Ministério do Esporte Chinês bicampeão olímpico rouba a cena no primeiro dia de testes do badminton
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Chinês bicampeão olímpico rouba a cena no primeiro dia de testes do badminton

(Gabriel Heusi/Heusi Action/brasil2016.gov.br)(Gabriel Heusi/Heusi Action/brasil2016.gov.br)
Quando ele apareceu, o Pavilhão 4 do Riocentro se transformou. A plateia se aproximou para tirar fotos, os cinegrafistas se concentraram em volta da quadra 5. Jornalistas chineses ergueram bandeiras do país. As crianças da Associação Miratus de Badminton que assistiam às partidas correram para garantir os melhores lugares na arquibancada. Nas quadras ao lado, qualquer intervalo era motivo para os demais atletas, mesmo em disputa, olharem para o lado e admirá-lo. Trata-se do chinês Lin Dan.
 
Bicampeão olímpico e pentacampeão mundial, ele foi a grande atração desta terça-feira (24.11), primeiro dia do II Yonex Brasil Open, Grand Prix de badminton que serve como evento-teste da modalidade para os Jogos Olímpicos Rio 2016. Em sua estreia, Lin Dan venceu o brasileiro Igor Ibrahim por 2 a 0 (21-12/21-5). Na coletiva de imprensa que veio na sequência, mesmo com dificuldades de tradução, foi possível entender que ele está gostando de estar no Rio para o torneio.
 
“É muito interessante participar deste evento, estar neste lugar. O Rio é muito bonito. Vi muitas pessoas praticando esporte de madrugada. As pessoas gostam muito de esporte no Rio”, disse o atual terceiro colocado no ranking mundial.
 
Assim como ele, outros atletas elogiaram a cidade, e também relataram as primeiras impressões sobre a estrutura do Pavilhão 4 do Riocentro, sede das competições de badminton também em 2016. Por se tratar de um amplo centro de convenções, o fluxo de ar faz com que a peteca fique mais lenta, e isso muda o planejamento tático, de acordo com o brasileiro Daniel Paiola (87º no ranking mundial).
 
“Isso interfere diretamente na estratégia do jogo. Aqui, a gente vê que a peteca está um pouco mais lenta, então a gente tem que ter mais calma na hora de atacar, é um jogo mais físico, os ralis são mais longos”, explicou.
 
Paiola aprovou a estrutura montada para o evento e destacou o o posicionamento das luzes. “A iluminação está boa, como o badminton exige. Não é em cima da quadra, é nas laterais. Quando a gente olha pra cima, não atrapalha”, disse.
 
(Gabriel Heusi/Heusi Action/brasil2016.gov.br)(Gabriel Heusi/Heusi Action/brasil2016.gov.br)
 
Aniversário especial
Companheiro de Seleção Brasileira de Daniel e aniversariante do dia, Ygor Coelho (72º no ranking), revelado na comunidade da Chacrinha, também gostou da organização.  “Achei tudo uma maravilha. Só o ar condicionado que está ainda um pouquinho forte, mas é coisa pequena de corrigir. Vai estar perfeito até os Jogos”, disse o atleta que completou 19 anos.
 
Segundo Ygor, ter conhecido o chinês Lin Dan e ter começado o torneio com vitória foram os grandes presentes. A estreia contra o eslovaco Jarolim Vicen (130º) foi tensa, mas terminou com uma virada de Ygor por 2 a 1 (19-21 21-18 21-14).
 
“Eu fiquei um pouco nervoso no começo, jogar em casa não é fácil, meus amigos estão aqui, meu pai, meus patrocinadores. Claro que eu fiquei nervoso, mas eu senti um arrepio. Quando ele (o eslovaco) fez aquele sinal, eu virei outra pessoa e me deu mais motivação”, contou, em referência ao momento em que Vicen virou-se para a torcida fazendo o sinal de silêncio ao fazer um belo ponto, quando as vibrações por Ygor estavam no auge.
 
A arquibancada do evento-teste é pequena e havia dezenas de pessoas nesta terça. Nos Jogos, a estrutura terá capacidade para sete mil pessoas, mas Vicen já teve uma amostra de como será em 2016. “Vocês brasileiros torcem muito para os jogadores da casa, vai ser muito difícil. Eu perdi um pouco da concentração. É preparação mental. Deveria estar mais focado”, contou, mas destacou que o Riocentro vai permitir bons espetáculos.“Em espaços muito grandes, a peteca fica mais devagar, mas é bom para os espectadores, porque eles podem ver ralis mais longos”.
 
“É uma arena grande e muito boa. Vimos as quadras, mas nos Jogos será diferente, porque teremos mais espectadores. As luzes e as condições são muito boas. Queremos estar aqui no ano que vem”, acrescentou o austríaco David Obernosterer (58º). Ele está tentando a vaga no individual para os Jogos, mas também disputa as duplas mistas com a namorada Elizabeth Baldauf (81º). Jogando juntos, eles querem ter mais chances de conhecer as arenas por onde passam, com destaque para a instalação olímpica.
 
(Gabriel Heusi/Heusi Action/brasil2016.gov.br)(Gabriel Heusi/Heusi Action/brasil2016.gov.br)
 
Testes de organização
Como o Grand Prix é um evento da Federação Mundial de Badminton (BWF, na sigla em inglês), a atuação do Comitê Rio 2016 é menor, mas os testes envolvem a operação do esporte, a parte de cronometragem, resultados, voluntários, área de competição e serviços aos atletas.
 
Segundo Rodrigo Garcia, diretor de Esportes do Comitê Rio2016, questões como a temperatura do ar condicionado e a iluminação são ajustáveis e fazem parte do teste para a competição de 2016, que será realizada em outras condições.
 
“Durante os Jogos, a gente vai ter como se fosse um estádio em volta da quadra. Só isso já muda bastante a performance do ar, você vai ter sete mil pessoas transmitindo calor, você vai ter a iluminação da televisão que é muito mais forte, tudo isso faz parte do estudo para o ano que vem”, disse.
 
O secretário geral da BWF, Thoman Lund, explicou que, mesmo com uma montagem de estrutura diferente em 2016, há vários aspectos que estão sendo analisados no torneio que são fundamentais.
 
“Será diferente para os Jogos Olímpicos do próximo ano, mas nós vamos fazer uma série de testes nos bastidores e ver como a instalação funciona. Até agora nós tivemos vários feedbacks positivos”, disse. “Este é um evento que nós usamos enquanto federação internacional para chamar um pouco de atenção em torno do badminton. Esperamos que, após os Jogos Olímpicos, as pessoas possam assistir mais e mais badminton e segui-lo no cenário internacional, e que jogadores como o Lin Dan retornem ao Brasil novamente”, reforçou.
 
Carol Delmazo - brasil2016.gov.br, do Rio de Janeiro
Ascom - Ministério do Esporte
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