Ministério do Esporte Open de Natação e Atletismo paraolímpicos reúne medalhistas e campeões mundiais em São Paulo
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Open de Natação e Atletismo paraolímpicos reúne medalhistas e campeões mundiais em São Paulo

Maior competição internacional paraolímpica do ano no Brasil, o Open Caixa Loterias de Natação e Atletismo reúne, a partir desta quinta-feira (23.04), no Ibirapuera, em São Paulo, 597 competidores, de 24 países. Um recorde desde que o evento foi realizado pela primeira vez, em 2011. As competições vão até o próximo sábado (25.04) e contarão com atletas que subiram ao pódio nos Jogos Paraolímpicos de Londres 2012 e nos últimos mundiais: Lyon 2013 (atletismo) e Montreal 2013 (natação).

Entre os estrangeiros que desembarcaram no país para o Open, 19 ganharam medalhas no Mundial de Atletismo de Lyon, e sete no Mundial de Natação de Montreal. Se o parâmetro for Londres 2012, 15 competidores do atletismo e nove da natação estiveram no pódio na capital inglesa.

Soberana na classe T46 (amputados), a cubana Yunidis Castillo, ouro nos 100m, 200m e 400m em Lyon e em Londres, é uma das presenças confirmadas. O objetivo da atleta é alcançar os índices para os Jogos Parapan-Americanos de Toronto, Canadá, que ocorrerão em agosto deste ano. "Sei que posso fazer bons tempos e realizar os meus objetivos ao mesmo tempo. Quero voltar ao Brasil em 2016, para os Jogos Paraolímpicos, e o Open já é um começo para essa trajetória", afirmou a consagrada atleta caribenha, que fará 28 anos em junho.

Ouro nos 100m, 200m e 400m nos Jogos Paraolímpicos de Londres 2012, a cubana Yunidis Castillo é um dos destaques do Open em São Paulo. (Foto: CPB)Ouro nos 100m, 200m e 400m nos Jogos Paraolímpicos de Londres 2012, a cubana Yunidis Castillo é um dos destaques do Open em São Paulo. (Foto: CPB)Outros destaques internacionais são o fundista cego chileno Cristian Valenzuela, ouro nos 5000m na Inglaterra, e prata (1500m e 5000m) e ouro na França (maratona), e a nadadora sueca cega Maja Reichard, que chega com um currículo de quatro medalhas conquistadas no ultimo Mundial: três de bronze (50m livre, 100m borboleta, 200m medley) e uma de ouro (100m peito). Rei do nado 50m costas na classe S4, o mexicano Juan Reyes, atual campeão mundial e paraolímpico da prova, também brigará pelo primeiro lugar em São Paulo.

“A quantidade expressiva de medalhistas mundiais e paralímpicos estrangeiros no Open mostra a força da nossa competição. Assim como nós procuramos os melhores eventos mundo afora para testar nossos atletas, eles também fazem isso. O Brasil é referência na natação e no atletismo. Somos potência nessas duas modalidades. E os estrangeiros sabem que, aqui, encontrarão boas disputas”, explica Edilson Alves, diretor técnico do Comitê Paralímpico Brasileiro.

Força total
Para fazer frente aos gringos, o Brasil chegará ao Open com força total. Além das Seleções principais de atletismo e de natação, estão inscritos, também, integrantes das Seleções de jovens, compostas por atletas com futuro promissor no esporte paraolímpico. Daniel Dias, dono de dez títulos paraolímpicos, uma das principais esperanças brasileiras na piscina, esteve acompanhado, nesta quarta-feira (22.4), véspera do torneio, de dois nadadores que são rivais na classe SB5: o brasileiro Roberto Alcalde e o sueco Karl Forsman.

Alcalde foi campeão mundial dos 100m peito em Montreal 2013. O europeu, por sua vez, foi campeão europeu no ano passado e esperar destronar o rival brasileiro. "Será um bom parâmetro para ver onde estamos em relação aos adversários. Roberto vinha sendo um pouco mais rápido do que eu, mas isso serviu como uma motivação para mim, já que temos mais ou menos a mesma idade. Tenho certeza de que posso vencê-lo aqui", disse Forsman, de 18 anos.

Nas pistas, o Brasil terá os velocistas Yohansson Nascimento (T46) e Terezinha Guilhermina (T11), entre outros. Com quatro medalhas paraolímpicas, incluindo um ouro nos 200m, em Londres, Yohansson terá como grande adversário outro brasileiro: Petrucio Oliveira. “O Yohansson é um atleta em que eu me espelho. Ele defende muito bem as cores do Brasil e somos amigos fora das competições. Mas dentro da pista é outra conversa. Cada um quer fazer o seu melhor e aqui no Open não será diferente”, disse Petrucio.

Fonte: CPB
Ascom - Ministério do Esporte
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