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Jovens atletas brasileiros chamam atenção das federações internacionais

A nova geração de atletas brasileiros vem se destacando em importantes torneios internacionais de suas categorias, a ponto de chamar a atenção dos dirigentes das respectivas federações internacionais, como foi o caso de jovens cavaleiros de salto, em 2013; e, agora em 2014, do tiro com arco, do tênis de mesa e do CCE (Concurso Completo de Equitação). É interessante que as próprias entidades internacionais de esportes em que o Brasil ainda não tem tradição vêm destacando em seus sites jovens do país com bom potencial.

Foto: Divulgação/CBTarcoFoto: Divulgação/CBTarco

Em junho, Marcus Vinícius D‘Almeida confirmou seu talento revelado na temporada passada, chegando à final da Copa do Mundo de Tiro com Arco, reservada aos oito melhores na soma de pontos das quatro etapas iniciais. Aos 16 anos já está entre os dez primeiros do ranking mundial adulto.

O arqueiro foi nono lugar na etapa de Xangai, na China, e quinto em Medellín, na Colômbia. E, nas duplas mistas, ao lado de Sarah Nikitin, conquistou a primeira medalha da história do Brasil no esporte: prata, perdendo apenas dos sul-coreanos Lee Tuk-young e Oh Jin-hyek (campeão olímpico individual em Londres 2012). A medalha de prata do Brasil foi destaque no site da Federação Internacional (WorldArchery.org)

Destaque
Na etapa de Antália, na Turquia – considerada como um Mundial pela tradição do tiro com arco na região -, Marcus Vinícius foi sétimo, garantindo sua vaga direta na final, em Lausanne, na Suíça, de 5 a 7 de setembro – apenas para os oito primeiros colocados na soma de pontos, que participam como convidados. O brasileiro entrou em quarto lugar na lista dos “14 a serem observados” na final do site WorldArchery.org, por ter chegado à final de duplas em Medellín, com Sarah Nikitin.

Ainda haverá a etapa de Wroclaw, na Polônia (de 5 a 10 de agosto), da Copa do Mundo, mas a Confederação Brasileira de Tiro com Arco (CBTARCO) provavelmente não mandará representantes. Marcus Vinícius irá participar dos Jogos Olímpicos da Juventude, em Nanquim, na China, de 16 a 28 de agosto, com Ana Clara Machado. O foco, com Marcus Vinícius, deverá ser mesmo na final de Lausanne.

Com os últimos resultados em etapas da Copa do Mundo de Tiro com Arco, apesar da pouca idade e de apenas três anos no esporte, o garoto está hoje entre os dez primeiros do mundo no ranking adulto da Federação Internacional (WAF, na sigla em inglês) e, por isso, é candidato à medalha de ouro, na opinião do técnico Evandro França.

Tanto Marcus Vinicius D’Almeida como Sarah Nikitin estão dentro do programa  Bolsa Pódio, categoria criada no programa Bolsa-Atleta do Ministério do Esporte, para aqueles com reais chances de medalha nos Jogos Olímpicos do Rio 2016 e que tem como primeiro critério estar entre os 20 primeiros do mundo em seu esporte.

Hugo Calderano, 18 anos, terceiro do mundo no ranking sub-18 da Federação Internacional do Tênis de Mesa (Foto: Divulgação/CBTM)Hugo Calderano, 18 anos, terceiro do mundo no ranking sub-18 da Federação Internacional do Tênis de Mesa (Foto: Divulgação/CBTM)Evolução no tênis de mesa
Em maio, três brasileiros estavam entre os top 100 do ranking mundial da Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF, na sigla em inglês: Gustavo Tsuboi (36º em maio, a melhor colocação já alcançada por um brasileiro), Cazuo Matsumoto (83º) e Hugo Calderano, de 18 anos (78º e terceiro do ranking sub-18), que representará o Brasil na segunda edição dos Jogos Olímpicos da Juventude.

A ITTF também destacou feitos de jovens brasileiros, depois que as garotas conseguiram a inédita vaga na divisão mundial de elite, onde a equipe masculina já estava, em 17º, depois de subir dez posições em dois anos. Pela primeira vez o Brasil terá as seleções feminina e masculina simultaneamente na divisão de elite.

