanal. A largada foi dada às 08h10 para as mulheres e às 08h11 para os homens. Dos 43 corredores inscritos, 32 largaram e 28 completaram a prova.

Laurindo concluiu a prova em 32m34s. A prata ficou com Raphael Magalhães Moura, da Unip (SP), que fechou o percurso em 33m40s. O bronze foi conquistado por Patrick Aguinaldo Barbosa, da Univali (SC) com 34m54s.

Laurindo concluiu a prova em 32m34s. (Foto: CBDU)Laurindo concluiu a prova em 32m34s. (Foto: CBDU)

Erika, que participa pela primeira vez no JUBs, compete pela seleção brasileira e já ganhou o sul-americano por quatro vezes. A atleta fez o tempo de 38min 19seg. “Meu objetivo era brigar para ganhar, e eu já imaginava que ficaria entre as três primeiras. Venho treinando especificamente para correr rua e, hoje, corri forte”, disse.

Na competição feminina, completaram o pódio, ao lado de Erika, July Ferreira da Silva, da Unip (SP), com o tempo de 39m35s, e Elaine Nascimento Gama, Univar (MT), com 42 m51s.

Tênis de mesa
A disputa das finais do tênis de mesa masculino e feminino confirmou o alto nível dos atletas que fazem parte da seleção brasileira juvenil, representada por Amanda Marques, UNIP (AM), e Gustavo Yokota, Makenzie (SP).

Ambos participaram pela primeira vez do JUBs e vieram focados para saírem campeões, conquistar a bolsa em suas instituições de ensino e se classificarem para os Jogos Universitários Sul-Americanos, que acontecem em 2017, na Colômbia.

Amanda Marques tem 24 anos, mora em Manaus e começou a praticar o esporte aos 11, na escola. A atleta, que foi campeã brasileira mirim e infantil em quatro campeonatos, relata que o maior desafio atualmente é devido ao fato de Manaus estar fora do eixo nacional de competições. “A emoção foi grande, a pressão foi forte, até porque é o primeiro JUBs que participo. Para essa conquista, passei a noite toda pensando na estratégia, imaginando que não seria fácil, porque minha adversária do Amapá era muito forte. Mas fui para cima e venci!”, vibrou.

Gustavo Yokota, 18 anos, mora em Santo André (SP) e começou a praticar o tênis de mesa aos 12 anos no Clube São Caetano. Hoje faz parte da seleção brasileira juvenil. Este ano, entrou para a universidade e corre em busca de bons resultados para conseguir a bolsa. Gustavo é bicampeão Sul-Americano Juvenil, bicampeão Brasileiro e foi medalhista Infantil na Eslovênia.

“Eu entrei no jogo bem tenso. O meu adversário, o Guilherme Gomes, da Univille, é muito forte, mas consegui sacar bem, nas horas decisivas, e deu certo. Estou muito feliz e satisfeito, era o título que me faltava. E eu vim aqui para ser campeão”, comemorou.

Gustavo comemora título no JUBs. (Foto: CBDU)Gustavo comemora título no JUBs. (Foto: CBDU)

Vôlei de praia
Debaixo de sol na casa dos 35°C, foram disputadas as finais do vôlei de praia. Tanto a dupla masculina quanto a dupla feminina da UNIPÊ (PB) saíram com o primeiro lugar, repetindo o resultado de Uberlândia em 2015 e conseguindo o bicampeonato para os dois naipes.

Na final masculina, a dupla formada por George/Saymon Barbosa venceu a dupla da UNIFACEX (RN) por 2 sets a 0 (21/16 e 21/12). “Jogamos junto o tempo todo, ele (Saymon) é um cara muito descontraído, nós jogamos nos divertindo sempre”, destaca George, que venceu o ano passado formando dupla com outro atleta.

No lado feminino, a dupla formada por Tainá Bigi/Andressa Ramalho venceu a dupla da FANEC (RN) por 2 sets a 0 (21/17 e 21/15). Para as atletas, vencer este ano foi um pouco mais difícil. “As meninas evoluíram, foi mais disputado que o ano passado”, garantiu Andressa.

Badminton
Os atletas de São Paulo ficaram com o título da competição no badminton. Luiz dos Santos Júnior representando a Puc Campinas venceu na final o atleta Alisson Vasconcelos da Unipar-Cianorte (PR). Francielton Rocha Farias da Faculdade Santo Agostinho (PI) ficou em terceiro colocado, seguido por Matheus Voigt da FURB (SC) em quarto.

