Ministério do Esporte Vôlei foca no amadurecimento técnico, físico e emocional de atletas em 2015
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Vôlei foca no amadurecimento técnico, físico e emocional de atletas em 2015

Há expectativa por medalhas olímpicas por parte dos esportes coletivos nos Jogos do Rio 2016, principalmente do vôlei. As garotas lutarão pelo tricampeonato, depois do ouro de Pequim 2008 e de Londres 2012 (em Atlanta 1996 e Sydney 2000, ficaram com o bronze). No masculino, a seleção vem de duas pratas nessas últimas edições olímpicas, mas o Brasil também tem dois ouros, de Barcelona 1992 e Atenas 2004, depois do marco da prata de Los Angeles 1984.

Foto: Divulgação/CBVFoto: Divulgação/CBV

Antônio Rizola, gerente de seleções da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), lembra que foi preciso acionar um plano B, porque as equipes brasileiras não estarão na Copa do Mundo do Japão, no fim do ano, que vale vagas olímpicas (na justificativa dos organizadores, o Brasil está fora porque é o país da cidade-sede). Assim, o torneio com fortes adversários, sempre parte do planejamento dos ciclos olímpicos, terá de ser compensado, em parte, com amistosos internacionais – que nem de longe têm o mesmo nível de competitividade de um torneio tradicional como o do Japão.

E o técnico Bernardo Rezende, da seleção masculina, ainda precisará trabalhar com dois grupos neste ano pré-olímpico. A Liga Mundial começa em 15 de maio, mas a etapa final será de 14 a 19 de julho no Rio de Janeiro, coincidindo com os Jogos Pan-Americanos de Toronto (10 e 26 de julho). Um grupo deverá jogar a Liga e outro, o Pan.

Liga e GP ganham em importância
Sem a Copa do Japão, diz o gerente Rizola, a Liga passa a ser o foco da seleção masculina em 2015. “Estão programados ainda amistosos nos Estados Unidos e na Europa. Tentaremos fazer com que o número de jogos seja adequado àquele que devemos cumprir por ano. Também estamos tentando organizar um torneio em agosto, aqui, com boas equipes europeias”, explica.

A seleção feminina, do técnico José Roberto Guimarães, irá passar por situação semelhante – o Grand Prix começa em 26 de junho, com etapa final de 22 a 26 de julho em Omaha, nos Estados Unidos.

Rizola lembra que 2015 é um ano importante porque as duas seleções passam por renovação – apesar de alguns jogadores já serem bem conhecidos e terem experiência, vários ainda são muito jovens (Lucarelli, por exemplo, acabou de fazer 23 anos; Gabi ainda fará 21 em maio).

“Para nós, 2015 é fundamental também por isso. Precisamos de jogos internacionais para maturação técnica, física e também emocional dos atletas, para suportar os Jogos Olímpicos. Se é difícil ser campeão olímpico, no Brasil será dez vezes mais. Daí a convocação do líbero Serginho [que completa 40 anos em outubro], de novo, pelo Bernardinho. É uma liderança muito forte dentro de quadra.”

Ao mesmo tempo, como alerta Rizola, é preciso haver equilíbrio, para esse amadurecimento, para evitar lesões. “No esporte de alto rendimento, o mais difícil é isso: manter a saúde do atleta, a estrutura muscular, física – e também a emocional -, porque a pressão é muito grande. É por isso que temos psicólogos trabalhando com nossos jogadores desde as equipes de base, femininas e masculinas.”

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Denise Mirás
Ascom - Ministério do Esporte
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