Ministério do Esporte Tabu do ouro também vale para a seleção brasileira de futebol de 7
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Tabu do ouro também vale para a seleção brasileira de futebol de 7

Foto: Fernando Maia/ MPIX/CPBFoto: Fernando Maia/ MPIX/CPB
 
A inédita medalha de ouro, sonho perseguido pelas seleções brasileiras olímpicas de futebol, também é o objetivo dos 14 atletas que representarão o país no futebol de 7 durante os Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro. Desde que a modalidade foi incluída no programa das Paralimpíadas, em 1984, o Brasil conquistou uma prata em Atenas-2004 e um bronze em Sydney-2000. Para o goleiro Marcos Ferreira, chegou a hora de quebrar o tabu.
 
“Eu participei de cinco Paralimpíadas, tive o privilégio de ganhar duas medalhas, mas estou garimpando o ouro. Se Deus quiser, vai vir aqui no Brasil. A gente está com a cabeça focada para essa competição”, diz o atleta. No ano passado, a seleção conquistou o ouro no Parapan de Toronto, mas teve de se contentar com o bronze no Mundial de Londres. Por isso, o técnico Paulo Cabral não abre mão da cautela.
 
“O que a gente busca na verdade é uma medalha, porque uma Paralimpíada é sempre difícil e qualquer medalha vai nos premiar. Mas quando a gente fala em uma competição dentro de casa, é claro que a gente quer o ouro. Ainda mais para divulgar o futebol paralímpico. Um ouro vai chamar atenção para o nosso trabalho, mas qualquer medalha será bem-vinda. O esporte é assim, você vai em busca do resultado maior, mas pode ficar no meio do caminho”, explica.
 
Paulo Cabral substituiu o técnico anterior, Dolvair Castelli, após o Mundial e acabou levando o time ao ouro em Toronto. Para o desafio dos Jogos Rio 2016, o trabalho neste ano já começou. A primeira fase de treinamentos ocorreu entre os dias 15 e 25 de janeiro, no Rio. O planejamento prevê oito fases de treinos até as Paralimpíadas, sendo a última já bem próxima do início dos Jogos.
 
A vaga está garantida, já que o Brasil é o país-sede. Mesmo assim, a comissão técnica da seleção planeja disputar pelo menos um torneio antes do Rio 2016.  “Temos uma competição na Espanha, de 27 de abril a 8 de maio, e lá a gente já vai ter uma ideia do que pode acontecer”, acrescenta o treinador Paulo Cabral.
 
A sete meses do início dos Jogos, o técnico não esconde a ansiedade por participar da primeira edição dos Jogos na América Latina. “A expectativa é a melhor possível, até mesmo porque temos hoje oito jogadores do Rio de Janeiro, a comissão técnica tem integrantes do Rio, então a gente já vivencia essa preparação toda, as mudanças na cidade, as mudanças na estrutura, os campos que estão sendo construídos. Eu mesmo moro muito próximo da Vila dos Atletas, então já estou vivenciando isso”, conta. 
 
Foto: Daniel Zappe/MPIX/CPBFoto: Daniel Zappe/MPIX/CPB
 
Regras
 
O futebol de 7 é exclusivamente masculino e praticado por atletas com paralisia cerebral. De acordo com o grau da paralisia, os atletas são classificados em classes de 5 a 8, sendo que o maior número representa o maior potencial funcional. Durante a partida, é obrigatório que ao menos um jogador da classe 5 ou da 6 esteja em ação, e no máximo dois da 8. Atletas com maiores restrições costumam atuar como goleiros.
 
Há ainda outras diferenças em relação ao futebol convencional. O jogo tem a duração de dois tempos com 30 minutos cada. Além disso, não há a marcação de impedimento, e o arremesso lateral pode ser feito com uma mão só.
 
As oito equipes que vão disputar o torneio de futebol de sete nos Jogos Rio 2016 já estão definidas: Argentina, Brasil, Estados Unidos, Grã-Bretanha, Holanda, Irlanda, Rússia e Ucrânia vão brigar pelo ouro.
 

Mateus Baeta - Brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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