Ministério do Esporte Membros da Autoridade Pública de Governança do Futebol são apresentados
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Membros da Autoridade Pública de Governança do Futebol são apresentados

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME
 
Os membros da Autoridade Pública de Governança do Futebol (APFut) foram apresentados nesta segunda-feira (09.05), em cerimônia realizada na Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói (RJ). Eles serão responsáveis pela fiscalização do cumprimento das contrapartidas dos clubes que aderiram ao Profut (Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro). No total são 18 nomes, sendo nove titulares e nove suplentes, além do presidente Cesar Dutra Carrijo, que explicou as próximas etapas do trabalho.
 

Cesar Carrijo, presidente da APFut. (Foto: Roberto Castro/ ME)Cesar Carrijo, presidente da APFut. (Foto: Roberto Castro/ ME)

“A primeira coisa, mais urgente, será a votação do regimento interno, depois, a normatização das contrapartidas, por exemplo, estabelecendo o padrão de demonstrações contábeis para os clubes. Após esse movimento, receberemos os processos que chegarem”, disse Carrijo. O presidente da APFut já enxerga uma nova conjuntura do futebol brasileiro com o novo padrão de Arenas impulsionado pela Copa do Mundo, com o crescimento dos programas de sócio torcedores e com o Profut, para a modernização da gestão das entidades esportivas.
 
“A APFut vai fiscalizar se os clubes estão gastando dentro dos limites, quanto da receita está sendo usada na folha salarial, se há antecipação de receitas, analisar as demonstrações financeiras e solicitar punição para gestão temerária, exigir alternância de mandatos, ingressos a preços populares, investimentos em categorias de base e no futebol feminino. Efeitos que a gente entende que o Profut vai propiciar para a melhoria do futebol”, prosseguiu.
 
O órgão é composto por representantes de oito segmentos (ministérios da Fazenda; do Trabalho e Previdência Social; do Esporte; além de atletas de futebol profissional; dirigentes de clube; treinadores; árbitros; e entidade de fomento ao desenvolvimento do futebol). 
 
Dentre os titulares, serão dois representantes do Ministério do Esporte; um do Ministério do Trabalho e Previdência Social; um do Ministério da Fazenda; um atleta de futebol profissional; um dirigente de clube; um treinador; um árbitro, além de um representante de entidade de fomento ao desenvolvimento do futebol. O trabalho deles não será remunerado e cada membro do Plenário da APFut ficará na função por três anos, podendo ser reconduzido ao cargo uma vez.
 
Para o ministro do Esporte, Ricardo Leyser, a iniciativa é essencial para preservar os clubes e tornar a cadeia produtiva do esporte sustentável. “Quando construímos estádios, ginásios, construímos uma fábrica, porque são estruturas que movem uma cadeia produtiva. Mas não adianta só termos a infraestrutura para termos grandes marcas, que são os clubes, que vão entregar o produto final. Nós temos as pessoas que vão fazer a máquina funcionar, profissionais que vão dar qualidade. E o Profut busca cuidar desses clubes. Conseguimos dar um passo importante com o Profut e temos visto cada vez mais presente o grau de profissionalismo que o esporte exige”. 
 
O ministro da secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Edinho Silva, lembrou o esforço que o Governo Federal realizou para criar o Profut. “No final de 2014, a presidenta Dilma recebeu uma comissão de atletas que fizeram um relato da situação do futebol no nosso país. Atletas com salários atrasados, com dificuldades de sobrevivência, que viviam uma precarização da profissão. Depois, a presidenta, na elaboração do programa de governo, pediu para pensarmos um projeto de reorganização do futebol brasileiro. Ela também se comprometeu publicamente quando a Marta a visitou, a iniciar um processo de fortalecimento do futebol feminino. Então, se criou a comissão que fez um amplo debate do que depois se chamou de Profut, um programa de modernização do futebol. Isso é Lei hoje no Brasil”. 
 
Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME
 
O decreto de regulamentação da APFut foi publicado no dia 20 de janeiro deste ano no Diário Oficial da União. A Autoridade receberá as denúncias de atletas, entidades desportivas, sindicatos, Ministério do Trabalho e Emprego e de outras associações e também poderá investigar casos noticiados na imprensa. A APFut ainda poderá requisitar documentos às entidades esportivas e, em caso de descumprimento das obrigações por parte das mesmas, comunicar ao órgão federal responsável para aplicação das sanções, que podem ir de advertência à exclusão do Profut.
 
