Ministério do Esporte Juliana Veloso se classifica para o Rio 2016 e faz história nos saltos ornamentais
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Juliana Veloso se classifica para o Rio 2016 e faz história nos saltos ornamentais

oto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.broto: Gabriel Heusi/brasil2016.gov.br
 
Em agosto deste ano, o currículo de Juliana Veloso terá uma alteração importante: aos 35 anos, a atleta participará da quinta edição de Jogos Olímpicos. E mais do que isso: ela vai se tornar a primeira atleta dos saltos ornamentais a alcançar o feito. A garantia veio nesta segunda-feira (22.02): Juliana terminou em nono na eliminatória do trampolim 3m da Copa do Mundo da modalidade, que dava vaga olímpica para os países das 18 primeiras. 
 
“Vamos lá, eu quero que seja a minha melhor (Olimpíada). Quero alcançar a final. Pra mim, está bom. Já bati na trave, agora quero final”, disse a saltadora, que conta com o apoio do programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte.
 
Ao conseguir 315.50 pontos, ela superou o índice de 290 pontos estabelecido pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) para que a vaga seja de fato da atleta no trampolim 3m feminino.
 
“É minha. Que fique bem claro. Se você conseguisse a vaga para o Brasil sem a pontuação, no Troféu Brasil poderiam te tirar a vaga, com 5% a mais do que a minha maior pontuação. Agora não”, afirmou.
 
Mágica
Juliana foi a 31ª a saltar entre 54. Ao longo da competição, ela se manteve o tempo todo entre as dez primeiras. A melhor pontuação foi obtida no terceiro salto (67.50) e a pior, no último (58.50).
 
“Eu errei o último, o jeito que caí no trampolim, eu caí errado. Mas pensei: ‘não vou errar não’. A minha técnica sabia disso. Eu caí mal e fiz mágica. Quem não conhece muito o esporte achou que foi bom salto” contou.
 
A boa participação foi uma espécie de redenção na Copa do Mundo. Na final do trampolim 3m sincronizado, com Tammy Galera, no último sábado (20.02), Juliana se desequilibrou, caiu de costas, e a dupla ficou com zero no último salto.
 
“O que faz a diferença no atleta não é quem cai, é quem levanta. E eu tive uma criação muito boa em relação a não só o esporte, mas a vida. O que adianta ganhar em terra de cego? Não adianta nada. O que adianta, todo mundo errou tudo, eu errei menos e ganhei. Não quero isso. eu quero acertar mais. Então, se eu errei aqui, eu quero me recuperar”, disse.
 
Em casa
A atleta do Fluminense participou pela primeira vez dos Jogos Olímpicos em Sydney 2000, e esteve presente em todas as edições até Londres 2012. Mas o Rio 2016 poderia ser a sexta Olimpíada de Juliana.
 
“Eu me classifiquei para Atlanta (1996) e o Brasil não me levou, alegando que eu era nova demais. Em Barcelona (1992), quem tinha ganhado era uma atleta de 12 anos. Então, eles proibiram e a idade mínima passou a ser 14. Mesmo assim, em 1996 eu tinha 15. Poderia ter ido. Mas tudo bem, agora é Rio 2016”, relembrou.
 
Na Inglaterra, o filho Pedro, hoje com 6 anos, já estava na arquibancada. Mas, em agosto deste ano, ele vai ficar bem mais à vontade no Maria Lenk, junto com o irmão Thiago, atualmente com dois anos.
 
“Para o Pedro vai ser a segunda. Mas em casa, muda. E é um compromisso comigo. Eu abro mão de tanta coisa, deixo de fazer coisas com eles. Por eu ser tão presente, talvez eles nao sintam. Mas eu sinto muita falta. Você deixou de ir para a festa com eles para errar? Não. Se fosse só por minha conta, não ia errar um salto de propósito, mas tem um peso a mais sim”.
 
A Copa do Mundo de Saltos Ornamentais é evento-teste da modalidade para o Rio 2016 e ocorre até quarta feira (24.02) no Parque Aquático Maria Lenk.A semifinal e a final do trampolim 3m feminino ocorrem na terça-feira.
 
Carol Delmazo, brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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