Ministério do Esporte Brasília ganha fábrica de cadeira de rodas
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Brasília ganha fábrica de cadeira de rodas

Mais um passo em direção à cidadania. Foi inaugurada nesta quinta-feira (09/06), a Primeira Oficina Adaptada de Produção e Manutenção de Cadeiras de Rodas do Distrito Federal. O local gera emprego e renda para deficientes. Somente em Brasília, estima-se que cerca de 15 mil portadores de deficiência física sofrem com a falta de meios de locomoção. Em todo o Brasil, esse número chega a 2,4 milhões. O ministro do Esporte, Agnelo Queiroz, participou da inauguração da fábrica e foi homenageado com o "Prêmio Cidadania 2005". O ministro elogiou o trabalho realizado pela organização não-governamental ICP - Instituto Cultural e Profissionalizante de Pessoas Portadoras de Deficiência do DF. "É um trabalho maravilhoso que merece a nossa atenção. É uma oportunidade não só de qualificar, como ampliar a mão-de-obra no mercado de trabalho. Não vejo a hora de estarmos produzindo as cadeiras utilizadas em competições", disse ele. Agnelo destacou ainda que a importância da criação de uma política nacional de esporte. "Por ser um fator de desenvolvimento humano, o esporte tem que chegar para quem precisa, como crianças, adolescentes e portadores de deficiência. Temos importantes programas sociais, como Segunto Tempo, que hoje beneficia mais de um milhão de crianças em todo o país, com merenda, reforço escolar e prática esportiva no horário em que não estão na escola", disse. O ministro destacou ainda os recursos da Lei Agnelo/Piva que destina 15% da receita arrecadada pelas loterias federais ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e ao Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB). "Em Atenas, tivemos o melhor desempenho dos nossos atletas paraolímpicos. Ficamos na 14ª posição e nas próximas olimpíadas, tenho certeza, que estaremos entre os dez melhores", disse ele. O ministro ainda ressaltou a importância de se criar uma fábrica de cadeiras de rodas adaptadas para atletas paraolímpicos. Sueide Miranda, diretor-executivo do ICP, informou que uma cadeira de rodas custa cerca de R$ 1 mil. "Com a inaguração desta fábrica, poderemos oferecer cadeira de rodas pela metade do preço", revelou ele. Sueide destacou ainda a importância das parcerias com o BNDES, o Ministério da Ciência e Tecnologia, além do Ministério do Esporte e de políticos locais para o desenvolvimento do projeto. "Temos hoje em Brasília 15 mil pessoas impossibilitadas de se locomover. Em todo o Brasil, são 2,4 milhões portadores de deficiência que não têm condições de comprar uma cadeira de rodas. Com a ajuda dos parceiros poderemos fabricar 400 por mês, pela metade do preço", alertou Sueide. O projeto prevê ainda a construção de quatro oficinas no Distrito Federal. Duas já estão funcionando em Ceilândia e no Gama. As outras, deverão entrar em funcionamento nos próximos meses. O paraibano Ariosvaldo Fernandes da Silva, de 28 anos, vítima de poliomielite, trabalha na fábrica do ICP há quatro meses. "Foi uma ótima oportunidade de trabalho. Além de ganhar um salário mínimo mais uma porcentagem da produção, podemos fazer o teste por nós mesmos para saber o que é mais adequado na produção das cadeiras". Além dele, outros sete trabalham na fábrica inagurada nesta quinta-feira na sede do ICP, em Brasília. Todos com a algum tipo de deficiência. A cerimônia, que foi traduzida na linguagem dos sinais, contou ainda com a participação de um grupo do Clube do Choro, que há alguns anos têm levado a música popular brasileira para longe dos palcos da cidade. Reco do Bandolim, presidente do Clube, se disse honrado de participar desse tipo de evento. "Estamos cada vez mais atendendo esse tipo de solicitação. É uma visão solidária levar a música para outros ambientes. Há quatro anos tocamos no Hospital Sarah Kubitschek nas primeiras segundas-feiras do mês", revelou ele. Aída Carla de Araújo

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