Ministério do Esporte Etiene Medeiros faz história e Brasil conquista duas pratas no Mundial de Kazan
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Etiene Medeiros faz história e Brasil conquista duas pratas no Mundial de Kazan

(Divulgação/CBDA)(Divulgação/CBDA)O Brasil conquistou, nesta quarta-feira (06.08), no Mundial de Kazan, na Rússia, duas medalhas de prata, sendo que uma delas é histórica para a natação do país. A pernambucana Etiene Medeiros, contemplada com a Bolsa Pódio do governo federal, chegou em segundo na prova dos 50m costas e se tornou a primeira nadadora do país a conquistar uma medalha em Campeonatos Mundiais absolutos de piscina longa (50m).
 
 
Etiene travou um duelo equilibradíssimo com a chinesa Fu Yanhui até o final, mas, nos últimos metros a rival foi mais rápida e, com o tempo de 27s11, levou o ouro. A brasileira ficou com a prata (27s26) e a chinesa Liu Xiang garantiu o bronze (27s58). A marca de Etiene é o novo recorde sul-americano da prova.
 
(Divulgação/CBDA)(Divulgação/CBDA)
 
Aos 24 anos, Etiene segue fazendo historia na natação feminina brasileira. Em 2014, no Mundial de Piscina Curta (25m) de Doha, no Catar, ela venceu a prova dos 50m costas com direito a um novo recorde mundial (25s67). Com isso, ela se tornou a primeira a ganhar a medalha de ouro em provas individuais em Mundiais e a primeira recordista mundial da natação brasileira.
 
No mês passado, em Toronto, durante os Jogos Pan-Americanos, Etiene voltou a escrever seu nome no esporte com outro resultado inédito entre as mulheres. Ela venceu a prova dos 100m costas e se tornou a primeira brasileira a conquistar o ouro na natação brasileira em Jogos Pan-Americanos. De quebra, a pernambucana quebrou o recorde dos Jogos Pan-Americanos, com o tempo de 59s61.
 
“Antes de nadar eu até chorei. Falei ‘que sensação louca’. Um vulcão. Só quem está aqui sabe o controle emocional que você tem que ter. Estou muito feliz”, comemorou Etiene. “É a terceira medalha para o Brasil aqui na piscina. Eu sabia que ia chegar perto do recorde mundial. Até eu estava pensando nisso. Uma das coisas que eu mudei da semifinal para a final foi o início de prova. Foi bom porque consegui baixar meu tempo e o suficiente para ganhar uma medalha”, continuou a nadadora.
 
Fernando Vanzella, técnico de Etiene e coordenador da natação feminina do Brasil, falou da importância da medalha em Kazan. “Essa é a primeira medalha feminina da história do Brasil, muito importante. É mais um grande resultado para o currículo da Etiene e a credencia, cada vez mais, a estar entre as melhores do mundo. Ela já bateu o recorde mundial e foi campeã mundial em piscina curta. Chegou aqui como o primeiro tempo do mundo e isto é uma coisa nova. Com certeza ela vai se cobrar ainda mais e nós também vamos querer mais”, avisou. “Agora vamos buscar um equilíbrio para continuar evoluindo. A natação feminina está em crescimento. Classificamos os revezamentos para as Olimpíadas, o que é muito importante. Hoje temos uma geração de nadadoras, de 17 e 18 anos, com os tempos próximos das meninas que estão aqui e vão disputar lugar neste time”, analisou Vanzella.
 
(Divulgação/CBDA)(Divulgação/CBDA)
 
Thiago Pereira
Etiene foi não a única brasileira campeã dos Jogos Pan-Americanos de Toronto a subir no pódio nesta quarta-feira na Rússia. Thiago Pereira – que faturou três ouros, uma prata e um bronze no Canadá e se tornou o maior medalhists de todos os tempos em Jogos Pan-Americanos, com 23 pódios –, também garantiu a medalha de prata nos 200m medley. O vencedor foi o norte-americano Ryan Lochte, com 1min55s81. Thiago, que também é contemplado com a Bolsa Pódio, cravou 1min56s65 e o o bronze foi para o chinês Wang Shun (1min56s81).
 
“Estou feliz. O importante é que consegui conquistar medalha. Foi uma prova bem nadada e até os 150m eu estava ali junto com o Ryan”, declarou Thiago, que fez uma análise detalha da prova. “Minhas viradas foram muito boas, principalmente o (estilo) peito e o (estilo) craw, que é uma virada em que eu já saio nadando independente do cansaço. A gente tem muito para trabalhar e treinar agora. Estamos a um ano dos Jogos. Amanhã vamos tentar colocar o 4 x 200m livre do Brasil na Olimpíada também. Está sendo muito corrido pra gente, logo depois do Pan. Tem sido um ano mais do que especial para mim. A prata é a minha melhor colocação em Mundiais de 50m. Minha estreia no pódio foi em Barcelona (2003), com dois bronzes”.
 
Com os resultados de Etiene e Thiago, o Brasil soma, agora, cinco medalhas no Mundial de Desportos Aquáticos de Kazan. Além deles, Ana Marcela Cunha foi ouro na prova de 25km das maratonas aquáticas; Nicholas Santos foi prata nos 50m borboleta; e Ana Marcela Cunha, Diogo Villarinho e Allan do Carmo asseguraram a prata na prova de 5km por equipe das maratonas aquáticas.
 
Fonte: CBDA 
Ascom - Ministério do Esporte
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