Ministério do Esporte Brasil vence a Argentina e vai enfrentar os Estados Unidos pelo ouro no polo aquático
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Brasil vence a Argentina e vai enfrentar os Estados Unidos pelo ouro no polo aquático

(Satiro Sodré/SSPress)(Satiro Sodré/SSPress)(Satiro_Sodré/SSPress)(Satiro_Sodré/SSPress)
 
 
Ao cair na água para a semifinal do polo aquático masculino nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, nesta segunda-feira (13.07), a seleção brasileira já conhecia seu adversário caso seguisse à final: a forte equipe dos Estados Unidos, que havia vencido o Canadá por 9 x 8. Com o favoritismo diante da Argentina, os brasileiros se impuseram na piscina e marcaram o encontro com os norte-americanos ao vencer os Hermanos por 15 x 9.
 
Após dois quartos relativamente tranquilos, com vitória do Brasil por 3 x 1 e 7 x 2, no primeiro e segundo quartos, respectivamente, o jogo ficou pegado na metade final da partida. A seleção diminuiu o ritmo de jogo para preservar seus jogadores para a final. “Eles não tinham nada a perder. A gente teve que meter o pé no freio mesmo. Todo mundo teve que jogar com cuidado para não se machucar porque o jogo já estava resolvido no segundo quarto. A única coisa que todo mundo queria era chegar bem para o jogo contra os Estados Unidos, mas é uma pena os árbitros deixarem um tipo de jogo assim”, opinou o capitão Felipe Perrone. Mesmo em marcha mais lenta, o Brasil administrou bem o jogo, venceu o terceiro quarto por 11 a 4 e fechou a partida com seis gols de vantagem.
 
(Satiro_Sodré/SSPress)(Satiro_Sodré/SSPress)
 
Os destaques brasileiros do confronto foram o central Josip Vrlic, que anotou quatro gols, e os atacantes Felipe Perrone e Adria Delgado, com três gols cada. Eleito o melhor jogador da Liga dos Campeões europeia de polo aquático (Champions League Final Six), Perrone é o artilheiro do Brasil no Pan com 16 gols. O confronto contra os Estados Unidos, marcado para a próxima quarta-feira (15.07), é a reedição da partida histórica que deu ao Brasil o bronze na 14ª Super Final da Liga Mundial da modalidade, disputada na Itália, no mês passado. Na ocasião, os brasileiros saíram vitoriosos após empate em 10 gols no tempo normal, e nos pênaltis, um quase interminável 14 x 13.
 
A vitória coroa a ótima campanha brasileira no Pan. Antes de bater os argentinos, a seleção havia passado invicta pela fase preliminar. Após estreia difícil, com vitória sobre o Canadá por 11 x 9, o Brasil goleou a Venezuela (22 x 2) e o México (22 x 9) e selou a classificação para a semifinal.
 
Com o resultado de hoje, o polo aquático brasileiro volta a brigar pelo ouro após mais de 50 anos. A única conquista veio nos Jogos Pan-Americanos de 1963, em São Paulo. Neto da lenda do polo aquático brasileiro João Gonçalves Filho, campeão no Pan de 63, o atacante Gustavo “Grummy” Guimarães falou sobre a possibilidade de reeditar o feito. “Meu avô ganhou há 52 anos. Se tudo der certo, nós podemos sair vitoriosos aqui de Toronto. Se isso é um incentivo a mais? É legal, é gostoso, mas o mais importante é saber o quanto a gente se preparou para estar aqui, o quanto o grupo inteiro está junto para conquistar essa medalha de ouro”, afirmou.
 
(Pedro Ramos/ME)(Pedro Ramos/ME)
 
Chapolins na torcida
Os já famosos “Chapolins Brasileiros”, torcida uniformizada que acompanha os atletas olímpicos do país pelo mundo, fez muito barulho do início ao fim do confronto e comemorou a vitória sobre os argentinos. Um dos membros da torcida, Rubens Tofolo Júnior, explica essa paixão. “Nós gostamos de esporte, somos amantes do esporte, todo mundo gosta desde pequeno. Queremos apoiar o esporte olímpico brasileiro. O Brasil não é só pátria de futebol. É a pátria também dos esportes olímpicos. Nós temos que deixar de ter essa ‘monocultura’ esportiva. É um país tão grande que sofre demais quando perde no futebol, mas pode ter outras conquistas em outros esportes”.
 
Quando perguntado quais foram as maiores conquistas brasileiras que já acompanhou nas viagens pelo mundo, Rubens não tem dúvidas. “Nós tivemos dois grandes momentos: a vitória inédita do handebol feminino no Mundial da Sérvia, porque nós éramos os únicos torcedores brasileiros entre as 26 mil pessoas no estádio. E em 2012, no jogo contra a Rússia na final do vôlei feminino em Londres. Estava 2 x 1 para a Rússia e puxamos o grito ‘O campeão voltou’. As jogadoras que estavam na reserva começaram a gritar e, no fim do jogo, o Zé Roberto (Guimarães, técnico da seleção) veio agradecer a gente pelo nosso empurrãozinho”, lembrou.
 
Pedro Ramos, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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