No feminino, o título ficou com a atleta Paloma Eduarda da Silva da faculdade Metrocamp de Campinas. Na final, Paloma venceu a campeã da edição 2015, Gabriele Cavalcante Pereira, da Faculdade Santo Agostinho (PI) que este ano ficou com a medalha de prata. Completando o pódio, Andreza Miranda Santos da faculdade Uni-Nassau (PE) ficou com o bronze e Naira Beatriz Vier, da FURB (SC), ficou com a quarta colocação entre as meninas.

Foto: CBDUFoto: CBDU

Jogos Universitários Brasileiros
O JUBs chega à sua 64ª edição como a maior competição universitária do país. O evento reúne em Cuiabá, entre os dias 2 e 13 de novembro, 4,5 mil participantes das 27 Unidades da Federação, dentre delegações, árbitros, voluntários e Comitê Organizador. Ao todo, são 17 modalidades, sendo 13 individuais e quatro coletivas.

Além das já conhecidas badminton, basquete 3x3, judô, corrida de rua, natação, vôlei de praia, tênis, tênis de mesa, xadrez, basquetebol, futsal, handebol e voleibol, a edição deste ano traz algumas novidades: JUBs Acadêmico, futebol virtual – com o jogo Fifa 2016, plataforma PS4 –, natação paralímpica e tênis de mesa paralímpico. As modalidades coletivas serão entre 08 e 12 de novembro.

O JUBs é uma realização da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU) e da Federação Mato-grossense de Esportes Universitários (FMEU), em parceria com o Governo Federal, Governo do Estado de Mato Grosso e apoio da Prefeitura de Cuiabá.

Ascom - MInistério do Esporte, com informações da CBDU

Jogos Universitários são abertos em Cuiabá com 4,5 mil participantes de todo país

Foto: FotojumpFoto: Fotojump

"Estrelas hoje, líderes amanhã". Com este tema, a 64ᵃ edição dos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs) foi aberta oficialmente nesta quinta-feira (03.11), no Ginásio Aecim Tocantins, em Cuiabá. A capital matogrossense recebeu  as 27 delegações do maior evento esportivo universitário do país. No pronunciamento de abertura, o presidente da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), Luciano Cabral, disse que a cidade vive um momento histórico ao receber, pela primeira vez, esse evento que tem como característica revelar talentos.

“Não à toa, nos jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, mais de 55% dos medalhistas foram atletas universitários. O desporto universitário além de formar atletas de alto rendimento, forma cidadãos. E não existe outro caminho que não seja o esporte e a educação, o mundo todo faz isso. O Brasil fez uma Copa do Mundo maravilhosa, e Jogos Olímpicos extraordinários, agora é hora de olhar para dentro. Vocês atletas são nossas estrelas hoje, mas serão os líderes amanhã. Sejam muitos bem vindos ao 64º JUBs”, anunciou.

Já o secretario nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Leandro Cruz Fróes da Silva, afirmou que o Brasil encerra um ciclo nos esportes com as Olimpíadas, que agora passa a dar continuidade com seu legado por meio das obras e benfeitorias construídas. “Porém, o mais importante são os atletas, eles que são o grande legado em construção do esporte brasileiro”

Antes da entrada dos atletas das 27 delegações, participaram do desfile oficial de abertura os padrinhos do JUBs: o nadador Henrique Martins e o atleta do taekwondo Maicon Andrade, que foi medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Eles ainda conduziram bandeiras na cerimônia de abertura.

Para o judoca David Moura, os atletas de Mato Grosso precisam aproveitar muito os colegas de outras federações para troca de experiências e crescimento na modalidade. “O Jubs é um caminho para outro grande objetivo que é a Universíade, que são os jogos universitários mundiais. Eu já consegui participar duas vezes com dois bronzes. É uma experiência fantástica”, revelou.

Foto: FotojumpFoto: Fotojump

Tocha do JUBs
Logo em seguida, o atleta da FATEC SENAI-MT, Luiz Pedro Ribeiro Pereira, o Pepeu, acendeu a pira dos Jogos. Para o nadador, eventos como o JUBs, que buscam o alto rendimento e proporcionam o desenvolvimento do atleta são essenciais. “Foi uma honra carregar a tocha, nesse que é o meu sétimo evento. Espero que ele traga muita luz e força interior para todos os atletas”, desejou.

