Ministério do Esporte Em menos de um ano, Ana Patrícia passa de iniciante no vôlei de praia para o ouro olímpico
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Em menos de um ano, Ana Patrícia passa de iniciante no vôlei de praia para o ouro olímpico

Ana Patrícia tem a primeira temporada no vôlei de praia com conquistas históricas (Foto: Wander Roberto/Inovafoto/COB)Ana Patrícia tem a primeira temporada no vôlei de praia com conquistas históricas (Foto: Wander Roberto/Inovafoto/COB)Ana Patrícia Silva Ramos, a Paty, jogava handebol. Chegou ao vôlei de praia há um ano e teve uma temporada brilhante. Não é à toa. Em dupla com Eduarda Santos Lisboa, a Duda, foi medalha de ouro nos Jogos Olímpicos da Juventude, disputados em agosto, em Nanquim, na China, na estreia da modalidade na competição. “Melhor do que o planejado”, destaca a jogadora.

Nascida em Espinosa, Minas Gerais, Ana Patrícia começou no esporte com o handebol. Ao disputar os Jogos Escolares de Minas Gerais, em 2013, foi indicada para mudar de modalidade e praticar o vôlei. Com 1,94m e muita força, a garota com então 15 anos se mudou para Betim, região metropolitana de Belo Horizonte, para estudar e treinar com o técnico Giuliano Sucupira e defender a seleção mineira.

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“Meu primeiro campeonato foi em Brasília. Investiram em mim e joguei nas categorias sub-19, sub-21 e sub-23 do Circuito Nacional de Vôlei de Praia”, conta. Em março deste ano, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) divulgou a lista das seleções brasileiras de vôlei de praia e Paty passou a treinar no CT de Saquarema, no Rio de Janeiro, na preparação para o Mundial Sub-19. Cinco meses depois da primeira convocação, a garota do Norte de Minas Gerais, quase fronteira com a Bahia, já conquistava uma medalha de ouro na China. “Foi tudo muito rápido”, diz.

Ana Patrícia ainda tinha 16 anos quando foi campeã em Nanquim. Completou 17 no dia 29 de setembro e ressalta que aprendeu muito com a parceira mais jovem, que integra ao programa Bolsa-Atleta, do Ministério do Esporte, na categoria internacional. “Porque Duda tem mais tempo de praia, literalmente, e é de uma tranquilidade impressionante”, diz.

Nascida em Aracaju, aos 14 anos Eduarda Santos conquistou a medalha de prata no Mundial Sub-23 em Myslowice, na Polônia, com Thaís. No mesmo mês, no Mundial Sub-21 em Umag, na Croácia, em dupla com Tainá Bigi não passou da fase de classificação. Mas em julho, novamente ao lado de Tainá Bigi, Duda foi medalha de ouro do Mundial Sub-19 no Porto, em Portugal.

Dupla nacional sobe ao pódio olímpico invicta nas Olimpíadas da Juventude, na China (Foto: Wander Roberto/Inovafoto/COB)Dupla nacional sobe ao pódio olímpico invicta nas Olimpíadas da Juventude, na China (Foto: Wander Roberto/Inovafoto/COB)

Nos Jogos Olímpicos da Juventude, Paty revela que a parceria foi de muita tranquilidade. “Com isso, fomos crescendo na competição e chegamos à medalha de ouro. Pelo pouco tempo que treinamos juntas [uma semana, na aclimatação em Tóquio, no Japão], foi melhor que o planejado”, conta.

Em 2014, Duda, de 1,80m, foi bicampeã no Mundial Sub-19 novamente, em Porto, em parceria com Andressa. Paty fez parceria com Paula Hoffmann. A dupla perdeu ainda na classificação.

Denise Mirás
Ascom - Ministério do Esporte
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