Ministério do Esporte Bolsista leva ouro nos 80km de ciclismo no Parapan
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Bolsista leva ouro nos 80km de ciclismo no Parapan

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O Brasil estreou no ciclismo de estrada nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto neste sábado (08.08), no Canadá, com uma medalha de ouro para Lauro Chaman, na bicicleta convencional (classe C5), em prova de resistência de 80km. Com a marca de 1h58min, Lauro chegou dois minutos à frente do colombiano Diego Bueñas. O dominicano Rodny Minier terminou em terceiro, sete minutos atrás do brasileiro.

“Foi uma corrida muito difícil e deu tudo certo hoje. É um sonho realizado. Eu venho me preparando muito o ano inteiro pensando nessa prova. Eu dei o meu máximo pensando no título e deu certo”, contou Lauro, vice-campeão Mundial de Estrada e terceiro lugar no contrarrelógio no Mundial do Canadá, em 2010. “Eu programei para atacar na subida e no final da corrida. Foi uma estratégia que usei. Saí na fuga no começo e arranquei no final”, explicou o ciclista que recebe o benefício do programa Bolsa Pódio.

(Foto: Francisco Medeiros/ME)(Foto: Francisco Medeiros/ME)O ministro do Esporte, George Hilton, assistiu à vitória de Lauro Chaman e comentou o título do brasileiro. “Todos nós estamos vibrando, foi uma grande vitória. Valeu a pena estarmos aqui torcendo para o Lauro. Esta é mais uma medalha de ouro de muitas que virão no decorrer do Parapan”, disse Hilton. “O Lauro demonstrou que a parceria entre o CPB e o Ministério do Esporte, mais os convênios e os recursos da Lei Agnelo/Piva, têm sido importantes para a evolução dos nossos atletas paralímpicos”, avaliou.

Todos os atletas participantes do ciclismo são bolsistas do governo federal. Além de Chamam, Soelito e Jady são beneficiados pela Bolsa Pódio, enquanto Luciano e Márcia são assegurados pela Bolsa-Atleta.

Carreira
Lauro nasceu com o pé esquerdo virado para trás e passou por cirurgia para corrigir o problema. O procedimento o fez perder a movimentação do tornozelo e, como consequência, teve atrofia na panturrilha. “A gente sonha com este momento e quando acontece ficamos sem palavras. Só tenho a agradecer à minha mãe, à minha vó, à minha esposa, à minha equipe e a todos os brasileiros que estão na torcida”, comemorou.

O ciclista iniciou a carreira nas provas de mountain bike contra atletas sem deficiência. Aos 19 anos, o bolsista passou por classificação funcional e começou a competir entre os atletas paralímpicos de estrada e pista. “A gente se prepara correndo com o pessoal olímpico e procura usar essas provas tanto para ajudar a equipe quanto para se preparar para as corridas paralímpicas”, explicou.

Outras provas
Também na manhã deste sábado, Márcia Fanhani e a Mariane Ferreira terminaram em sétimo lugar na prova de tandem – bicicleta dupla onde o piloto, na frente, guia o atleta, deficiente visual, sentado atrás. No masculino, Luciano da Rosa e o piloto Edson Rezende terminaram na quarta posição. Jady Malavazzy fechou a prova mista de handbike (bicicletas adaptadas para cadeirantes e movidas com as mãos) em quarto lugar.

“Os investimentos do governo federal são muito importantes e nos ajudam a buscar a nossa meta no Parapan. A atenção e o apoio dados fazem com que trabalhemos ainda mais para ganhar medalhas”, disse Fanhani.

O feito de Lauro neste sábado é reflexo do ciclo de preparação dos atletas brasileiros para os Jogos Paralímpicos Rio 2016. “Temos outros atletas muito fortes, mas estamos no caminho certo, treinando e trabalhando o máximo para chegarmos em 2016 com chances reais”, comentou Lauro Chaman.

O atleta ressaltou a importância do apoio para a modalidade na preparação para 2016. “Com a bolsa eu consigo me preparar melhor. Tenho técnico, bom material, nutricionista, fisiologista, suplementação e investimento. Graças ao Ministério, ao Comitê Paralímpico (CPB), à Confederação de Ciclimo e à equipe Memorial Santos eu tenho toda a estrutra que preciso para treinar. Agora depende mais de mim. É cada vez treinar mais para estar entre os melhores”, concluiu.

Foto: Marcelo Regua/MPIX/CPBFoto: Marcelo Regua/MPIX/CPB


Entenda o paraciclismo de estrada
O paraciclismo de estrada começou com apenas deficientes visuais competindo na categoria tandem. Hoje, o esporte também inclui atletas com deficiência física, paralisia cerebral e amputados.

Os tipos de bicicletas são as convencionais, os triciclos, as tandems e as handcycles. Nas provas de resistência, os ciclistas iniciam a corrida em massa e o primeiro a cruzar a linha de chegada ganha. Já nas provas contrarrelógio, os atletas inicial individualmente com um minuto de intervalo. O mais rápido, na contagem do relógio, ganha.

Leonardo Dalla - brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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