O grupo vocal "Mesa Pra 6" abriu a noite de atrações musicais que contou ainda com a cantora Ana Rafaela, ex The Voice, e a banda nacional NX Zero. “Para gente é um prazer fazer mais um show em Cuiabá. E a intimidade que temos com o esporte é a mesma que temos com a música, acredito que elas estejam sempre relacionadas. Muitos atletas utilizam a música para treinar. Uma inspiração para qualquer banda. A judoca Rafaela Silva, medalha de ouro no Rio, que tem uma tatuagem no braço com uma parte de uma música nossa. Ficamos tão lisonjeados que entramos em contato com ela para agradecer”, orgulha-se Di Ferrero, vocalista da banda.

Jogos Universitários Brasileiros
O JUBs chega à sua 64ª edição como a maior competição universitária do país. O evento reúne em Cuiabá, entre os dias 2 e 13 de novembro, 4,5 mil participantes dos 26 estados e do Distrito Federal, dentre delegações, árbitros, voluntários e Comitê Organizador. Ao todo, são 17 modalidades, sendo 13 individuais e quatro coletivas.

Além das já conhecidas badminton, basquete 3x3, judô, corrida de rua, natação, vôlei de praia, tênis, tênis de mesa, xadrez, basquetebol, futsal, handebol e voleibol, a edição deste ano traz algumas novidades: JUBs Acadêmico, futebol virtual – com o jogo Fifa 2016, plataforma PS4 –, natação paralímpica e tênis de mesa paralímpico.

De 02 e 07 de novembro, o JUBs recebe os atletas das modalidades individuais, que competem entre 04 e 06 de novembro. De 07 a 13, será a vez dos atletas das modalidades coletivas, que competem entre 08 e 12.

O JUBs é uma realização da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU) e da Federação Matogrossense de Esportes Universitários (FMEU), em parceria com o Governo Federal, Governo do Estado de Mato Grosso e apoio da Prefeitura de Cuiabá.

Fonte: CBDU

Ascom - Ministério do Esporte

Unir basquete e educação, o pilar da "grande cesta" de Janeth

Janeth dos Santos Arcain é uma das principais jogadoras de basquete que o Brasil já teve. A ex-ala soma 2.247 cestas pela seleção brasileira e tem extenso currículo na bagagem, passando pelos principais clubes nacionais e pelos Estados Unidos, onde jogou por oito anos e tornou-se a primeira brasileira na Liga Profissional Americana (WNBA).

Entre tantos títulos e destaques, como o fato de ter sido a prefeita da Vila dos Atletas nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio, uma das principais "cestas" que Janeth considera ter marcado ocorreu fora das quadras: o Instituto Janeth Arcain (IJA), inaugurado em fevereiro de 2002, que tem por missão democratizar o acesso ao esporte de qualidade. O conceito é promover o basquete como fator de desenvolvimento humano e como ferramenta transformadora da sociedade no exercício da cidadania.

“O Instituto está inserido no Esporte Educacional e atende mensalmente 700 crianças e jovens, de 7 a 17 anos. Para resultados expressivos, desenvolvemos nossa própria metodologia que, didaticamente, está dividida em duas vertentes: Ensino do Esporte e Ensino pelo Esporte”, explica a ex-atleta olímpica que, ao lado de Paula, Hortência e companhia, conquistou a prata para o Brasil nos Jogos de Atlanta em 1996.

Janeth com alguns de seus alunos: cidadania e técnicas esportivas como ferramentas de transformação da realidade. (Foto: Divulgação)Janeth com alguns de seus alunos: cidadania e técnicas esportivas como ferramentas de transformação da realidade. (Foto: Divulgação)

Atualmente o Instituto Janeth Arcain exerce atividades em cinco cidades: Santo André (sede), Atibaia, Bragança Paulista e Cubatão, no estado de São Paulo, além de João Pessoa, na Paraíba. Todos os núcleos contam com recursos da Lei de Incentivo ao Esporte, do governo federal.

“A Lei de Incentivo Fiscal tem sido uma poderosa ferramenta de apoio ao esporte nacional em todos os âmbitos. É um divisor de águas na captação de recursos. Desde a chancela, em 2007, as empresas ficaram mais receptivas, principalmente quando falamos em esporte educacional. Com a Lei de Incentivo e com o interesse das empresas privadas, conseguimos ampliações de atendimento e passamos a atender cidades fora da capital”, ressalta a idealizadora, hoje com 47 anos.

