Ministério do Esporte Retrospectiva 2014: a Copa das Copas e a preparação para as Olimpíadas Rio 2016
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Retrospectiva 2014: a Copa das Copas e a preparação para as Olimpíadas Rio 2016

Foto: Getty ImagesFoto: Getty Images

O ano de 2014 será lembrado como um marco na história do esporte no país. O sucesso da realização da segunda Copa do Mundo no Brasil e os avanços nos preparativos para receber as Olimpíadas de 2016 são os resultados mais visíveis das ações do Governo Federal para elevar o patamar esportivo brasileiro. Mas, as políticas públicas têm um universo bem mais abrangente que os megaeventos esportivos e incluem investimentos em Centros de Treinamento e de Iniciação Esportiva em diversas modalidades, compras de equipamentos, incentivos a clubes, técnicos e atletas, além do apoio à realização de competições, como o Campeonato Brasileiro e a Libertadores de futebol feminino e os Jogos Indígenas.

As iniciativas beneficiam atletas da base ao alto rendimento, contemplam programas de educação através do esporte e de lazer para os cidadãos de diversas regiões do país. Além da promoção da saúde e da inclusão social, o objetivo das ações é dar suporte para a formação de novos talentos esportivos e apoio àqueles que já representam o Brasil nos principais campeonatos pelo mundo. A meta para os Jogos do Rio de Janeiro é a de que o país fique entre os dez primeiros colocados nas Olimpíadas e entre os cinco nas Paraolimpíadas.

A partir de agora, o Ministério do Esporte apresenta alguns fatos relacionados à área esportiva que marcaram o ano de 2014:

Copa do Mundo

A preparação do Brasil para sediar sua segunda Copa do Mundo da história começou com o anúncio, em 2007, de que o país receberia o torneio, passou pela escolha das 12 cidades-sede, em 2009, envolveu planejamento, prosseguiu com as obras dos estádios, aeroportos, mobilidade urbana, portos, com o incremento da infraestrutura turística, energética e de telecomunicações, foi testada na Copa das Confederações de 2013, afinada nos planos operacionais para o Mundial e, por fim, aprovada por um milhão de estrangeiros que visitaram o país no período: 83% disseram que o Brasil atendeu plenamente às expectativas.

Além dos visitantes do exterior, três milhões de brasileiros circularam pelas sedes dos jogos e junto com os moradores das capitais não tiveram problemas para acessar e lotar os estádios, que tiveram taxa de ocupação acima de 98%. A prioridade foi o transporte público, que ganhou novos modais em várias cidades (foram 130 km de BRT e corredores de ônibus entregues). Desta forma, o torneio atingiu a segunda melhor média de público da história, com 53.592 torcedores por partida.

Confira a cobertura completa do Mundial no Portal da Copa

No deslocamento pelo país, os torcedores também não encontraram dificuldades. Foram 17,8 milhões de passageiros nos 21 principais aeroportos brasileiros. O índice de 6,94% de atraso nos voos ficou abaixo do padrão europeu e internacional. As operações de segurança e defesa, que contaram com um efetivo de 177 mil profissionais, garantiram a tranquilidade do megaevento. Com isso, a celebração se espalhou pelas ruas e pelas Fan Fests, que receberam mais de cinco milhões de pessoas.

E se fora das quatro linhas a organização do torneio foi um sucesso, nos gramados as estrelas do espetáculo fizeram sua parte. A Copa de 2014 teve 171 bolas nas redes, número recorde na história da competição, ao lado do Mundial da França em 1998. Mas, esse é apenas um número no universo de emoções que envolveu cada um dos 64 jogos.

Astros como Messi reafirmaram sua condição de craque, revelações como o artilheiro da Copa, James Rodríguez (6 gols), brilharam, recordes foram batidos – Klose se tornou o maior goleador dos Mundiais - resultados surpreendentes ficaram na história, como os 7 x 1 sofridos pelo Brasil, e seleções de menos tradição derrubaram gigantes e alcançaram classificações inéditas, como a Colômbia e a Costa Rica. Mas, no fim prevaleceu a camisa da Alemanha, recordista de finais, gols e vitórias nas vinte edições dos Mundiais. Eles encantaram dentro e fora de campo e ergueram a taça no Maracanã após superar por 1 x 0 os argentinos.

