Ministério do Esporte Prevenção e combate à violência são debatidos por torcidas organizadas do Centro-Oeste
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Prevenção e combate à violência são debatidos por torcidas organizadas do Centro-Oeste

Foto: Leandro GalvãoFoto: Leandro Galvão

 

Discutir formas de prevenir a violência que tem acometido os estádios de futebol brasileiro nos últimos meses foi o ponto central nos dois dias de debate realizado no 1º Seminário Centro-Oeste de Torcidas Organizadas, promovido pela Secretaria de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor do Ministério do Esporte. O evento, que aconteceu em Goiânia, na sexta-feira e no sábado (22 e 23.11), reuniu cerca de 20 torcidas organizadas de clubes dos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e do Distrito Federal, além de representantes de subsedes de torcidas de clubes de outros estados, como Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.

Os torcedores que compareceram ao seminário dialogaram diretamente com todos os agentes envolvidos na realização de uma partida de futebol e na prevenção e combate aos atos de violência nos estádios, principalmente com as polícias militares de Goiás e Distrito Federal.

O secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Toninho Nascimento, participou das discussões e defendeu a posição do Ministério do Esporte dentro desse debate. “Sabemos que existe o problema da violência. O ministério é favorável à existência das torcidas organizadas e sua inclusão social. Por outro lado, é preciso que elas tenham controle sobre seus membros. Não se pode permitir que pequenos grupos prejudiquem a totalidade”, defendeu.

Para o diretor do Departamento de Defesa dos Direitos do Torcedor do Ministério do Esporte, Paulo Castilho, o encontro foi fundamental para entender a demanda de todas as partes envolvidas. Ele também reforçou a necessidade de se aplicar o Estatuto do Torcedor para casos envolvendo violência. “Essa integração é cada vez mais necessária para que as torcidas, forças de segurança, Ministério Público e demais agentes apresentem suas necessidades. Somos favoráveis à entidade da torcida organizada. Mas deve haver a aplicação efetiva do Estatuto do Torcedor, individualizar a conduta, com a apuração das responsabilidades”, avaliou Castilho.

 

Foto: Leandro GalvãoFoto: Leandro Galvão



Representantes das próprias torcidas seguiram a mesma linha de raciocínio para preservar a participação das organizadas nas arquibancadas. “Se o torcedor, seja ele de organizada ou não, cometer algum ato infracional, ele tem que ser punido. E essa integração no seminário foi importante para fazer todos entenderem isso. Temos o direito de torcer e fazer a festa nas arquibancadas. Mas é preciso ter a interação de todos para retirar o mau torcedor de lá”, disse Cleomar Marques, da Força Jovem do Goiás.

Ao fim do encontro, todas as torcidas assinaram o "Manifesto pela Paz no Futebol", em que se comprometeram a evitar a violência dentro e fora das arquibancadas, não provocar tumultos e respeitar o Estatuto do Torcedor, entre outros compromissos.

Também participaram do seminário representantes das secretarias de Segurança Pública do estado de Goiás e do Distrito Federal, Ministério Público de Goiás, Secretaria Nacional da Juventude da Presidência da República, universidades e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-GO), entre outros.

Leandro Galvão, de Goiânia
Fotos: Leandro Galvão
Ascom – Ministério do Esporte
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