Desde a fundação da primeira unidade do Instituto, mais de 10 mil crianças e jovens já foram atendidos. “Os resultados de impacto social na ultima década têm sido um facilitador para novas parcerias, sobretudo por parte daquelas empresas que também enxergam no esporte uma plataforma de conhecimento e desenvolvimento físico e intelectual”, conta a ex-cestinha, destacando que após o benefício da LIE o projeto apresentou diversas melhorias, como um adequado reforço alimentar pós-aulas, uniformes esportivos, palestras educativas para alunos e familiares, entre outras.

"Cardápio"
Pela metodologia do instituto, o Ensino do Esporte está relacionado aos fundamentos do basquete. Por meio de aulas teóricas e práticas, os alunos vivenciam inúmeras situações acerca da modalidade, como sua história, regras e princípios técnicos e táticos. O conteúdo é dividido por fases de desenvolvimento: Basquete Kids, para alunos de 7 a 9 anos; Mini Basquete, que contempla as crianças de 10 a 12 anos; Basquete I, para adolescentes de 13 e 14 anos, e Basquete II, voltado para a faixa etária dos 15 aos 17 anos.

Janeth teve uma grande experiência de gestão recente como prefeita da Vila dos Atletas nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. (Foto: Divulgação)Janeth teve uma grande experiência de gestão recente como prefeita da Vila dos Atletas nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. (Foto: Divulgação)Já o Ensino pelo Esporte se conecta aos valores inerentes à prática esportiva, com foco na formação de cidadãos éticos, autônomos, conscientes e responsáveis. O instituto desenvolveu quatro projetos para auxiliar no desenvolvimento global de seus beneficiários:

Projeto Educando: trabalha com dois objetivos. O primeiro é o controle da evasão escolar e o outro é a formação de bagagem para os jovens através de palestras e dinâmicas com temas transversais.

Projeto Nutribem: tem como objetivo conhecer os hábitos alimentares dos beneficiários e conscientizá-los sobre a importância da alimentação adequada.

Projeto Planeta Amigo: atua na conscientização do individuo como cidadão integrante, dependente e transformador do meio ambiente onde vive.

Projeto Sorrir: desenvolve o trabalho preventivo de higiene bucal, orientando as crianças e os jovens sobre a importância desses hábitos na melhoria da saúde e da qualidade de vida.

Valéria Barbarotto
Ascom - Ministério do Esporte

Em Araras, Kimono de Ouro integra inclusão e alto rendimento

Se a separação entre esporte de alto rendimento e papel social da prática esportiva costuma ser uma quase regra, o projeto Kimono de Ouro, em Araras (SP), resolveu apostar que as duas faces podem funcionar muito bem de forma interligada.

Desde que fundou o Instituto Mercadante de Judô, o sensei Marcos Mercadante já aprovou 10 projetos junto ao Ministério do Esporte e usa a Lei de Incentivo ao Esporte para captar recursos. Além de manter cerca de 100 atletas no alto rendimento, Mercadante criou uma ala social no projeto, uma trilha entre a iniciação com jovens que não teriam condições de pagar para aprender e o esporte de competição.

“Dos 100 atletas que temos, mais de 70 saíram do projeto social. Quando fundei a associação, tinha dois propósitos: o primeiro era buscar uma vaga olímpica. O segundo, formar cidadãos”, diz o sensei, que conta com uma estrutura de um coordenador técnico, três professores, dois auxiliares técnicos, psicólogo, nutricionista, preparador físico e assessoria de imprensa.

Treinamento da iniciação, com toda a estrutura técnica. (Foto: Divulgação)Treinamento da iniciação, com toda a estrutura técnica. (Foto: Divulgação)

O trabalho de iniciação vem desde 2004 e acolhe crianças a partir de sete anos. Para Mercadante, a iniciativa era um dever, uma espécie de contrapartida. “Eu saí de um projeto social, me sentia na obrigação de criar um”, explica ele, contando como os atletas fazem a transição para o alto rendimento. “A gente faz uma triagem. Os que se destacam a gente manda para o Kimono de Ouro. Criamos um caminho. Toda a estrutura é utilizada na parte social”, acrescenta.

Rede de proteção
O time do alto rendimento é amparado pelo projeto, que paga anuidade de federações, transporte, alimentação, material esportivo, inscrições em torneios e viagens internacionais. Atualmente, 24 judocas recebem uma bolsa do instituto para se dedicar ao esporte e 12 deixaram suas cidades para viver em Araras e treinar no local.

