Ministério do Esporte Dupla de canoístas do povo Xerente (TO) vence a final da modalidade nos Jogos Indígenas
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Organizado pelo Comitê Intertribal Indígena, os Jogos dos Povos Indígenas têm o seguinte mote: “O importante não é competir, e sim, celebrar”. A primeira edição dos jogos ocorreu em 1996 e tem como objetivo a integração das diferentes tribos, assim como o resgate e a celebração dessas culturas tradicionais.


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Dupla de canoístas do povo Xerente (TO) vence a final da modalidade nos Jogos Indígenas

Mais uma vez,  indígenas do estado de Tocantins destacaram-se como campeões nos XI Jogos dos Povos Indígenas, em Porto Nacional (TO). Desta vez, a equipe masculina Xerente despontou na final da canoagem, realizada na tarde desta sexta-feira  (11.11), às margens do lago da Ilha de Porto Real, na represa do rio Tocantins. A etnia anfitriã superou o povo Tembé, do Pará, numa prova em que a resistência física foi determinante para o resultado.

A vitória foi comemorada em grande estilo. Ao término da competição, o conselheiro da aldeia Xerente Porteira, de Tocantínia, João Sogê, fez o ritual de agradecimento pela vitória dos canoístas guerreiros Francislei Kaswamri Xerente e Juverci Sakrwirã Xerente.

Na canoagem indígena, as regras são diferentes da competição olímpica. Cada competidor traz seu próprio remo, e vence quem ultrapassar a linha demarcatória da arbitragem, ou seja, a partir da passagem da ponta da proa da canoa.

Cada uma das delegações participantes inscreve sua equipe, com dois atletas.É permitido que os competidores façam reconhecimento prévio do percurso e das canoas, que são sorteadas entre os participantes em todas as baterias. Apenas o primeiro colocado de cada bateria participa da fase final, composta por um número de equipes correspondente ao número de canoas disponível no evento.

Histórico da canoagem
As canoas são essenciais na vida dos índios, pois  são utilizadas tanto para o transporte quanto para a pesca. Cada povo tem uma maneira própria de fabricá-las. Os Bakairi (MT), por exemplo, utilizam a casca de jatobá, Já as canoas dos Karajás (TO) são mais estreitas, por serem feitas de um tronco mais fino, atingindo maior velocidade nas águas, difíceis de serem conduzidas. Já os  povos do Amazonas, como os Munduruku, usam o fogo para fazer a cava no tronco da árvore Itaúba.

Para resolver o problema da padronização do equipamento, uma vez que cada etnia possui tecnologia própria para a fabricação artesanal, sem obedecer a um padrão exato de tamanho e peso, a organização dos Jogos Indígenas, já na terceira edição, optou por utilizar canoas dos Rikbatsa (norte do Mato Grosso). Esses indígenas são exímios canoeiros, e suas embarcações oferecem condições de aceitação pela maioria dos povos participantes.

Confira a página especial dos Jogos Indígenas no portal do Ministério do Esporte

Carla Belizária, de Porto Nacional (TO)
Foto: Divulgação
Ascom - Ministério do Esporte
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