E, além do 36º posto de Gustavo Tsuboi (que era 69º), a ITTF destacou o terceiro lugar na sub-18 de Hugo Calderano, atrás apenas de dois chineses (Fan Zhendong e Liang Jingkun) e à frente do japonês Yuto Muramatsu e de todos os europeus. E ainda a “notável subida no ranking” das garotas Caroline Kumahara, Lígia Silva “e Gui Lin que, ao lado de Jessica Yamada superaram todas as expectativas ao chegar ao título da divisão de acesso e alcançar o status da elite mundial”. Como integrantes do programa Bolsa-Atleta, os mesatenistas brasileiros são beneficiados com recursos do governo federal.

Jovens cavaleiros
Ainda em junho, Gabriel Cury, de 20 anos, também passa a ser observado internacionalmente, depois de 40 dias de treinamento de CCE (Concurso Completo de Equitação – com adestramento, salto e cross-country) na Inglaterra com o técnico neo-zelandês Mark Todd.

O cavaleiro conseguiu índice para entrar nas seletivas aos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015 e foi chamado de “nova estrela brasileira” da modalidade, com o quinto lugar da categoria sub-25 do CCI 3* de Bramham, na Inglaterra, montando o cavalo “Grass Valley” (em um ano, o brasileiro subiu da série 1 metro para a CCI 3*, de alto grau de dificuldade).

Delegação brasileira de salto, de mirim a Young Riders, levou todos os ouros do Campeonato Americano e Sul-Americano de 2013 (Foto: Divulgação/CBH)Delegação brasileira de salto, de mirim a Young Riders, levou todos os ouros do Campeonato Americano e Sul-Americano de 2013 (Foto: Divulgação/CBH)Depois da excelente participação, Gabriel agradeceu à “Confederação Brasileira de Hipismo (CBH), ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e ao Ministério do Esporte, sem o que tudo isso não poderia estar acontecendo”, disse.

Na modalidade saltos, a nova geração do hipismo brasileiro impressionou no Campeonato Americano e Sul-Americano disputado em Rosário, na Argentina, em setembro do ano passado: levou os quatro ouros por equipes e ainda ficou com três pratas; individualmente, somou mais os quatro ouros em disputa (com Laura Ramos na categoria mirim, João Pedro Scafuro no pré-júnior, Giulia Scampini na júnior e Guilherme Saiva na Young Rider. O Brasil ainda levou uma prata e três bronzes.

Em seu site, a Federação Internacional de Hipismo (FEI, na sigla em francês) destacou que “foi tudo dourado para as estrelas em ascensão do Brasil” (It’s All Gold for Brazil’s Rising Stars), assinalando que o país levou todas as medalhas mais valiosas em disputa no torneio, “cimentando seu domínio quando ficaram com a prata infantil, júnior e de Young Riders (esta última categoria ainda levou o pódio completo”.

A reportagem de Louise Parkes, de 24 de setembro de 2013, é extensa e detalhada em relação à performance de cada categoria etária em relação aos adversários dos outros países.

Investindo na base
Essas três Confederações têm convênios com o Ministério do Esporte para o desenvolvimento de equipes de base, dentre outros projetos visando os Jogos Olímpicos do Rio 2016.

Dos convênios com a CBTarco, um deles é de R$ 1,6 milhão, para dois projetos. Um, voltado para atletas de alto rendimento, é de R$ 423 mil; o outro, de R$ 1,2 milhão, é voltado para categorias de base, com contratação de técnico e auxiliares, mais compra de equipamentos para iniciação e treinamentos, em sete Estados: Amazonas, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Apenas com aplicação em 2013, foram quatro os convênios firmados com a CBTM, que somados passam de R$ 9 milhões. Foram destinados à estruturação de Centros de Treinamento para equipes olímpicas e paraolímpicas, além de formação de equipes multidisciplinares, compra de equipamentos, custeio de viagens para treinamentos e competições, que incluem tanto equipes adultas como também mais jovens.

No caso do hipismo, recursos com aplicação em 2013 chegaram perto de R$ 6,5 milhões. Dos três convênios com a CBH, um deles - perto de R$ 1,7 milhão – foi para a contratação de profissionais de equipes multidisciplinares e ainda de grandes especialistas, de renome internacional no esporte, que também beneficiam a base.

Depois do francês Jean-Maurice Bonneau, que já trabalha com os conjuntos do salto desde 2013, também foram chamados outros especialistas, reconhecidos internacionalmente, como a belga Mariette Withages, do adestramento, e neo-zelandês Mark Todd  para o CCE, além da inglesa Anna Ross Davies, especializada em adestramento dentro do CCE.

Denise Mirás
Ascom - Ministério do Esporte
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