Ministério do Esporte Etnias anfitriãs de Tocantins querem impressionar nos Jogos Indígenas 2011
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Organizado pelo Comitê Intertribal Indígena, os Jogos dos Povos Indígenas têm o seguinte mote: “O importante não é competir, e sim, celebrar”. A primeira edição dos jogos ocorreu em 1996 e tem como objetivo a integração das diferentes tribos, assim como o resgate e a celebração dessas culturas tradicionais.


Informações: (61) 3217-1614 E-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

Etnias anfitriãs de Tocantins querem impressionar nos Jogos Indígenas 2011

Os trabalhos em Porto Nacional (TO) para receber a 11ª edição dos Jogos dos Povos Indígenas estão a mil por hora.  Enquanto na Ilha de Porto Real - local do evento - é erguida a aldeia com 32 ocas para abrigar mais de 1,3 mil índios de 38 etnias brasileiras, com direito a  restaurante, banheiros, arena com arquibancadas para mais de 8 mil espectadores, no estado do Tocantins as etnias anfitriãs se organizam para fazer bonito e melhor receber os parentes e os visitantes.

Entre as oito anfitriãs está a Karajá da Lagoa da Confusão, que habita as margens do rio Araguaia e os estados de Goiás, Tocantins e Mato Grosso. Os índios dessa etnia são conhecidos como semiurbanos devido à convivência temporária que tiveram com a população não indígena, quando buscaram direitos como território próprio, acesso à saúde e educação bilíngue. Mas nem por isso eles perderam a sua identidade.  

Para mostrar o orgulho que sente de seu povo, a etnia vai apresentar seus costumes tradicionais como a língua nativa Karajá, do Macro-Jê, pescarias familiares e produção artesanal.  Entre os materiais produzidos ao longo dos últimos dois anos - ciclo dos jogos indígenas - estão bonecas de cerâmica, enfeites plumários, cestarias e enfeites feitos em madeira.

As pinturas corporais Karajá também serão atrativos durante o encontro, que acontece de 5 a 12 de novembro. A identidade indígena deles, caracterizada pelos dois círculos na face, também será mostrada aos visitantes que,  caso queiram,  poderão reproduzi-las em seus corpos.  

Outro povo que trabalha firme para mostrar a sua arte é o Xerente, do município de Tocantínia. Além da sua cultura eles querem mostrar que são bons no esporte. O povo - formado por cerca de 3.960 índios que vivem às margens do Tocantins, nas reservas Xerente e Funil - selecionou 40 de seus melhores guerreiros para representá-los durante os jogos.  

Os escolhidos disputarão futebol no masculino e no feminino, corrida de tora, natação, canoagem, arremesso de lança, corrida de 50 e 100 metros e farão apresentações culturais. Os jogos também contam com o apoio do governo do estado do Tocantins. "O objetivo é representar bem não só a nossa etnia, mas o estado na competição", afirma o coordenador da delegação, Edson Xerente.

Atualmente o Tocantins conta com oito etnias: Karajá da Ilha, Karajá de Xambioá, Apinajé, Krahô, Xerente, Javaé, Atikum e Pankararu. As duas últimas vieram do sertão da Bahia e de Pernambuco, respectivamente, e não têm território.

Os Krahô-Kanela, uma mistura originária dos povos Krahô (Tocantins) e Kanela (Maranhão), estão em fase de formação, mas já são reconhecidos como um povo pela Funai - têm território reconquistado na antiga terra indígena Krahô-Kanela.

Confira a página especial dos Jogos Indígenas no site do Ministério do Esporte

Carla Belizária
Foto: Divulgação
Ascom - Ministério do Esporte
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