Ministério do Esporte Na bocha, objetivo é superar os quatro pódios conquistados em Londres
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Na bocha, objetivo é superar os quatro pódios conquistados em Londres

Maciel Santos foi ouro em Londres na Classe BC2. (Foto: brasil2016.gov.br)Maciel Santos foi ouro em Londres na Classe BC2. (Foto: brasil2016.gov.br)
 
Os três ouros e o bronze conquistados em Londres 2012 formaram um resultado histórico que a bocha paralímpica brasileira quer superar em 2016. Jogando em casa, a meta é ir além, sem deixar nenhuma delegação estrangeira estragar a festa. “Estar no Rio é um sonho, mas a responsabilidade aumenta. Não quero que ninguém ganhe de mim na minha casa”, disse Maciel Santos, ouro em Londres na classe BC2.
 
“Vamos lutar por medalha de ouro por equipes (BC1 e BC2), no individual da classe BC2, no individual BC4 – que também deve render medalha - e ouro nos pares de BC4. Nos pares, tanto BC3 quanto BC4, a gente tem grandes chances de pódio. E essa é uma previsão bem ‘pé no chão”, afirmou a coordenadora da equipe, Márcia Campeão.
 
brasil2016.gov.brbrasil2016.gov.br
 
O planejamento passa por períodos conjuntos de uma semana a 15 dias por mês até os Jogos Paralímpicos. As atividades serão segmentadas por equipes (BC1 e BC2) e pares das classes BC3 e BC4, para que haja uma dedicação específica a cada grupo. Enquanto o Centro Paralímpico Brasileiro, em São Paulo, não abre as portas – a previsão de entrega é para este semestre – a bocha treina em um Centro de Treinamento privado, que fica no Rio de Janeiro e tem a estrutura necessária.
 
“Estive lá no Centro Paralímpico e está fenomenal, não deixa a desejar a nenhum centro que já visitei na Europa. De lá, a gente espera sair preparado para o Rio 2016”, disse Maciel. “Isso significa ter uma casa, sentir que nos pertence, é da gente. Eu acho que é o grande passo para a autonomia do desporto paralímpico”, acrescentou Márcia.
 
Miriam Jeske/Heusi Action/Brasil2016.gov.brMiriam Jeske/Heusi Action/Brasil2016.gov.brMundial e classificação
 
A principal competição até os Jogos será o mundial individual de bocha, na China, em março. É a única disputa do ano que ainda conta pontos para o ranking classificatório para os Jogos Paralímpicos. “O primeiro ranking é de equipes e pares, que dá as vagas para os países. Nos pares BC3, estamos em sétimo, e nos pares BC4 e por equipes estamos em terceiro, com classificação em todos. No ranking individual, temos pelo menos um atleta entre os melhores de cada classe e que hoje estariam classificados. O objetivo no Mundial é melhorar ainda mais. Não estamos nem considerando as vagas automáticas pelo fato de o Brasil ser sede. Vamos estar nos Jogos pelo desempenho”, explicou Márcia.
 
Além do Mundial, o planejamento inclui a participação em uma competição aberta em junho, em Póvoa de Varzim (Portugal), que a comissão técnica julga importante para a preparação, em função da presença das principais equipes.
 
A bocha é mais uma modalidade que viu o volume de investimentos crescer sensivelmente no último ciclo paralímpico, tendo sido incluída no convênio firmado entre o Ministério do Esporte e o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), em 2013, no valor de R$ 38 milhões, para custeio de participação da seleção em competições, contratação de equipes multidisciplinares e aquisição de material esportivo. Além disso, quatro atletas recebem a Bolsa Pódio e 38 são contemplados com a Bolsa Atleta, num total de mais de R$ 1 milhão de investimento anual.
 
“Eu treino em Mogi das Cruzes (SP) e lá tem um centro de treinamento onde a bocha é o carro-chefe do paradesporto. Graças à Bolsa Pódio, posso me dedicar somente aos treinamentos, a comprar material, tudo. Graças aos outros patrocinadores também, hoje me foco somente na bocha. São no mínimo 12 horas por dia, para poder chegar pronto para os Jogos”, detalhou Maciel Santos.
 
 
Carol Delmazo - brasil2016.gov.br
Ascom – Ministério do Esporte
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