Ministério do Esporte Luta olímpica tem potencial de ampliar o leque de modalidades brasileiras no pódio
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Luta olímpica tem potencial de ampliar o leque de modalidades brasileiras no pódio

Washington Alves/Exemplus/COBWashington Alves/Exemplus/COB
 
Apesar de ser um esporte de milenar, disputado nos Jogos da Grécia Antiga desde o século 7 A.C., a luta olímpica ainda carece de tradição no Brasil. Mas, se depender dos planos da Confederação Brasileira de Lutas Associadas (CBLA), os brasileiros vão passar a conhecer mais a modalidade depois dos Jogos Olímpicos Rio 2016, principalmente se vier o primeiro pódio.
 
Cada nação pode levar uma delegação de até 18 competidores – 12 no masculino, na luta greco romana; e seis no feminino, no estilo livre. Nas últimas três edições, o Brasil foi representado por apenas um atleta. Em Londres 2012, coube a Joice Silva defender as cores do país. Em Pequim 2008, Rosângela Conceição foi a única enviada. Em Atenas 2004, Antoine Jaoude lutou. Antes disso, o Brasil só havia competido nos Jogos de Seul 1988, com Floriano Spiess e Roberto Leitão, que também disputou os Jogos de Barcelona 1992.
 
Dos únicos cinco brasileiros que já competiram nos Jogos Olímpicos nas lutas, Rosângela Conceição foi a que melhor se saiu, com um oitavo lugar na China. Entre os homens, Roberto Leitão obteve o melhor desempenho, um 11º lugar, em Barcelona.
 
Hoje superintendente da CBLA, Roberto Leitão explica que, para os Jogos Rio 2016, o Brasil terá uma delegação recorde. Por ser país-sede, no mínimo quatro atletas já estão certos. “Nossa meta é ter cinco ou seis”, avisa Roberto.
 
Dos possíveis representantes, uma está assegurada: Aline Silva. Em 2014, a lutadora fez história ao conquistar o vice-campeonato mundial, no Uzbequistão, e, em 2015, carimbou o passaporte para os Jogos do Rio ao terminar o Mundial de Las Vegas em quinto lugar.
 
Critérios de classificação
 
Ao contrário de outras modalidades em que o Brasil já tem vaga garantida por ser país-sede, na luta olímpica o fato de um atleta se classificar para 2016 por mérito próprio não significa aumento do número de representantes, como ocorre, por exemplo, no boxe.
 
Para a disputa no ringue, o Brasil tem seis vagas asseguradas por ser o anfitrião, mas cada boxeador que conquistar uma vaga por mérito abre espaço para que mais um brasileiro possa competir no Rio. “Na luta não é assim. Como a Aline já está garantida, temos, agora, mais três vagas. Se mais algum atleta se classificar, preenche outra vaga”, explica Roberto Leitão, que prefere não adiantar quem são os mais cotados para esses postos, caso ninguém mais se classifique. “Todos estão disputando. Não posso discriminar nenhum nesse momento. Sei que tenho atletas mais fortes, com mais chances, mas não posso descartar ninguém”, afirma.
 
Danilo Borges/MEDanilo Borges/ME
 
Torneios classificatórios
Até maio, os atletas terão mais três chances de assegurar um lugar nos Jogos Rio 2016. Entre os dias 1 e 6 de março será disputado, em Frisco, no Texas (EUA), a seletiva pan-americana, aberta a lutadores das Américas do Sul, Central e do Norte. Essa competição distribuirá duas vagas por categoria e será o caminho mais “fácil” para os brasileiros, devido ao fato de ser um evento continental.
 
Quem não obtiver sucesso no Texas, poderá disputar as outras duas seletivas mundiais. A primeira será entre 21 e 24 de abril, na Mongólia, e, depois, vem a última chance, entre 5 e 9 de maio, na Turquia. Só após a última competição é que a CBLA divulgará o nome dos atletas garantidos para os Jogos do Rio, caso ninguém mais se classifique.
Treinos intensivos
 
Encerrado o Mundial em setembro, os atletas da luta tiveram um período de férias para recarregar as energias e, então, voltaram com tudo aos treinos. A Seleção Brasileira está concentrada no Rio de Janeiro. “Alugamos uma casa para quem é de fora e todo o grupo está treinando. Temos um CT no Rio de Janeiro, que é onde a Seleção se prepara e onde vão ser realizados os treinos nesse primeiro semestre”, afirma Roberto Leitão. Atualmente, 25 atletas treinam no CT da CBLA.
 
O cronograma de trabalho para o primeiro semestre está montado. “É uma preparação complexa. Temos um calendário intenso de treinamento e de competições no exterior, tudo organizado pelo treinador chefe da Seleção, o cubano Angel Aldama”, diz Roberto Leitão.
 
Nascida em São Paulo, Aline Silva, 29 anos, disputará os Jogos Olímpicos pela primeira vez. Para ela, o fato de ter a vaga assegurada é um incentivo a mais, mas a lutadora está ciente de que isso é apenas o primeiro passo. “É bom já estar classificada, mas sei que preciso de muito trabalho. Vamos ter que treinar ainda mais forte a partir de agora. Nem fui para São Paulo nesse fim de ano para me concentrar, pois as condições de trabalho aqui no Rio são muito melhores. Espero que seja uma Olimpíada incrível, não por ser a minha primeira, mas por ser em casa”, afirma Aline, da categoria até 75kg.
 
Sobre a possibilidade de conquistar uma medalha, Aline prefere não pensar no assunto. “É possível não apenas para mim. E não é só pelos resultados que tenho obtido. Em Olimpíadas sempre acontece uma medalha inesperada. Mas acho que esse não é o momento de pensar nisso. Tenho que pensar só no treinamento”, encerra a lutadora.
 
 
O CAMINHO DA LUTA OLÍMPICA
 
Vagas garantidas
Cada nação pode levar no máximo 18 atletas para os Jogos Olímpicos – 12 no masculino, na luta greco romana; e seis no feminino, no estilo livre. Por ser país-sede, o Brasil tem quatro vagas garantidas, das quais uma já tem dono: Aline Silva, da categoria até 75kg.
 
Torneios classificatórios
 
Os brasileiros terão neste primeiro semestre três chances para conquistar mais vagas:
 
» Seletiva Pan-Americana – em Frisco, Texas (EUA), entre 1 e 6 de março
 
» Seletiva Mundial – na Mongólia, entre 21 e 24 de abril
 
» Seletiva Mundial – na Turquia, entre 5 e 9 de maio
 
A estrutura da Seleção Brasileira
A equipe nacional já está reunida e treina em um CT no Rio de Janeiro, onde irá se preparar até os Jogos Olímpicos.
 
Melhor resultado em Jogos Olímpicos
Nos Jogos de Pequim 2008, Rosângela Conceição foi a única representante do Brasil na luta olímpica. Ela terminou em 8º, a melhor classificação da história do país em Jogos Olímpicos.
 
Metas para os Jogos Rio 2016
A CBLA tem como objetivo fazer história no Rio de Janeiro e conquistar a primeira medalha do país na modalidade. 
 
 
Luiz Roberto Magalhães - brasil2016.gov.vr
Ascom - Ministério do Esporte
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