“Temos vários atletas com passagens pelas seleções de base. Na seletiva em novembro, em Lauro de Freitas (BA), nossa estimativa é colocar pelo menos 10 atletas na seleção. Vamos competir com uma delegação de 17”, diz Mercadante, citando o Centro Pan-Americano de Judô, construído na cidade baiana e parte da Rede Nacional de Treinamento do Ministério do Esporte.

João Paulo Correia, um dos destaques do projeto, em ação em torneio em Berlim. (Foto: Divulgação)João Paulo Correia, um dos destaques do projeto, em ação em torneio em Berlim. (Foto: Divulgação)

Em 2015, os judocas João Paulo Correia e Nathália Mercadante, ambos do Instituto Mercadante, representaram o país em Campeonatos Mundiais. No sub-18, em Sarajevo, na Bósnia, João Paulo ficou na quinta colocação, enquanto Nathália foi sétima no sub-21, disputado em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes.

Segundo o sensei Marcos Mercadante, os atletas do instituto já participaram de 915 competições desde a fundação em 1995 e conquistaram 12.827 medalhas em torneios oficiais, amistosos, nacionais e internacionais. Desde que o Kimono de Ouro passou a contar com os recursos captados pela Lei de Incentivo ao Esporte, 26 faixas pretas foram formados.

Exemplo de casa
Um dos alunos que pegou a faixa preta é Kleybe de Souza, hoje professor da turma de iniciação, auxiliar técnico das turmas de direcionamento e rendimento e atleta. O judoca é um dos que conheceu o judô por meio do trabalho do Instituto Mercadante e hoje trilha um caminho profissional dentro do esporte.

Aos 20 anos, Kleybe cursa o terceiro ano de educação física em uma universidade de Araras, onde tem bolsa integral, e planeja continuar atuando no judô. “Dou aula de segunda a sexta e na maioria dos fins de semana acompanho os atletas em competições. Pretendo continuar na associação, dar aula de educação física em escolas e, mais para frente, quem sabe, abrir uma academia com um projeto social”.

No papel de professor, o jovem utiliza a própria experiência para lidar com seus alunos. Kleybe conta que o judô teve impacto amplo em sua vida. “Sempre tive problemas de comportamento na escola e em casa. Quando comecei o judô, a disciplina me ajudou bastante. Minha personalidade mudou e isso me ajudou a tomar decisões. Sempre procuro passar isso para os alunos. Muitos acham que não têm um objetivo, então falo para eles não desanimarem, que mais para frente vão começar a competir e a ganhar medalhas. Falo para eles sempre buscarem melhorar, dentro e fora do tatame”, conta Kleybe.

Além dele, o Kimono de Ouro conta com outros dois integrantes da família Souza. As irmãs Sandy e Sarah também praticam a modalidade no instituto e trilharam caminho semelhante ao do irmão. Sandy, de 16 anos, tornou-se faixa preta recentemente e é considerada uma das revelações do local, enquanto Sarah, de 13, já é faixa roxa.

Mercadante e João Paulo. Atletas do instituto já conquistaram mais de 12 mil medalhas desde 1995. (Foto: Divulgação)Mercadante e João Paulo. Atletas do instituto já conquistaram mais de 12 mil medalhas desde 1995. (Foto: Divulgação)

“É uma grande responsabilidade para nós acolher desde pequenas crianças que sonham com o sucesso no esporte. Temos que realizar o processo por etapas, respeitando individualidades e lapidando capacidades. Felizmente com os três irmãos temos certeza de que fizemos o melhor. Todos estão felizes e caminham para carreiras bem sucedidas dentro do esporte”, elogia Marcos Mercadante.

Vagner Vargas

Ascom - Ministério do Esporte

Diretos e cruzados ao alcance de todos em Pinhais (PR)

Foi em 2015 que o ex-pugilista Macaris do Livramento (56) transformou em realidade um sonho de mais de 20 anos, que consistia em criar um projeto social para ensinar o seu esporte a crianças e jovens carentes. Assim nasceu o Centro de Excelência de Boxe do Paraná, em São Jose dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba. “É o sonho da minha vida, batalhei por isso durante muito tempo. Nem acreditei quando recebi a notícia de que havia sido aprovado. Foi uma emoção enorme”, afirma o idealizador.

O projeto atualmente atende cerca de 200 alunos, entre 10 e 18 anos, e é executado através da Lei de Incentivo ao Esporte do Governo Federal. Conta com o repasse de duas empresas apoiadoras: Copel (Companhia Paranaense de Energia) e Sanepar (Companhia de Saneamento do Paraná).

