Ministério do Esporte Sistema meteorológico montado para os Jogos Rio 2016 ficará como legado
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Sistema meteorológico montado para os Jogos Rio 2016 ficará como legado

As condições climáticas para os esportes disputados em ambientes abertos fazem a diferença no desempenho dos atletas e nos preparativos dos organizadores das provas. Em modalidades como a vela, o vento e as marés são fatores determinantes para o resultado da competição. A altura das ondas em determinado dia pode exigir uma logística diferente para as equipes de apoio das maratonas aquáticas. Para monitorar essas e outras variáveis e elaborar os relatórios com os dados mais completos para a realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, o Governo Federal investiu R$ 2,05 milhões na aquisição de três boias meteoceanográficas que estarão dispostas na Baía de Guanabara e na Praia de Copacabana durante os Jogos Rio 2016. Desde julho de 2015, dois dos equipamentos já funcionam na Baía de Guanabara, local das provas de vela nos Jogos.
 
Dando continuidade à agenda do Governo Federal de visitas aos projetos olímpicos no Rio de Janeiro, os ministros de Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, e do Esporte, George Hilton, estiveram no Centro de Hidrografia da Marinha, no município de Niterói, nesta quarta-feira (09.03).
 
"A nossa função é cuidar das questões que envolvem meteorologia. Nós adquirimos três boias, que permitirão ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais fazer a modelagem que será usada nos dias das Olimpíadas", afirmou Pansera. O ministro de Ciência e Tecnologia também ressaltou a importância dos relatórios gerados para a definição das estratégias das equipes durante os Jogos Rio 2016. "No dia anterior às competições, vamos entregar para as delegações a modelagem de como irão se comportar o mar e os ventos, para que cada uma das equipes possa montar suas estratégias", prosseguiu.
 
Foto: Francisco Medeiros/ MEFoto: Francisco Medeiros/ ME
 
O professor Mauro Cirano, do Instituto de Geociências da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), destacou que o sistema de observação que estará disponível para os Jogos Rio 2016  analisa um número superior de informações daquelas solicitadas pelos organizadores do megaevento. "As boias medem, além dos parâmetros atmosféricos, como vento, umidade, irradiação, também os parâmetros oceanográficos, como correntes, ondas, temperatura e salinidade da água. Inclusive, elas monitoram uma quantidade maior de parâmetros do que aqueles solicitados pelo Comitê Olímpico Internacional", explicou.
 

Foto: Francisco Medeiros/ MEFoto: Francisco Medeiros/ ME

O presidente da Autoridade Pública Olímpica (APO), Marcelo Pedroso, destacou a integração da prefeitura, do estado e do Governo Federal para oferecer o serviço necessário para o Comitê Olímpico Internacional. "Nós temos um trabalho de integração interagências, com vários órgãos governamentais que prestam serviços, e nosso objetivo foi estabelecer uma plataforma unificada que permitisse a integração dos dados fornecidos".
 
As duas boias instaladas na Baía de Guanabara geram dados em tempo real e gráficos que podem ser acessados pela internet por qualquer pessoa. Após os Jogos Rio 2016, os equipamentos, que funcionam com energia solar, integrarão o Sistema de Monitoramento da Costa Brasileira (SimCosta). "A ideia é que essas boias façam parte de um projeto mais amplo, que monitora vários pontos ao longo do litoral brasileiro. Este será um legado das Olimpíadas", disse Cirano.
 
O projeto que monitora a costa do Brasil foi implantado com recursos do Fundo Clima e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), sendo coordenado pela Rede Clima e pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Mudanças Climáticas, fomentados pelo MCTI. O SimCosta reúne pesquisadores de todo o Brasil, que com os dados obtidos podem emitir alertas para eventos extremos, antever processos climáticos, fornecer informações sobre ecossistemas costeiros, além de mapear vulnerabilidades.
 
O Governo Federal também instalou três estações meteorológicas de superfície, que dão medições do clima, como chuvas, por exemplo. Os equipamentos darão mais informações aos organizadores do megaevento e foram colocados em pontos estratégicos do Rio de Janeiro, que receberão as disputas olímpicas, como a Lagoa Rodrigo de Freitas (remo), Campo Olímpico de Golfe e o próprio Centro da Marinha em Niterói.
 
Respaldo
Além das duas boias em operação e da terceira que será colocada em Copacabana, o MCTI pretende adquirir um quarto equipamento para servir de reserva para as Olimpíadas e Paralimpíadas.
 
"Está tudo pronto, mas estamos vendo o que a gente pode adquirir de equipamentos para termos redundância, caso ocorra algum imprevisto nas Olimpíadas", disse Pansera. O objetivo é ter uma reserva para substituir os que estão em uso em caso de algum equipamento estragar. As boias são inspecionadas a cada 15 dias no local em que estão ancoradas e recebem uma manutenção mais detalhada de dois em dois meses em solo. Os sensores passam por limpeza periódica, pois sofrem com a incrustação da fauna oceânica.
 
A Marinha dispõe de nove embarcações que auxiliam na produção de toda a cartografia náutica do país e também coletam dados para os serviços meteorológicos. Os ministros conheceram o navio Vital de Oliveira, ancorado no Centro de Hidrografia, o primeiro do Brasil voltado exclusivamente para este tipo de pesquisa.
 
Nave do Conhecimento
Fachada do prédio onde ficará a Nave do Conhecimento Cidade Olímpica (Foto: J.P. Engelbrecht/ Prefeitura do Rio)Fachada do prédio onde ficará a Nave do Conhecimento Cidade Olímpica (Foto: J.P. Engelbrecht/ Prefeitura do Rio)Em seguida, o ministro Pansera e o secretário nacional de Esporte de Alto Rendimento, Ricardo Leyser,  fizeram um sobrevoo sobre o estádio Nilton Santos (Engenhão), palco das disputas do atletismo e que receberá algumas partidas de futebol nas Olimpíadas. A comitiva desceu no campo ao lado da arena e seguiu para o prédio onde está sendo construída a "Nave do Conhecimento Cidade Olímpica", projeto cultural da Prefeitura do Rio de Janeiro.
 
O espaço será utilizado para difundir conteúdo e informações sobre a história das Olimpíadas e seus esportes e sobre as transformações ocorridas na capital fluminense. A "Nave do Conhecimento" está localizada na Praça do Trem, área com 35 mil m², que contará com ciclovia de dois quilômetros de extensão, uma esplanada arborizada com acesso ao Engenhão, dois galpões revitalizados e um prédio administrativo. A expectativa é de que o novo equipamento, que deve ser inaugurado em maio, atenda por dia cerca de duas mil pessoas.
 
Gabriel Fialho - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte 
 
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