Ministério do Esporte Dilma Rousseff: "o país está pronto para receber os Jogos Rio 2016"
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Dilma Rousseff: "o país está pronto para receber os Jogos Rio 2016"

Foto: Roberto Castro/MEFoto: Roberto Castro/ME
 
O fogo olímpico começou a percorrer o Brasil a partir do Palácio do Planalto, em Brasília, às 10h desta terça-feira (03.05), quando a presidenta Dilma Rousseff acendeu a Tocha e a passou para a bicampeã olímpica do vôlei, Fabiana, que desceu a rampa do Palácio e deu início ao revezamento. 
 
A presidenta Dilma Rousseff destacou que, agora, os “olhos do mundo” estarão sobre o Brasil e que o país está preparado para realizar a melhor edição da história dos Jogos. “O Brasil está pronto para realizar a mais bem-sucedida edição dos Jogos Olímpicos. Nós trabalhamos para isso. Praticamente todas as instalações esportivas nos Centros Olímpicos da Barra e de Deodoro estão prontas. Todos os 39 eventos-teste realizados até agora foram bem-sucedidos”, explicou. 
 
A chama traz consigo o simbolismo de união e paz que são o espírito dos Jogos Olímpicos. A presidenta espera que este momento único na vida dos brasileiros das mais de 330 cidades em todas as Unidades da Federação por onde a tocha irá passar contagie a todos. “Pelos próximos 94 dias, ao longo desta jornada, estarão em evidência a beleza natural do nosso país, a riqueza e a diversidade cultural, e também o calor humano dos brasileiros e das brasileiras. Vamos contaminar a nossa nação com o espírito olímpico e envolver todo o povo brasileiro nessa oportunidade histórica de sediar as Olimpíadas e as Paralimpíadas”, afirmou Dilma Rousseff, para, em seguida, exemplificar a dimensão do revezamento da tocha para a população.
 
“Imaginem a emoção que sentirá uma criança lá em Barreirinhas, no Maranhão; um quilombola em União dos Palmares, nas Alagoas; um gaúcho em São Miguel das Missões, no Rio Grande do Sul; uma jovem estudante universitária de Paraisópolis, em São Paulo; um pescador de Itaporã, no Mato Grosso do Sul. Serão centenas de lugares e milhões de brasileiros irmanados no compromisso de escrever uma página gloriosa na história dos Jogos Olímpicos”, projetou a presidenta.
 
Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME
 
Presente na cerimônia de recebimento da chama, realizada no Salão Nobre do Palácio, o ministro do Esporte, Ricardo Leyser, que acompanhou o desembarque do fogo olímpico às 6h30 no aeroporto de Brasília, traçou um histórico do desenvolvimento esportivo do país na última década para mostrar a evolução que o Brasil obteve, principalmente, a partir dos investimentos do Governo Federal. 
 
“Em 2002, quando fomos procurados para sediar os Jogos Sul-Americanos, tivemos que realiza-los em quatro cidades, Rio, São Paulo, Belém e Curitiba, porque nenhuma cidade do país tinha condições de receber os Jogos Sul-Americanos. Em 2003, o presidente Lula cria o Ministério do Esporte e, passamos, a transformar a situação que encontramos”, relatou Leyser, que ainda citou outros marcos na área, como a criação da Bolsa Atleta, em 2005, da Lei de Incentivo ao Esporte, em 2006, a realização dos Jogos Pan-Americanos, em 2007, até a escolha do Brasil, em 2009, como sede dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, que deu novo impulso ao esporte. 
 
"Foram dez anos de planejamento, entrega, de utilização intensiva da construção de um legado. Estávamos no processo acelerado de resolver o déficit de equipamentos esportivos, mas não era suficiente. Assim, criamos o Plano Brasil Medalhas. Conseguimos dar aos atletas brasileiros a mesma condição que os esportistas de outros países contam para competir", afirmou o ministro, antes de ressaltar o papel da presidenta neste processo.
 
“Nós estamos no ápice da nossa história esportiva. Nunca estivemos tão bem quanto estamos agora. Eu não tenho dúvida que a senhora, para o esporte brasileiro, foi a melhor presidente da Republica da história. Nós nunca tivemos o que nós tivemos com a senhora em termos de investimento, de respeito, seriedade. Então nesse dia, em que a senhora recebe a chama olímpica, peço que continue sempre com o esporte”, concluiu.
 
Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME
 
O fogo olímpico chegou ao Palácio do Planalto na lanterna que veio da Suíça, sede do Comitê Olímpico Internacional (COI) e da Organização das Nações Unidas (ONU), após ser aceso na Grécia. O presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Carlos Athur Nuzman, levou a chama até o Salão Nobre para o início da cerimônia. Ele destacou os esforços do Brasil para que ao símbolo dos Jogos fosse levado à ONU. “Pela primeira vez, nos 120 anos dos Jogos, a chama olímpica visitou a ONU (criada em 1945) e que tem 193 países, graças ao convencimento do Brasil junto ao COI, que tem 206 Comitês”, lembrou Nuzman, antes de destacar que no Brasil serão 207 bandeiras representadas. “Teremos uma delegação de refugiados com a bandeira do COI e, com ela, o Brasil inova, mostrando atenção ao que acontece ao redor do mundo”. 
 
A cerimônia contou com a presença de diversos atletas olímpicos e paraolímpicos, de ministros, parlamentares e representantes das embaixadas. O nadador Thiago Pereira, falou em nome dos atletas e, afirmou que a chegada da chama faz o país entrar no clima dos Jogos. “Acho que a Tocha chegando, já dá um ar de Olimpíadas. Acredito muito no potencial desses Jogos, não só na participação dos nossos atletas, mas principalmente no que eles poderão gerar no pós-Olimpíadas”, disse o recordista de medalhas Pan-Americanas, antes de citar o lema dos Jogos: “A coisa mais importante nos Jogos Olímpicos não é vencer, é participar. Assim como a coisa mais importante na vida não é o triunfo, mas a luta, o essencial não é ter vencido, mas ter lutado bem”.
 
 
Vale ouro
A medalhista olímpica no vôlei (bronze em Atlanta 1996 e Sydney 200), Leila Barros, comparou a oportunidade de carregar a Tocha Olímpica pela primeira vez – ela encerra o revezamento em Brasília – com os pódios conquistados nas quadras. “Estou com um sentimento de muita felicidade e esperança. Essa chama traz uma energia diferente. Competi em três Olimpíadas e conheço essa sensação. Carregar a tocha é como ganhar uma medalha. É o reconhecimento da sua vida como atleta. Você vai estar compartilhando um momento único. Se uma Copa demorou 50 anos, imagina uma Olimpíada?”, disse.
 
O acendimento do fogo olímpico aumenta a expectativa dos atletas para o início dos Jogos. “Isso é muito importante para a gente. É aqui que tudo começa. Agora, a Tocha vai percorrer o Brasil inteiro até chegar ao Rio, que é o momento que todos esperamos. A Tocha representa justamente isso, que está chegando, então, a gente já fica muito ansioso e feliz também”, explicou Natália Mayara, medalha de ouro no tênis em cadeira de rodas no Pan-Americano de Toronto 2015. Na competição, ela foi a porta-bandeira do Brasil na cerimônia de encerramento. Momento que ela compara ao de carregar a Tocha por Brasília. “Vai ser um momento muito especial, sem dúvida. São dois grandes momentos para a minha carreira”, projetou.
 
Além de aumentar a ansiedade, o símbolo olímpico dará, pelo menos para o ginasta medalha de ouro em Londres 2012, Arthur Zanetti, mais energia para treinar e se preparar. “É um momento especial para todos os atletas e todos os brasileiros. Dá uma motivação a mais para quando chegar as Olimpíadas, fazer uma boa participação. Com certeza, quando chegar as Olimpíadas estaremos preparados”.
 
Assim como Leila e Natália (que nasceu em Recife, mas vive em Brasília há anos), Iziane Castro, do basquete, irá conduzir a Tocha em casa, no dia 12 de junho, em São Luís (MA). “Acho que vai ser bem emocionante, sou de lá, então, tem uma parte emocional associada além do próprio significado da Tocha em si”. Histórias que se confundirão com a de brasileiros, que após 94 dias, 20 mil quilômetros por terra, 10 mi milhas aéreas, se unirão na pira que será acesa no dia 5 de agosto no estádio Maracanã.
 
» Confira o comentário do comandante do voo da Tocha Olímpica:

Gabriel Fialho
Ascom – Ministério do Esporte 
 
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