“Quando soubemos que a Lei de Incentivo ao Esporte poderia ajudar na concretização deste sonho, resolvemos colocar a proposta para análise e aprovação. Marcamos reuniões com possíveis patrocinadores que abraçaram a ideia imediatamente e então recebemos a Carta de Intenção de Patrocínio, o que acreditamos ser de grande relevância para a execução financeira do projeto”, explica a coordenadora Rosilete dos Santos, esposa de Macaris e ex-lutadora profissional.

O projeto em São José dos Pinhais atende, atualmente, cerca de 200 alunos entre 10 e 18 anos. (Foto: Divulgação)O projeto em São José dos Pinhais atende, atualmente, cerca de 200 alunos entre 10 e 18 anos. (Foto: Divulgação)

O esporte vive um momento de alta visibilidade no país, principalmente em função da conquista do inédito ouro pelo pugilista Robson Conceição nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Com uma história de vida permeada por capítulos de superação, o lutador baiano, de 27 anos, também não tinha recursos financeiros que permitissem com que ele se dedicasse exclusivamente ao esporte. Atualmente, Conceição é inspiração para muitos jovens que, assim como ele, estão cheios de sonhos. Mas antes de formar um campeão nos ringues, a busca de Macaris, por meio de seu núcleo de ensino, é formar cidadãos.

Aulas de boxe, avaliação física, palestras sobre nutrição e motivação, competições internas, reuniões de pais para apresentar resultados. Essas são algumas das atividades oferecidas pelo Centro de Excelência, cuja filosofia não é necessariamente formar um atleta de ponta, mas democratizar a prática esportiva. “Já conseguimos identificar alunos com grande talento, mas a formação do atleta de alto rendimento é um passo que leva tempo e neste momento a nossa proposta é ratificar a importância dos valores sociais e desenvolver os alunos de maneira global, ensinando as técnicas da modalidade e estimulando a continuação da prática esportiva”, avalia Macaris.

A divulgação das atividades é feita em escolas públicas e comunidades carentes, por meio de palestras e panfletagens. As inscrições são gratuitas, por ordem de chegada e dependem da quantidade de vagas disponíveis para as turmas da manhã ou da tarde.

Aulas de boxe, avaliação física, palestras, competições internas e reuniões com pais fazem parte do cardápio de atividades do Centro de Excelência. (Foto: Divulgação)Aulas de boxe, avaliação física, palestras, competições internas e reuniões com pais fazem parte do cardápio de atividades do Centro de Excelência. (Foto: Divulgação)

O aluno Kainan Gabriel Lange, de 14 anos, sempre gostou de praticar esportes, mas conheceu o boxe após se inscrever para as aulas no Centro de Excelência, há quase um ano, e desde então não parou. “Eu adoro os treinos e a maneira como os professores nos incentivam. Acho que esse projeto é importante principalmente por ser gratuito e oferece a oportunidade para quem não tem condições financeiras”, conta o jovem atleta, ressaltando ainda que, além do aprendizado, ganhou novos amigos.

No primeiro ano de funcionamento do Centro de Excelência de Boxe, o montante arrecadado para investimento em execução foi de quase R$ 250 mil. Os gestores têm uma visão otimista quanto à continuidade do projeto, que conta, ainda, com o apoio da prefeitura de São Jose dos Pinhais. “A Lei de Incentivo desenvolve o esporte ao permitir, através de parceiros, que a prática seja apresentada não apenas pelo alto rendimento, mas também através da participação da sociedade, ou seja, é a prática do esporte aliada à saúde. Estamos animados para dar sequência por muitos anos”, diz Rosilete dos Santos.

Valéria Barbarotto

Ascom - Ministério do Esporte

Ministério do Esporte estuda implantar projeto-piloto do Segundo Tempo no Japão

O ministro Leonardo Picciani, o cônsul-geral do Brasil no Japão, Marco Farani, e o secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, Leandro Froes, visitaram nesta segunda-feira (24.10) a Escola Opção, na cidade de Joso, no Japão, para discutir a possibilidade de implantação de um programa-piloto voltado para brasileiros que vivem no exterior.

Foto: Chico de Gois/MEFoto: Chico de Gois/ME

A escola tem 110 alunos brasileiros, que permanecem no local das 6h às 18h ou 19h, enquanto os pais trabalham nas fábricas da região, de segunda-feira a sábado. A diretora do estabelecimento, Mayumi Uemura, explicou que os filhos de brasileiros têm muita dificuldade de aprendizado no Japão, sobretudo pelo idioma. Alguns até tentaram estudar em escolas japonesas, mas desistiram ou por causa da língua ou por bullying. Além disso, há um problema: as escolas japonesas funcionam das 8h às 16h, e grande parte dos brasileiros trabalha 12 horas diárias e não tem com quem deixar seus filhos.