Legado esportivo

A Copa do Mundo não ficou restrita às 12 capitais que receberam os jogos. No total, 27 municípios abrigaram as 32 seleções que disputaram o torneio e atraíram os olhares de outras partes do planeta. A FIFA elencou 83 Centros de Treinamento nas cinco regiões do país e colocou em um catálogo para as delegações escolherem onde fixar base. Alguns desses equipamentos esportivos passaram por reformas, sendo que 30 deles receberam R$ 93,4 milhões de recursos do Governo Federal.

Um exemplo é o estádio Martins Pereira, em São José dos Campos (SP). Com uma nova estrutura, o local foi palco da Copa Libertadores de futebol feminino. Os torcedores, treinadores e atletas elogiaram a organização do torneio, que pôde ser realizado graças ao aporte de R$ 600 mil do Ministério do Esporte.

E o time da casa contribuiu para a festa ficar mais bonita ao conquistar o tricampeonato da competição. Na final, goleada de 5 x 1 sobre o Caracas da Venezuela. Semanas depois, o São José Esporte Clube conquistaria o Mundial de Clubes no Japão, ao bater por 2 x 0 o Arsenal da Inglaterra.

O Governo Federal também investe em outros campeonatos da modalidade, como o Brasileiro, que recebeu R$ 10 milhões através da Caixa Econômica. Em 2014, o título foi conquistado pela Ferroviária de Araraquara (SP), que superou na decisão o Kindermann (SC). Recursos que garantem um calendário de competições para o futebol feminino no país.

Experiência

A Copa do Mundo passou, mas o Brasil continua na rota dos megaeventos e se prepara, com a experiência adquirida nos últimos anos, para receber as Olimpíadas de 2016. Sede dos Jogos, o Rio de Janeiro vem passando por uma transformação, conforme mostra o balanço da prefeitura. As competições serão realizadas em 31 instalações divididas em quatro regiões da cidade: Barra, Deodoro, Maracanã e Copacabana.

O coração dos Jogos estará na Barra, onde está sendo construído o Parque Olímpico, em uma área de 1,18 milhão de m². O local terá as Arenas Cariocas 1, 2, e 3, a Arena do Futuro, o Estádio Aquático, o Centro de Tênis, o Velódromo, o Centro Principal de Mídia (MPC), o Centro Internacional de Transmissão (IBC), o hotel e a infraestrutura da Vila dos Atletas.

As obras estão em andamento e dentro do cronograma previsto, com exceção do Velódromo, que registra pequeno atraso. O Campo de Golfe tem a topografia dos 18 buracos concluída e 95% do plantio da grama foi executado. Já o prédio de apoio do complexo está em fase de fundação. Em Deodoro, a pista do Ciclismo BMX está em fase de terraplanagem, assim como o circuito da Canoagem Slalom.

Em relação à infraestrutura da cidade, estão previstas a implantação de corredores expressos, a revitalização da Região Portuária, a construção do Museu do Amanhã, a expansão do Parque Madureira e a requalificação do Entorno do Estádio Engenhão, entre outras intervenções. O Veículo Leve sobre os Trilhos (VLT) irá passar pelo Centro, duas linhas de BRT, a Transolímpica e a Transcarioca, atenderão ao Parque Olímpico, sendo que a última foi entregue para a Copa do Mundo.

Confira a preparação do país para as Olimpíadas no Portal Brasil 2016

O próximo ano promete ser de inaugurações e testes dos locais dos Jogos. O Centro Olímpico de Tênis será a primeira instalação do Parque Olímpico a ser testada. Com previsão de entrega para o quarto trimestre de 2015, o Centro tem evento-teste agendado para dezembro de 2015. A arena principal terá capacidade para 10 mil pessoas. O complexo ainda terá duas quadras com cinco e três mil lugares, além de 13 quadras de treino e aquecimento, com 250 lugares cada.

Na Região de Deodoro, a previsão da realização de eventos-teste varia. O Centro de Hipismo, de Hóquei sobre Grama, a pista de BMX, o Circuito de Canoagem Slalom e a pista de Mountain Bike têm eventos previstos para o segundo semestre de 2015. Já o Centro de Tiro, a Arena da Juventude e o Estádio devem ser testados em 2016.

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Ascom – Ministério do Esporte
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