Ministério do Esporte Vôlei de praia tem 2015 ano de desgaste físico e mental na corrida atrás de vagas olímpicas
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Vôlei de praia tem 2015 ano de desgaste físico e mental na corrida atrás de vagas olímpicas

Modalidade com tradição de medalhas olímpicas, o vôlei de praia tem em 2015 um ano de intenso trabalho mental, além da participação em eventos por todo o mundo. Além de correr atrás da classificação olímpica, na luta por pontos do ranking em nove principais etapas do Circuito Mundial (cinco do Grand  Slam e quatro da Major Series), as duplas precisam montar planilhas com avaliações dos principais adversários, estrangeiros e brasileiros. Ao mesmo tempo, as duplas já terão de se preparar psicologicamente para os Jogos Olímpicos, caso consigam vaga para a disputa em casa, em 2016.

“Essa corrida olímpica ainda não começou. O período será de maio a dezembro”, diz Fulvio Danilas, diretor de Vôlei de Praia da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV). “Mas será intensa e sob muita pressão: de desgaste pelos torneios e de muito trabalho mental.”

O Brasil tem duas vagas (dupla feminina e dupla masculina) asseguradas, como país-sede, que serão indicadas pela CBV. Mas tem todas as chances de ter mais duas, para as duplas feminina e masculina que somarem mais pontos nas nove etapas do Circuito Mundial, descartados os dois piores resultados.

O dirigente explica que a CBV irá apoiar “o maior número possível” de duplas para essa disputa. “Estamos juntando esforços com o COB (Comitê Olímpico do Brasil) e o Ministério do Esporte, mas temos prioridades.”

A CBV pode inscrever seis duplas a cada torneio do Circuito Mundial – não necessariamente as mesmas. “Conforme forem acontecendo, os resultados irão indicar a estratégia a ser adotada para aquelas duplas que se destacarem, dentro da nossa limitação orçamentária.”

Equilíbrio entre intensidade e lesões
O superintendente lembra que neste ano pré-olímpico, além do desgaste pelos torneios, da avaliação de adversários e a preparação psicológica, é preciso atentar para o equilíbrio entre a intensidade de ações e o risco de lesões.

Depois, já em janeiro, a CBV irá anunciar as duplas que representarão o Brasil nos Jogos do Rio – as indicadas, além das que devem conquistar vaga pelos pontos dos torneios.

“Iremos anunciar em janeiro [os Jogos serão de 5 a 21 de agosto], justamente para que os atletas possam se concentrar, sem se preocupar com classificação, com lesões. Nos outros ciclos não foi assim [o último ouro olímpico brasileiro do vôlei de praia foi em Atenas 2004, com Ricardo e Emanuel]. Esperamos que, com essa antecedência no anúncio, os atletas ganhem confiança na preparação para atingir o pico nos Jogos do Rio. Esperamos que seja uma força a mais para as duplas.”

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Denise Mirás
Ascom - Ministério do Esporte
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