As escolas brasileiras seguem o currículo do Ministério da Educação, mas não são reconhecidas pelo governo japonês. Mayumi, que chegou ao Japão em 1991 e também trabalhou em fábricas, declarou que os jovens têm dificuldades de lazer e de relacionamento com os japoneses. Para minimizar esse problema, o consulado brasileiro promove alguns campeonatos esportivos escolares entre brasileiros e japoneses.

Picciani conversa com a diretora da Escola Opção sobre alternativas para os estudantes brasileiros. (Foto: Chico de Gois/ ME)Picciani conversa com a diretora da Escola Opção sobre alternativas para os estudantes brasileiros. (Foto: Chico de Gois/ ME)O ministro Picciani disse que é preciso que o governo pense também nas comunidades que vivem no exterior. "O Brasil deveria ter algum tipo de ação mais efetiva com esses cidadãos. Nesse sentido, o esporte tem um papel fundamental de aproximação de pessoas e pode, inclusive, gerar o sentimento de nacionalidade", declarou.

Mayumi disse que entre os jovens há um problema com relação a essa questão do nacionalismo, uma vez que muitos não se enxergam como brasileiros, mas também não se sentem japoneses.

Picciani adiantou que buscará formas legais para estender programas como o Segundo Tempo a brasileiros que vivem no exterior. E o Japão poderia funcionar como piloto. De acordo com o cônsul Marco Farani, há 30 mil jovens brasileiros vivendo no Japão atualmente. "O Japão, por conta dessa transição das Olimpíadas, tem demonstrado um grande interesse em interagir conosco. Fico muito feliz com essa possibilidade de estender nossos programas escolares para o exterior."

O secretário Leandro Froes disse que uma das possibilidades é introduzir o jiu-jitsu como uma das disciplinas esportivas para brasileiros no Japão. Essa modalidade esportiva tem muitos adeptos naquele país e muitos professores brasileiros. No domingo (23.10), inclusive, o ministro e o secretário participaram, em Saitama, de uma etapa do Grand Slam de jiu-jitsu.

Chico de Gois, do Japão

Ascom - Ministério do Esporte

Rede CEDES passa a contar com Centro de Desenvolvimento de Pesquisas em Políticas de Esporte e Lazer em Minas Gerais

A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte, passou a contar com o Centro de Desenvolvimento de Pesquisas em Políticas de Esporte e Lazer de Minas Gerais.  A diretora do departamento de Desenvolvimento e Acompanhamento de Políticas e Programas da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS), Denise Cardoso de Gusmão Cunha, participou da inauguração do núcleo nesta quarta-feira (19.10). 

O centro da UFMG integra a Rede CEDES, programa do Ministério do Esporte em parceria com Instituições de Ensino Superior (IES), tem como objetivo geral fomentar e socializar informações e conhecimentos fundamentados nas Humanidades, visando a qualificação das políticas públicas de esporte e lazer.

A diretora Denise Cunha fez a abertura oficial do evento em Belo Horizonte, que também contou com a palestra “Produção do Conhecimento em Políticas Púbicas de Lazer, Esporte e Saúde: Experiências de Rede CEDES”, feita pela professora Leila Mirtes Pinto, doutora em Educação pela UFMG.

As ações que passarão a ser desenvolvidas no Centro de Minas Gerais são: disciplina optativa no âmbito da graduação e pós-graduação; disciplina semipresencial focada na Elaboração, Gestão, Execução e Avaliação de Projetos e Políticas Sociais para gestores e técnicos de políticas públicas em parceria com o Programa de Esporte e Lazer da Cidade (PELC); seminário anual e público de avaliação do Centro, e publicações e participação em eventos. A realização das atividades pode, ainda, contar com a colaboração de entidades parceiras para melhor execução e aprimoramento.

Próximos lançamentos
Mais dois lançamentos estão programados para os próximos dias: em 21 de outubro, o Centro do Pará será inaugurado durante seminário em Belém. O evento contará com a apresentação das ações que serão desenvolvidas, além de palestra proferida pelo professor da Universidade de Brasília (UnB) Fernando Mascarenhas, seguida de debate sobre o desenvolvimento das políticas públicas de esporte e lazer e sua articulação com as práticas sociais criadas por grupos de pesquisa e pelos movimentos sociais em geral.

