Ministério do Esporte Lohaynny Vicente é a representante do Brasil nas quartas do evento-teste de badminton
Ir para conteúdo 1 Ir para menu 2 Ir para a busca 3 Ir para o rodapé 4 Página Inicial Mapa do Site Ouvidoria Acessibilidade MAPA DO SITE ALTO CONTRASTE ACESSIBILIDADE

|   Ouvidoria   |

 
Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

Informações:  (61) 3217-1875E-mail:O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

                          

Lohaynny Vicente é a representante do Brasil nas quartas do evento-teste de badminton

Pedro Martins/BWFPedro Martins/BWF
Lohaynny Vicente, 60ª no ranking mundial, é a única representante do Brasil que prossegue na disputa do II Yonex Brasil Open, Grand Prix de Badminton que serve como evento-teste da modalidade. Mesmo perdendo para a austríaca Elisabeth Baldauf (81ª) nesta quinta-feira (26.11), no Pavilhão 4 do Riocentro, ela garantiu a vaga nas quartas de final classificando-se em segundo no grupo B. Passando de fase, ela já garantiu pontos importante no ranking, o que a aproxima da esperada vaga olímpica.
 
“Sempre sonhei estar nas Olimpíadas. Eu via aquelas pessoas e não sabia o que ia ser, mas sempre falava que queria estar lá, entrar na Vila, no desfile de abertura. Eu sonho com tudo isso todos os dias”, disse.
 
No individual, estará classificada para os Jogos a brasileira melhor colocada no ranking em 5 de maio de 2016, caso de Lohaynny atualmente. Nas duplas, o país precisa ter a melhor parceria das Américas ou estar no top 25 do ranking, de acordo com cálculos da Confederação Brasileira de Badminton, considerando que só pode haver uma dupla por nação nos Jogos. Lohaynny e a irmã Luana perderam as três partidas realizadas no evento-teste, mas tiveram a oportunidade de enfrentar fortes adversárias europeias.
 
“Elas estão habituadas a ganhar torneios na zona pan-americana. Aqui fica uma lição de que precisam trabalhar mais. Elas jogaram contra duplas que estão no top 20 mundial. É bom para ver que a gente não está longe. Esta dupla pode dar muito ao Brasil, precisa ter cada vez mais atitude nos treinos, dedicar, levar muito a sério”, disse o técnico da Seleção Brasileira, Marco Vasconcelos.
 
Para o treinador, a oportunidade de ganhar experiência foi fundamental também para os atletas no masculino. Nesta quinta, os brasileiros Alex Tjong (114º ) e Ygor Coelho (67º) foram eliminados nas oitavas, ao serem derrotados respectivamente pelo ucraniano Artem Pochtarev (92º) e pelo chinês Guo Kai (113º).
 
Pedro Martins/BWFPedro Martins/BWF
 
Ygor venceu o primeiro set, mas perdeu de virada (15-21, 21-16 e 21-9). “Aprendi que não posso largar. Eles são frios, não erram fácil. Na Dinamarca (onde Ygor realizou treinos), eles falaram que, para jogar contra o asiático, você tem que trabalhar muito bem seu ponto e hoje consegui isso no primeiro set, mas no segundo deixei escapar. Em breve vou conseguir ganhar de um asiático”, disse Ygor, atual brasileiro melhor colocado no ranking.
 
“A avaliação é positiva. Passar para as oitavas de final em um Grand Prix, que é um evento-teste, com essa qualidade dos jogadores, com europeus e asiáticos, é muito bom. Estamos preparando esses atletas há dois anos e meio e os melhores resultados estão por vir. A evolução está sendo progressiva e estou satisfeito”, acrescentou Marco.
 
Ineditismo
Ygor e Lohaynny querem ser os primeiros a representarem o Brasil em competições de badminton nos Jogos Olímpicos. Osleni Guerrero (60º) alimenta sonho parecido: quer ser o primeiro cubano a disputar a modalidade no megaevento.
 
“Um cubano nunca esteve nos Jogos nesse esporte, é algo muito grande, um sonho que quero realizar por mim e por Cuba”, disse. Para ele, o evento-teste é uma etapa importante nessa preparação. “Estou feliz de estar aqui. É uma prévia dos Jogos, com atletas de alto nível como Lin Dan (chinês bicampeão olímpico), o melhor de todos os tempos, e isso chama atenção”, acrescentou.
 
Pedro Martins/BWFPedro Martins/BWF
 
Vento
Guerrero, que esteve no Pan de 2007, também no Rio, aprovou a estrutura do evento-teste. A presença de muito vento é o único ponto de atenção destacado por ele e por outros atletas que participam do Grand Prix.
 
“A iluminação está perfeita, em boa localização, as quadras estão em perfeitas condições. A única coisa que atrapalha um pouco é o ar, e estão testando de que maneira se pode colocar o ar para que o público se sinta confortável e, ao mesmo tempo, possamos jogar tranquilamente. O ar afeta um pouco o controle da peteca pelos atletas. Estava bastante forte, mas estão fazendo as mudanças pertinentes, porque hoje não se sentiu tanto quanto ontem”, disse.
 
A tcheca Kristina Gavnholt (41º), que assim como Guerrero garantiu vaga nas quartas de final, concorda. De maneira geral, ela gostou muito da organização do torneio, mas também se incomodou com o vento. “A instalação está ótima, apenas há muito vento. E isso muda de quadra para quadra. Assim, o controle da peteca fica mais difícil. Há vários ventos de vários lugares”, explicou.
 
Na terça-feira (24.11), o diretor de Esportes do Comitê Rio 2016, Rodrigo Garcia, informou que a estrutura será diferente nos Jogos, com três quadras de competição no lugar das cinco do Grand Prix. Ele reforçou ainda que o ar condicionado é ajustável e que é dos principais pontos estudados no evento-teste.
 
“Durante os Jogos, a gente vai ter como se fosse um estádio em volta da quadra. Só isso já muda bastante a performance do ar. Você vai ter sete mil pessoas transmitindo calor, vai ter a iluminação da televisão, que é muito mais forte. Tudo isso faz parte do estudo para o ano que vem”, disse.
 
Carol Delmazo, brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook
Desenvolvido com o CMS de código aberto Joomla