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Confederação prevê três pódios movidos pelas braçadas. Atletas são mais otimistas

Gabriel Heusi/brasil2016.gov.brGabriel Heusi/brasil2016.gov.br
 
Os esportes aquáticos representam uma grande força no cenário esportivo brasileiro. Segundo informações da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), natação, maratona aquática, polo aquático, saltos ornamentais e nado sincronizado contabilizam, juntos, 146 mil federados no país, com presença em todos os estados: 20 mil participam de competições.
 
Existem no Brasil 1.666 agremiações filiadas à CDBA e, nas últimas duas edições olímpicas – Pequim 2008 e Londres 2012 –, a natação respondeu por 12,5% das 32 medalhas conquistadas pelo país. Na China, Cesar Cielo faturou um ouro e um bronze e, na Inglaterra, Thiago Pereira assegurou uma prata e Cielo voltou ao pódio, com um bronze.
 
Agora, na reta final de preparação para os Jogos Olímpicos Rio 2016, a CBDA pretende manter a rotina de medalhas na natação e, pela primeira vez, ver um atleta do país subir ao pódio em outra modalidade: a maratona aquática, que estreou na competição em Pequim 2008.
 
A CBDA já tem o planejamento de metas para os Jogos Rio 2016 em cada uma das cinco modalidades. Apenas na natação e na maratona aquática há o objetivo de medalha. As projeções apontam para dois pódios na piscina e um em mar aberto. Além disso, a entidade prevê que dois atletas se classifiquem entre os oito primeiros na maratona aquática e que 21 representantes do país cheguem às finais na natação, com outros nove nas semifinais.
 
“As maratonas e a natação são o carro-chefe”, afirma Ricardo Moura, superintendente executivo da CBDA. O dirigente alerta que será preciso que os atletas estejam prontos para lidar com a pressão e a expectativa de sucesso. “A competitividade tem crescido assustadoramente a cada edição Jogos e é complicado obter medalha. Não podemos queimar etapas. O Brasil vai nadar em casa e a expectativa criada para quem nada em casa é diferente. Ninguém chega a uma medalha (na natação) sem passar pela eliminatória, pela semifinal e pela final. Vai ser preciso lidar com essa pressão a cada etapa”, adianta.
 
Além disso, o horário das finais pode ser outro complicador. “Vamos ter um horário da natação bem diferente. Ninguém nadou nesse horário, das 22h para as finais”, lembra o dirigente. “É preciso que o povo brasileiro tenha noção de que as medalhas não virão facilmente. Estar em uma final já é uma posição muito interessante. O sarrafo que foi colocado pelo COB, que é estar entre os 10 primeiros colocados, não vai ser algo fácil de ser atingido”, conclui.
 
Os esportes aquáticos representam uma grande força no cenário esportivo brasileiro. Segundo informações da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), natação, maratona aquática, polo aquático, saltos ornamentais e nado sincronizado contabilizam, juntos, 146 mil federados no país, com presença em todos os estados: 20 mil participam de competições.
 
Existem no Brasil 1.666 agremiações filiadas à CDBA e, nas últimas duas edições olímpicas – Pequim 2008 e Londres 2012 –, a natação respondeu por 12,5% das 32 medalhas conquistadas pelo país. Na China, Cesar Cielo faturou um ouro e um bronze e, na Inglaterra, Thiago Pereira assegurou uma prata e Cielo voltou ao pódio, com um bronze.
 
Agora, na reta final de preparação para os Jogos Olímpicos Rio 2016, a CBDA pretende manter a rotina de medalhas na natação e, pela primeira vez, ver um atleta do país subir ao pódio em outra modalidade: a maratona aquática, que estreou na competição em Pequim 2008.
 
A CBDA já tem o planejamento de metas para os Jogos Rio 2016 em cada uma das cinco modalidades. Apenas na natação e na maratona aquática há o objetivo de medalha. As projeções apontam para dois pódios na piscina e um em mar aberto. Além disso, a entidade prevê que dois atletas se classifiquem entre os oito primeiros na maratona aquática e que 21 representantes do país cheguem às finais na natação, com outros nove nas semifinais.
 
“As maratonas e a natação são o carro-chefe”, afirma Ricardo Moura, superintendente executivo da CBDA. O dirigente alerta que será preciso que os atletas estejam prontos para lidar com a pressão e a expectativa de sucesso. “A competitividade tem crescido assustadoramente a cada edição Jogos e é complicado obter medalha. Não podemos queimar etapas. O Brasil vai nadar em casa e a expectativa criada para quem nada em casa é diferente. Ninguém chega a uma medalha (na natação) sem passar pela eliminatória, pela semifinal e pela final. Vai ser preciso lidar com essa pressão a cada etapa”, adianta.
 
Além disso, o horário das finais pode ser outro complicador. “Vamos ter um horário da natação bem diferente. Ninguém nadou nesse horário, das 22h para as finais”, lembra o dirigente. “É preciso que o povo brasileiro tenha noção de que as medalhas não virão facilmente. Estar em uma final já é uma posição muito interessante. O sarrafo que foi colocado pelo COB, que é estar entre os 10 primeiros colocados, não vai ser algo fácil de ser atingido”, conclui.
 
