Ministério do Esporte Brasil aposta em delegação recorde na esgrima em cadeira de rodas
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Brasil aposta em delegação recorde na esgrima em cadeira de rodas

Nos Jogos Paralímpicos de Londres 2012, o Brasil participou da esgrima em cadeira de rodas com um atleta. Jovane Guissone não só representou o país sozinho como conquistou a inédita medalha de ouro na espada B. Quatro anos depois, no Rio 2016, Guissone será novamente a grande esperança de pódio, mas a expectativa agora é de que ele tenha companhia.

A modalidade terá um total de 88 atletas no Rio 2016, sendo 52 homens e 36 mulheres. Cada país pode classificar no máximo 20 (12 no masculino e oito no feminino). O plano do Brasil para os Jogos em casa é aumentar consideravelmente o número de classificados. “A expectativa é entrar na competição com no mínimo seis atletas”, diz Valber Nazareth, coordenador da esgrima em cadeira de rodas no Comitê Paralímpico Brasileiro.

O principal caminho para alcançar a meta é o Regional das Américas, torneio que assegura uma vaga para os campeões de cada arma e categoria. A competição deve ser realizada no fim de maio, em São Paulo. “Desde 2011, quando houve o Regional em Campinas, tivemos vários segundos lugares, por inexperiência e por que fazia parte do nosso desenvolvimento. Hoje, já dominamos as Américas”, afirma Cesar Leiria, técnico da seleção brasileira de esgrima em cadeira de rodas.

Além da esperança de classificar os atletas pelo Regional, a expectativa é de que Jovane Guissone, atual campeão paralímpico na espada B, se classifique pelo ranking. Os quatro melhores de cada arma e categoria asseguram um lugar nos Jogos Paralímpicos quando a lista for fechada, no fim de maio de 2016.

Com a vaga bem próxima, Jovane já fala da expectativa de disputar os Jogos em casa e da vontade de repetir a medalha de ouro conquistada em Londres 2012. “Venho treinando forte, me dedicando e aprendendo. Meu objetivo é chegar 100% preparado para ganhar. Quero muito levantar nossa bandeira mais uma vez”, antecipa o esgrimista.

Embora tenha um atual campeão paralímpico na delegação, o Brasil não trabalha com metas de pódios. “Diria que temos 70% chance de conquistar uma medalha”, estima Leiria. “O nível é forte. Efetivamente, o único atleta que tem chance é o Jovane. Os demais vão num sentido de participação, mas a longo prazo temos grandes esperanças”, acrescenta Nazareth.

Ouro em Londres, Jovane Guissone treina para repetir a dose no Rio. (Foto: Márcio Rodrigues/ CPB)Ouro em Londres, Jovane Guissone treina para repetir a dose no Rio. (Foto: Márcio Rodrigues/ CPB)

Seleção e Centro Paralímpico Brasileiro

Para preparar os atletas para os Jogos Paralímpicos, a seleção brasileira se reúne cinco vezes por ano para períodos de treinamento. Desde 2012, a casa da equipe tem sido a Escola de Aviação, em Pirassununga, São Paulo. “É uma sala de esgrima onde temos todos os utensílios. Mas não é nosso e sempre existe o fato da perda de tempo no deslocamento”, cita Cesar Leiria, técnico da seleção.

A realidade da equipe, no entanto, deve mudar em 2016 com a inauguração do Centro Paralímpico Brasileiro, em São Paulo. O local contará com estrutura específica para a esgrima em cadeira de rodas, além de suporte em outras áreas, como preparação física e medicina do esporte. “Não tem coisa melhor do que ter um centro de treinamento. Vamos poder nos reunir cada vez mais, o que faz com que os atletas se aproximem e possam se ajudar”, avalia Jovane Guissone.

“Quando estivermos no centro, tudo estará ali. O rendimento é maior e poderemos convidar atletas paralímpicos e até da esgrima convencional para nos ajudar. Vai ter restaurante, hotel, tudo vai ficar mais fácil. Uma modalidade só cresce quando tem um ponto de partida, um CT equipado e forte. É para isso que estamos nos direcionando”, opina Cesar Leiria.

Para Valber Nazareth, a chegada do Centro Paralímpico Brasileiro também ajudará a desenvolver outras áreas da modalidade. “Vamos poder oferecer cursos para capacitar treinadores, árbitros e classificadores para o desenvolvimento no Brasil. Hoje, somos um polo na América. Muitos países nos têm como referência para começar a modalidade”, explica o coordenador da esgrima em cadeira de rodas.

O CAMINHO DA ESGRIMA EM CADEIRA DE RODAS

Equipe para 2016

Cada país pode levar, no máximo, 20 atletas para os Jogos Rio 2016: 12 homens e oito mulheres

Vagas garantidas

O Brasil tem uma vaga no masculino e uma no feminino como país-sede. No entanto, a meta do país é classificar pelo menos seis atletas de forma direta

Torneios classificatórios

A principal competição para os brasileiros será o Regional das Américas, previsto para o fim de maio. O torneio vai classificar os campeões de cada arma e categoria para os Jogos Rio 2016. Além disso, os quatro melhores do ranking mundial asseguram vaga, o que deve ser o caso de Jovane Guissone, campeão paralímpico da espada B em Londres 2012

Estrutura da seleção brasileira

Desde 2012, os atletas da seleção têm treinado na Escola de Aviação, em Pirassununga. Com a inauguração do Centro Paralímpico Brasileiro, prevista para este semestre, a equipe passará a concentrar as fases de treinamento na nova estrutura

Resultados nos Jogos de Londres 2012

Na última edição dos Jogos, o Brasil conquistou uma inédita medalha de ouro, com Jovane Guissone, na espada B

Metas para os Jogos Rio 2016

Embora não tenha estipulado meta de medalhas, a esgrima em cadeira de rodas do Brasil acredita que Jovane Guissone tenha condições de repetir o feito de Londres 2012. Os outros atletas que venham a se classificar devem participar dos Jogos como experiência para edições futuras

Vagner Vargas – brasil2016.gov.br

Ascom - Ministério do Esporte
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