Ministério do Esporte Desportistas e dirigentes comentam metas no Parapan durante hasteamento da bandeira na Vila dos Atletas
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Desportistas e dirigentes comentam metas no Parapan durante hasteamento da bandeira na Vila dos Atletas

(Francisco Medeiros/ME)(Francisco Medeiros/ME)
A um dia da cerimônia de abertura dos Jogos Parapan-Americanos de Toronto, a bandeira brasileira foi hasteada na Vila dos Atletas com integrantes da delegação de 272 competidores, além do ministro do Esporte, George Hilton, e do presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons.
 
Escolhida para ser a porta-bandeira no evento desta sexta-feira (7.08), a corredora Terezinha Guilhermina não escondia o orgulho. "É uma emoção indescritível. É um sonho que se tornou realidade e estou feliz e grata às pessoas que me escolheram. Espero estar à altura desse povo lindo, que é o povo brasileiro".
 
Para o ministro, o Parapan é um importante teste para os Jogos Rio 2016. “O Brasil está num grupo seleto de países que tratam todos os atletas no mesmo nível. Isso tem sido uma revolução no paradesporto do país e aqui vai ser um teste importante para as Paralimpíadas do ano que vem. Eles têm a tradição de sair na frente, uma capacidade enorme de ganhar medalhas e tenho certeza de que veremos aqui um grande espetáculo”, afirmou.
 
Com o objetivo de repetir os resultados das edições do Rio 2007 e Guadalajara 2011, quando terminou na liderança do quadro de medalhas, a equipe brasileira aposta no bom desempenho de atletas como Guilhermina, multimedalhista em Parapans e Paralimpíadas (ouro nos 100m e 200m em Londres 2012; ouro nos 200m, prata nos 400m e bronze nos 100m em Pequim 2008; e bronze nos 400m em Atenas 2004).
 
“No esporte paralímpico, pelo número de medalhas oferecidas na natação e no atletismo, se um país quer ir bem, seja no Parapan, seja na Paralimpíada, a lição de casa é ir bem nessas modalidades. Se você quer estar no top 5, como pretendemos estar no Rio 2016, você tem que estar entre os cinco melhores dessas duas modalidades de qualquer maneira e trabalhar em cima de outras modalidades”, disse Andrew Parsons, presidente do CPB.
 
(Francisco Medeiros/ME)(Francisco Medeiros/ME)
 
Entre essas outras modalidades estão algumas que obtiveram resultados inéditos recentemente, como o halterofilismo. No Mundial de 2014, em Dubai, Márcia Menezes conquistou o bronze. “O halterofilismo, depois desta medalha e de outros bons resultados de outros atletas, tem ganhado mais patrocínio, mais atletas com a Bolsa Pódio, além de mim”.
 
No Parapan ela espera, no mínimo, repetir a performance recente. “A meta é sempre buscar o pódio. Se for bronze é bom, se for prata é melhor e se for ouro é ótimo. O objetivo é subir no pódio e representar bem o Brasil”.
 
Hegemonia
(Francisco Medeiros/ME)(Francisco Medeiros/ME)A estratégia do CPB no Parapan de Toronto é manter a hegemonia em modalidades como o vôlei sentado, o futebol de cinco e o futebol de sete, além de melhorar a classificação em outros esportes. “Temos a meta traçada aqui no Parapan de repetir as últimas edições, mas cada modalidade tem seus objetivos. Algumas que ficaram em segundo em Guadalajara, queremos que cheguem em primeiro. Se ficou em quarto, queremos que vá para terceiro, ou seja, a gente quer ter um crescimento”, analisou Parsons.
 
Outro objetivo será aumentar o número de atletas classificados para as Paralimpíadas de 2016. Por ser país-sede, o Brasil tem vaga assegurada em diversas modalidades. “Uma das características interessantes do Parapan é que todas as competições são qualificatórias para o Rio 2016. Aqui é uma oportunidade de aumentar o número de vagas nas modalidades individuais, já que estamos classificados em todas as coletivas”, comentou o presidente do CPB.
 
O Ministério do Esporte investiu R$ 40 milhões na preparação das equipes para a competição no Canadá e para o ciclo que se encerra em 2016, em que o país tem a meta de ficar entre os cinco melhores no quadro geral do Rio 2016.
 
O valor foi repassado ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) por meio de dois convênios. São R$ 1.869.850,10 aplicados na preparação do Brasil para o Parapan e outros R$ 38.213.180,05 de recursos federais para as seleções permanentes em 16 modalidades (atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, ciclismo, esgrima em cadeira de rodas, futebol de 5, futebol de 7, goalball, halterofilismo, judô, natação, remo, rúgbi em cadeira de rodas, tiro esportivo, vela, e voleibol sentado).
 
Além dos convênios com o Ministério do Esporte, o CPB conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (R$ 170,6 milhões entre 2007 e 2013). Os atletas, por sua vez, recebem investimentos diretos por meio das Bolsas Atleta e Pódio. No total, são 1.386 atletas paralímpicos beneficiados pela Bolsa Atleta e 95 pela Bolsa Pódio. No Parapan, mais de 92% da delegação é de bolsistas (178 Bolsa Atleta e 74 Bolsa Pódio).
 
 
Gabriel Fialho, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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