Satiro Sodré/SSPressSatiro Sodré/SSPress
Nas piscinas
Assim com o ocorre no atletismo, na natação o Brasil não é beneficiado pelo fato de ser o país-sede. Quem quiser disputar os Jogos Olímpicos deve conquistar o índice para cada prova estabelecido pela Federação Internacional de Natação (FINA).
 
Mas só ter o índice não basta. Como cada país só pode enviar dois atletas por prova (no caso das disputas individuais), obter os índices com os melhores tempos torna-se fundamental para os casos em que mais de dois nadadores conquistem a marca exigida pela FINA.
 
O início dessa corrida pela classificação para os Jogos Olímpicos foi dado em dezembro, no Campeonato Brasileiro Sênior e o Torneio Open, disputado em Palhoça (SC). A competição marcou a primeira seletiva da natação brasileira para os Jogos Olímpicos Rio 2016.
 
Disputado na piscina da Unisul, o evento terminou com 25 atletas tendo conquistado o índice para defender o Brasil em 17 provas no Rio de Janeiro (veja lista abaixo). Para quem ainda não obteve o índice – como é o caso do campeão olímpico Cesar Cielo – resta mais uma chance de classificação: o Troféu Maria Lenk, no Rio de Janeiro, em abril.
 
Por enquanto, em quatro provas – 50m livre masculino, 100m livre masculino, 100m borboleta masculino e 100m peito masculino – mais de dois atletas conquistaram o índice. Assim, a disputa promete ser acirrada.
Além disso, o Brasil disputará as provas do revezamento, para os quais já está confirmado para quatro das seis competições: 4 x 100m livre no masculino e feminino; 4 x 100m medley masculino e 4 x 200m livre feminino. Para essas provas não é preciso ter índice e a escolha dos atletas será feita pela CBDA.
 
Otimismo
Para os Jogos de Londres 2012, o Brasil competiu na natação com 19 atletas (15 homens e 4 mulheres). Agora, a CBDA espera uma delegação recorde para defender o país em casa.
 
Aos 28 anos, o mineiro Nicolas Oliveira sonha com sua terceira participação em Jogos Olímpicos – competiu em Pequim 2008 e em Londres 2012 – e já deu um belo passo rumo a isso na seletiva de Palhoça. Ele conquistou o índice para os 100m e 200m livres e em ambas as provas cravou o melhor tempo.
 
Apesar disso, ele não se sente ainda tranquilo e diz que seguirá treinando forte para a próxima seletiva, pois sabe que só depois do Maria Lenk é que o grupo será fechado. “O objetivo é continuar treinando forte. Pelo fato de serem duas seletivas sabemos que nada está decidido, mas fico feliz de saber que o primeiro passo foi dado”, diz o nadador, que embarcou para os Estados Unidos em 28 de dezembro, onde passará uma temporada aperfeiçoando os treinamentos.
 
“Vou fazer um pouco da minha preparação na Califórnia e devo ficar lá por um mês e meio a dois meses. Depois, volto ao Brasil para retomar a preparação para o Maria Lenk”, detalha. “Devo participar de algum Grand Prix nos Estados Unidos e fazer competições pequenas para ganhar ritmo. O objetivo principal em curto prazo é o Maria Lenk”.
 
Para o nadador, a meta da CBDA de duas medalhas da natação brasileira nos Jogos Olímpicos do Rio é modesta. Ele confia em uma campanha histórica. “Eu acho que duas medalhas é uma perspectiva mínima. A natação do Brasil deu uma evoluída grande e vejo hoje pelo menos dois revezamentos com chances de medalhas e pelo menos uns quatro ou cinco atletas com chances nas provas individuais. Estou confiante de que vamos fazer a melhor campanha da natação brasileira nos Jogos”, acredita Nicolas.
A opinião é compartilhada pela pernambucana Joanna Maranhão. “Acho que pensar em duas medalhas é um bom começo, mas acredito que a Seleção possa mais. Mas é legal essa ideia de trabalhar com o pé no chão”, avalia.
 
Em Palhoça, a nadadora, de 28 anos, conquistou o índice nos 200m e 400m medley e, com isso, está prestes a disputar a quarta edição de Jogos Olímpicos – esteve em Atenas 2004, Pequim 2008 e Londres 2012.
 
Joanna foi a única nadadora a conquistar a marca nas duas provas para as quais obteve índice e, por isso, acredita que está em situação confortável. “Minha preparação para o Maria Lenk não vai ser mais naquela obrigatoriedade de estar 100% para conquistar os índices. Já estou me preparando para os Jogos Olímpicos. Pode ser que outra menina venha a fazer os índices para as minhas provas, mas não acredito que isso possa acontecer com marcas abaixo das minhas. Para essas duas provas, acho que com as marcas de Palhoça já garanti vaga. Agora, vou buscar o índice nos 200m borboleta e nos 800m livre e tentar uma vaga no revezamento 4 x 200m livre”.
 