Já no dia 24, o lançamento será no Rio Grande do Sul. O coordenador geral de Lazer e Inclusão Social do Ministério do Esporte, Célio René Trindade Vieira, participará da abertura e após a cerimônia os presentes contarão com uma palestra proferida pelo professor Jacques Gleyse, da Universidade de Montpellier, na França, sobre o tema “Políticas Públicas em Esporte e Lazer: valores”.

Rede CEDES
Criada em 2003 pelo Ministério do Esporte, por meio da SNELIS e em parceria com IES, a Rede CEDES é um programa que atende aos princípios e diretrizes da Política Nacional de Esporte (PNE), tendo como referência a promoção e o incentivo do desenvolvimento científico, a pesquisa e a capacitação tecnológica no que diz respeito às ações de democratização das políticas públicas de esporte e lazer.

Com o objetivo de unificar iniciativas fragmentadas e dispersas já existentes no sistema de gestão das políticas públicas de esporte e lazer, a Rede CEDES criou os “Centros de Desenvolvimento de Pesquisas de Políticas de Esporte e Lazer”, projeto que vem mobilizando e reunindo grupos de pesquisas em um trabalho coletivo para qualificar essas ações em território federal, estadual e municipal por meio de instituições públicas de ensino superior e outras instituições científicas parceiras.

Inicialmente, a proposta é que 27 Centros de Pesquisas sejam estruturados em todo o território nacional (um para cada unidade federativa). Cada unidade deve atender às exigências e aos princípios da Rede CEDES por meio da mobilização e integração de grupos de pesquisa; desenvolvimento de pesquisas fundamentadas nas Humanidades; socialização de informações e conhecimentos através por meio de publicações, eventos e difusão digital; formação e assessoramento a pessoas e instituições; criação ou ampliação de Centros de Memória de Educação Física, Esporte e Lazer no País; realização de outras ações acadêmicas e organização de intercâmbio estadual, regional, nacional e internacional.

Valéria Barbarotto

Ascom - Ministério do Esporte

Crianças carentes participam de oficinas esportivas na Casa Brasil

Oficinas esportivas em grupo, palestras de sensibilização e a exibição de trechos do filme "Mais forte que o Mundo", sobre a história do lutador José Aldo, ajudaram as crianças carentes a entender o poder transformador do esporte. A ação ocorreu na tarde desta terça-feira, 6, na Casa Brasil, Píer Mauá.
 
Crianças participaram das atividades e assistiram ao filme do lutador José Aldo. (Foto: Rafael Azeredo/ME)Crianças participaram das atividades e assistiram ao filme do lutador José Aldo. (Foto: Rafael Azeredo/ME)
 
"A ideia é divulgar o esporte como instrumento de inclusão e transformação social", comentou Caio Márcio de Barros Filho, coordenador-geral de Esporte e Educação, da Secretaria Nacional de Esporte, Lazer e Inclusão Social. Entre as atividades desenvolvida estavam o vôlei adaptado, aula de boxe e karatê.
PST Crianças
 
Cerca de 200 crianças envolvidas do Programa Segundo Tempo/Força do Esporte, do Ministério do Esporte em parceria com o Ministério da Defesa, participaram da ação. Após o encerramento das oficinas e apresentação dos grupos no palco, foram exibidos trechos do filme "Mais forte que o mundo", como forma de motivar os presentes, por meio da história de sucesso e superação no esporte, a partir da história do "padrinho" do Programa Luta pela Cidadania, José Aldo.
 
Números do Programa Segundo Tempo
 
O PST/Força no Esporte é destinado viabilizar o acesso à prática e à cultura do esporte educacional e foi criado em 2003, com o objetivo de promover o desenvolvimento integral de crianças, adolescentes e jovens entre 06 e 17 anos
- Programa Segundo Tempo Padrão - para crianças e adolescentes de 06 a 17 anos, devidamente matriculados em escolas públicas;
- PST Universitário - para os acadêmicos nas Universidades parceiras;
- PST Adaptado - para pessoas com deficiência e/ou com necessidades especiais, a partir de 06 anos de idade.
 
Atendimento PST (de 2013 a 2015)
Nordeste - 215,6 mil crianças
Sudeste - 140,8 mil crianças
Sul - 47,6 mil crianças
Centro-Oeste - 29,2 mil crianças
Norte - 23,8 mil crianças
 
Casa Brasil
Ascom – Ministério do Esporte
Desenvolvido com o CMS de código aberto Joomla