Ministério do Esporte Vôlei sentado aposta no fator casa como diferencial para o ouro
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Vôlei sentado aposta no fator casa como diferencial para o ouro

Washington Alves/MPIX/CPBWashington Alves/MPIX/CPB
 
O apoio da torcida, a sensação de estar em casa e a medalha de ouro no peito: a memória da final do vôlei sentado nos Jogos Parapan-Americanos do Rio de Janeiro, em 2007, até hoje mexe com Renato Leite, que nove anos depois terá a chance de viver tudo de novo, dessa vez numa escala maior. O final feliz daquele Parapan enche o atleta de confiança para buscar o inédito ouro olímpico nos Jogos Rio 2016.
 
A receita está na ponta da língua. "Eu tive a oportunidade de jogar a final do Parapan, contra os Estados Unidos, e aquele calor da torcida, com os familiares, isso inflama. Tenho certeza de que vamos ganhar. A pressão vem, mas o treinador e eu, como um dos líderes da equipe, precisamos tirar de cada atleta o melhor e tentar tirar essa pressão de ter que ganhar a qualquer custo para a gente jogar friamente", explica.
 
Mesmo confiante, Renato admite que a missão não vai ser fácil. O Brasil se sagrou tricampeão parapan-americano em Toronto, no ano passado, mas no cenário mundial ainda é preciso superar as principais potências. "Nossa meta, nosso sonho, é o ouro. No cenário mundial são quatro equipes de nível igual. Da Bósnia nós nunca ganhamos, a não ser num amistoso, então tem esse tabu. Espero quebrar no Rio 2016. Mas temos quatro adversários que temos que tomar muito cuidado: Rússia, Alemanha, Egito e Irã", conta.
 
Prestes a completar 34 anos, o capitão e líbero da seleção de vôlei sentado se baseia no trabalho feito pelos jogadores e pela comissão técnica para mirar o alto do pódio olímpico. "A confiança é grande. O nosso time é bom, a comissão técnica é excelente, então vejo que estamos em evolução. Dou como certo que vamos brigar pelo ouro, que vamos chegar à final. Mas é uma competição de tiro curto, precisamos aparar umas arestas ainda, na parte técnica e tática, com mais treinos", pondera.
 
O planejamento para o ano olímpico prevê longas fases de treinamento e a disputa de competições. “Nós temos uma competição importante, em março, que é a Copa Intercontinental, na China, tanto no masculino quanto no feminino. O torneio vale a última vaga para os Jogos 2016”, diz Amauri Ribeiro, ex-jogador da seleção olímpica de vôlei de praia que conquistou a prata em Los Angeles-1984 e também do time que levou o ouro em Barcelona-1992. Atualmente, Amauri é o presidente da Confederação Brasileira De Voleibol para Deficientes (CBVD).
 
Para ele, o ano de 2015 foi excelente no desenvolvimento e divulgação da modalidade. “Estamos conseguindo fomentar o esporte no Brasil, principalmente nas regiões Norte e Nordeste. Quanto ao alto rendimento, as duas seleções tiveram um ano muito bom. A seleção feminina participou de dois torneios, com um quarto e um terceiro lugares, e ficou em segundo no Parapan. Já no masculino ficamos em segundo em um torneio internacional, atrás da Bósnia, campeã mundial, e conquistamos o tricampeonato no Parapan”, lembra.
 
Washington Alves/MPIX/CPBWashington Alves/MPIX/CPB
 
Objetivos
O desafio agora é brigar por medalhas no masculino e no feminino nos Jogos Paralímpicos Rio 2016. “Nós colocamos como objetivo disputar medalha com as duas seleções. Comparando a masculina com a feminina, a masculina tem uma experiência maior internacional, e a gente aposta muito neles. A equipe fez um excelente Mundial (em 2014, quando o Brasil perdeu para a Bósnia na final e levou a prata), e o que a gente precisa é dar condições de treinamento para eles”, aposta Amauri Ribeiro.
 
Além do plano de treinos, já definido para as duas seleções, o dirigente também aposta na força da torcida e no fator casa para levar o vôlei sentado brasileiro a um patamar ainda mais alto. “Isso sempre vai ser uma vantagem. Tivemos aqui a experiência com o Parapan em 2007, a torcida acompanhou, foi muito legal e esperamos que seja assim em 2016. O Brasil estava começando naquela época. Eu era o técnico e a gente fez um trabalho com os atletas e eles corresponderam”, lembra Amauri.
 
Mateus Baeta - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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