Satiro Sodre/SSPressSatiro Sodre/SSPress
 
Joanna retoma nesta segunda-feira, dia 4, aos treinos. “A periodização é toda com meu técnico, André Ferreira, que trabalha com um grupo de 10 atletas no meu clube, o Pinheiros”, explica Joanna. “Como esse grupo é heterogêneo, o André direciona cada um para suas especialidades. Ainda não tenho confirmação da CBDA sobre as ações que vão ser feitas. Estamos aguardando a programação, mas seja como for pretendo nadar fora do Brasil para ganhar competitividade. Quero fazer de duas a três competições fora até os Jogos Olímpicos, mas vai depender de orçamento da CBDA”, diz a nadadora.
 
Na natação, cada atleta desenvolve seu planejamento de treinos, junto com os técnicos e os clubes. Esses planos são analisados pela equipe técnica da CBDA e depois disso os calendários são fechados. Esse processo de análise está em curso.
 
Atletas com índice para os Jogos Olímpicos Rio 2016
50m livre masculino – Índice: 22s27
» Bruno Fratus – 21s50
» Ítalo Duarte – 22s08
» Marcelo Chierighini – 22s17
» Matheus Santana – 22s17
» Henrique Martins – 22s25
 
50m livre feminino – Índice 25s28
» Etiene Medeiros – 24s71
» Graciele Herrmann – 24s92
 
100m livre masculino – Índice 48s99
» Nicolas Oliveira – 48s41
» Matheus Santana – 48s71
» Marcelo Chierighini – 48s72
» Alan Vitória – 48s96
 
100m livre feminino – Índice 54s43
» Etiene Medeiros – 54s26
 
200m livre masculino - Índice 1min47s97
» Nicolas Oliveira – 1min47s09
» João de Lucca – 1min47s81
 
200m livre feminino – Índice 1min58s96
» Manuella Lyrio – 1min58s43
 
400m livre masculino – Índice 3min50s44
» Luiz Altmir Melo – 3min50s32
 
100m borboleta masculino – Índice 52s36
» Henrique Martins – 52s14
» Marcos Macedo – 52s17
» Nicholas Santos – 52s31
 
200m borboleta masculino – Índice 1min56s97
» Leonardo de Deus – 1min56s14
 
100m costas masculino – Índice 54s36
» Guilherme Guido – 53s09
 
200m costas masculino – Índice 1min58s22
» Leonardo de Deus – 1min57s43
 
100m peito masculino – Índice 1min00s57
» Felipe França – 59s56
» João Gomes Junior – 1min00s00
» Felipe Lima – 1min00s09
» Pedro Cardona – 1min00s14
 
200m peito masculino – Índice 2min11s66
» Thiago Simon – 2min11s29
 
200m medley masculino – Índice 2min00s28
» Henrique Rodrigues – 1min58s26
» Thiago Pereira – 1min58s32
 
200m medley feminino – Índice 2min14s26
» Joanna Maranhão – 2min14s04
 
400m medley feminino – Índice 4min43s46
» Joanna Maranhão – 4min40s78
 
400m medley masculino – Índice 4min16s71
» Brandonn Almeida – 4min14s07
 
O CAMINHO DA NATAÇÃO
 
Vagas 
Na natação, o Brasil não é beneficiado com vagas pelo fato de ser o país-sede. Para competir, os atletas devem conquistar o índice olímpico da prova exigido pela Federação Internacional de Natação (FINA).
 
Torneios classificatórios
Até o fechamento da equipe olímpica, os atletas terão disputados duas seletivas nacionais. A primeira já foi realizada, em dezembro, em Palhoça (SC), e 25 atletas conseguiram índices para 17 provas. A segunda e última seletiva será disputada daqui a quatro meses, no Troféu Maria Lenk, de 15 a 20 de abril
 
A estrutura da Seleção 
Os atletas da Seleção Brasileira treinam em seus clubes ou fora do país, com planejamentos e competições aprovados pela CBDA. Não há um CT específico no país para a equipe nacional.
 
Histórico olímpico
A natação brasileira já conquistou 13 medalhas: um ouro, quatro pratas e oito bronzes.
 
Metas para a Rio 2016
A CBDA tem como objetivo conquistar duas medalhas nos Jogos Olímpicos do Rio.
 
O CAMINHO DA MARATONA AQUÁTICA
 
Vagas 
A equipe do Brasil para os Jogos Olímpicos já está fechada, com Ana Marcela Cunha, Poliana Okimoto e Allan do Carmo.
 
A estrutura da Seleção
Os atletas da Seleção Brasileira treinam separadamente, com planejamentos de treinos e competições aprovados pela CBDA. Não há um CT específico.
 
Histórico olímpico
O Brasil nunca conquistou uma medalha na modalidade. Em Pequim 2008, Ana Marcela Cunha terminou em quinto e esse é, até hoje, o melhor resultado de um atleta do Brasil na prova.
 
Metas para os Jogos Rio 2016
A CBDA tem como objetivo conquistar uma medalha nos Jogos Olímpicos do Rio.
 
Luiz Roberto Magalhães - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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