Ministério do Esporte Badminton brasileiro termina o Pan com melhor resultado da história
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Badminton brasileiro termina o Pan com melhor resultado da história

 
O badminton brasileiro volta para casa depois dos Jogos Pan-Americanos com três medalhas na bagagem e uma participação histórica. Foram duas pratas e um bronze. As conquistas mostram a evolução de um esporte pouco conhecido no país e que vem ganhando espaço no cenário continental. Nesta quarta-feira (14.07), as irmãs Lohaynny Vicente e Luana Vicente conquistaram o primeiro pódio do país no feminino, ao ficar com a prata, e a dupla Daniel Paiola e Hugo Arthuso fechou a participação com o segundo lugar. O secretario executivo do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, acompanhou as partidas do ginásio em Toronto, no Canadá.
 

A modalidade está presente nos Jogos Pan-Americanos desde 1995. Desde então, o Brasil havia conquistado apenas duas medalhas de bronze. Uma delas foi com o próprio Daniel Paiola, no Pan de Guadalajara 2011, na categoria individual masculina. A outra foi com a dupla Guilherme Prado e Guilherme Kumasaka, no Rio de Janeiro, em 2007. O badminton é o esporte de raquetes mais rápido do planeta, com a peteca chegando a ultrapassar os 300km/h.
 
Foto: Danilo Borges/ MEFoto: Danilo Borges/ ME
 
As mulheres foram as primeiras a entrar em quadra. Na final, Lohaynny Vicente e Luana Vicente, que recebem Bolsa Atleta do Ministério do Esporte, enfrentaram as norte-americanas Eva Lee e Paula Lynn e perderam a partida por 2 sets a 0. Quando terminou o confronto, Luana fez questão de falar que foi a primeira de muitas. “Só estamos começando no esporte e chegar à final já é uma grande vitória. O Brasil nunca teve uma medalha no feminino e tem um peso muito grande para o país”, comemorou.
 
O jogo foi disputado ponto a ponto deste o começo do primeiro set. O início foi bastante equilibrado. Após o 13º ponto, as americanas ampliaram o placar. O primeiro set fechou com vitória para as norte-americanas, por 21 x 14. Na etapa final, o nervosismo tomou conta das brasileiras e as norte-americanas dominaram, fechando a final em 21 x 6.
 
O coordenador técnico José Roberto destacou a evolução das brasileiras nas quadras. “Elas chegaram como a segunda dupla da América. É um honroso segundo lugar. Elas fizeram por merecer e estamos satisfeitos com o resultado”, analisou.
 
Fotos: Danilo Borges/ MEFotos: Danilo Borges/ ME
 
Homens
Na final masculina, Daniel Paiola e Hugo Arthuso, também bolsistas do Ministério do Esporte, perderam o confronto contra os norte-americanos Philip Chew e Sattawat Pongnairat, por 2 sets a 0. Hugo Arthuso ressaltou, mesmo com a derrota, que a prata tem gostinho de ouro. “Tenho certeza de que o Brasil vai ganhar com essa medalha simbólica. Como nós somos um esporte pequeno, o Pan é um evento muito importante para o badminton. Ele vai crescer com o pódio”, disse Hugo.
 
As medalhas desta quarta-feira juntam-se ao bronze conquistado nas duplas mistas. Alex Yuwan e Lohaynny Vicente subiram ao pódio depois da derrota na semifinal para os canadenses Toby e Alex Bruce, por 2 x 0.
 
Foto: Danilo Borges/ MEFoto: Danilo Borges/ ME
 
O badminton é uma das modalidades que é beneficiada pela realização dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. Com a formação da Rede Nacional de Treinamento, um dos maiores legados do evento, a cidade de Teresina, no Piauí, vai receber o Centro de Treinamento de Badminton. A estrutura servirá para desenvolver do esporte, a descoberta de novos talentos e o treinamento do alto rendimento. A construção será realizada no Setor de Esportes do Departamento de Educação Física da Universidade Federal do Piauí (UFPI), contando com financiamento do Ministério do Esporte.
 
O local contará com um ginásio de seis quadras, seguindo os padrões internacionais da modalidade, e arquibancada com capacidade para 500 pessoas. Além disso, haverá academia, departamento médico, alojamento, cabines para imprensa, auditório, biblioteca e espaço administrativo, configurando-se um dos mais modernos projetos da modalidade em toda a América Latina.
 
Segundo o secretário executivo Ricardo Leyser, a visão do Ministério do Esporte é apoiar a todos que praticam o esporte no Brasil. “Investimos não somente naquelas modalidades mais conhecidas, mas também na prática de outros esportes. O pensamento é que a medalha é consequência e não a finalidade do investimento. E ver esses atletas medalhar mostra que o investimento feito em 2007, fruto do legado do Pan do Rio de Janeiro ainda dá frutos”, disse.
 
Para os Jogos Olímpicos de 2016 o Brasil tem vagas garantidas apenas nas simples, com uma no masculino e uma no feminino. Já nas duplas, são 16 que disputam as Olimpíadas e os brasileiros precisam se classificar com base no ranking, entre as 20 melhores do mundo.
 
Fotos: Danilo Borges/ MEFotos: Danilo Borges/ ME
 
Breno Barros, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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