“A Autoridade é a garantia da sociedade que os clubes vão ter responsabilidade de gestão, pois é um mecanismo de controle, que vai permitir o pagamento das dívidas fiscais e, ao mesmo tempo, vai fortalecer os clubes”, elogiou Ricardo Gomyde, secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor.
 
Futebol Feminino
A plateia do auditório da Moacyr de Carvalho Gama, no Campus Gragoatá da UFF, foi formada, em grande parte, por jogadoras dos clubes cariocas, como Flamengo, Vasco e Duque de Caxias. O futebol feminino será um dos maiores beneficiados com o Profut, que prevê como contrapartida dos times o investimento na modalidade. 

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME

“Foi uma grande conquista que o Profut tenha como exigência o apoio ao futebol feminino, que passará a receber investimentos como nunca teve antes”, projetou Michael Jackson, ex-jogadora da seleção e coordenadora de Futebol Feminino do Ministério do Esporte, que ressaltou a presença de outras pioneiras da modalidade, como Tânia Maranhão e Marisa na cerimônia. Juntas, as três disputaram as Olimpíadas de Atlanta em 1996. “Hoje eu vi que elas continuam a luta para que o futebol feminino tenha seu espaço”.
 
As ex-jogadoras também foram homenageadas pela representante dos atletas na APFut, Juliana Cabral, que foi capitã da seleção brasileira feminina. “Quem diria que depois de 20 anos (das Olimpíadas de Atlanta) temos uma lei que fará com que o ingresso das meninas no futebol seja mais fácil”, disse Cabral, para citar o exemplo dos Estados Unidos, país com mais títulos nas Olimpíadas e em Copas do Mundo. “Eles conseguiram virar uma potência, quando tiveram uma Lei que determinou que os investimentos para as mulheres em qualquer esporte seriam iguais ao dos homens”.
 
Dentre os times de maior tradição no país, o Flamengo, que está na semifinal do Campeonato Brasileiro de 2016, resolveu investir nas mulheres. O presidente Eduardo Bandeira de Mello, que será representante dos clubes na APFut, expôs as vantagens que o rubro-negro tem tido com o projeto. “Aumentamos a nossa exposição, vamos aumentar o número de torcedores e, além disso, temos a satisfação de estar incentivando o esporte”, afirmou. 
 
O ex-zagueiro Edmílson, agradeceu a oportunidade que o esporte lhe deu para ter um futuro melhor e destacou os efeitos positivos que a modernização dos clubes trará para milhares de crianças. “Esse curso e o lançamento hoje aqui vai dar possibilidade de usar o futebol como canal para ser alguém na vida. O mais importante é que pela universidade possamos formar educadores”, afirmou o pentacampeão mundial com a seleção masculina, citando o curso de Gestão no Esporte, lançado no mesmo evento. 

Composição da APFut:

Presidente
Cesar Dutra Carrijo
 
Clubes
Titular: Eduardo Bandeira de Mello, presidente do Flamengo
Suplente: Modesto Roma, presidente do Santos
 
Ministério da Fazenda
Titular: Fabrício Lima, analista de finanças e controle
Suplente: Rogério Karl, analista de finanças e controle
 
Ministério do Trabalho
Titular: Manoel Messias Mello, secretário de relações de trabalho
Suplente: Marcelo Freitas, assessor especial
 
Ministério do Esporte
Titular: Ricardo Gomyde, secretário do futebol
Titular: Pitágoras Dytz, consultor jurídico
Suplente: Romeu Carvalho, diretor de futebol profissional
Suplente: Sóstenes Marchezine, diretor de defesa dos direitos do torcedor
 
Atletas
Titular: Juliana Cabral, ex-capitã da Seleção feminina
Suplente: Jorge Ivo Amaral, do Sindicato dos Atletas
 
Treinadores
Titular: Marcos Bocatto
Suplente: Fernando Pires
 
Árbitros
Titular: Marco Antonio Martins, presidente da Anaf
Suplente: Salmo Valentim, comissão de arbitragem de Pernambuco
 
Entidades de fomento
Titular: Ricardo Borges, diretor do Bom Senso
Suplente: João Paulo Medina, Universidade do Futebol
 
Gabriel Fialho, do Rio de Janeiro

Ascom - Ministério do Esporte

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