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Brasil perde para o Canadá nos pênaltis e vai disputar o bronze no hóquei sobre grama

 
Quem imaginava que o Canadá repetiria o passeio da fase preliminar do torneio masculino de hóquei sobre grama dos Jogos Pan-Americanos, quando bateu o Brasil por 9 x 1, estava enganado. Depois da heroica classificação nas quartas de final, quando eliminou os Estados Unidos nos pênaltis e garantiu vaga inédita para as Olimpíadas, a seleção brasileira voltou a surpreender nesta quinta-feira (23.07). Com grande atuação defensiva e alguns milagres do goleiro Rodrigo Faustino, o Brasil segurou o empate em 0 x 0 até o fim do tempo normal e acabou derrotado apenas nos pênaltis. No próximo sábado (25.07), a equipe disputa o bronze, contra o Chile.
 
Técnico do Brasil desde 2011, Cláudio Rocha disse não estar surpreso com o desempenho de seus comandados. "Ano passado a gente começou a ter a certeza de que poderíamos chegar bem perto dessas nações com mais tradição. Hoje a gente mostrou que está nas Olimpíadas por merecimento, não por favor. A gente tinha uma meta (chegar, pelo menos em sexto), foi além da meta, e hoje fizemos um jogo de altíssimo nível", destacou.
 
Foto: Yan Huckendubler/panamhockey.orgFoto: Yan Huckendubler/panamhockey.org
 
Para Cláudio, a possibilidade de ser a única modalidade brasileira não representada nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro pode ter pesado um pouco sobre a equipe. "Com certeza a pressão pesou um pouco. Até o jogo contra os Estados Unidos a gente não tinha jogado bem. Nossa equipe é, provavelmente, a que tem menos experiência em campeonatos dessa amplitude, então acho que os meninos sentiram um pouco. Agora, contra o Chile a história é outra, não temos nada a perder", lembrou.
 
Entre os jogadores, o sentimento que mais se destacava após a partida era o de orgulho pela atuação. O capitão da seleção, André Luiz Patrocínio, valorizou a campanha. "Nossa história no Pan é curta e a gente tem que melhorar visando às Olimpíadas, mas neste Pan já estamos fazendo história. Esse placar já é histórico também, conseguimos empatar com uma das melhores seleções do mundo. Estamos de parabéns, vamos levantar a cabeça e buscar o bronze".
 
Para o meio-campista Paulo Batista, o desempenho brasileiro na competição merece destaque. "Faltam palavras, porque eu estou meio emocionado ainda, mas hoje a gente mostrou no campo que aqui é Brasil, aqui é raça, aqui é amor. Independentemente do que acontecesse, a gente sairia daqui como vencedores", disse.
 
Dos 16 jogadores que integram a seleção brasileira convocada para o Pan, 11 recebem o benefício da Bolsa Atleta do Ministério do Esporte. Um dos grandes destaques da partida contra os Estados Unidos, quando defendeu dois pênaltis, o goleiro Rodrigo Faustino explicou como o apoio do governo federal contribuiu diretamente para a evolução da modalidade no país.
 
"O grande diferencial foi que o governo investiu na gente, acreditou na gente. Estamos conseguindo dar retorno. Ficamos quatro meses treinando na Europa. O campeonato brasileiro, que antes tinha apenas uma etapa por ano, agora tem quatro. A gente tem que recuperar anos dos adversários à nossa frente. É difícil, mas estamos demonstrando que nós podemos conseguir", afirmou.
 
A surpreendente campanha brasileira na competição começou com derrota de goelada para os donos da casa: Canadá 9 x 1 Brasil. No jogo seguinte, no entanto, a seleção se recuperou e venceu o México por 1 x 0, com direito a um belo gol de cobertura do atacante Lucas Paixão. A derrota para o Chile por 3 x 1, na partida posterior, não impediu a classificação da equipe para as quartas de final. Nessa fase, em jogo muito disputado, o Brasil bateu os Estados Unidos nos pênaltis, após empatar por 1 x 1 no tempo regulamentar, garantiu vaga na semifinal e nos Jogos Olímpicos do Rio 2016.
 
Foto: Yan Huckendubler/panamhockey.orgFoto: Yan Huckendubler/panamhockey.org
 
O jogo
O primeiro quarto foi bastante equilibrado. Apostando nos contra-ataques em velocidade, principalmente pelo lado esquerdo, o Brasil chegou a assustar os donos da casa em duas finalizações. O Canadá tinha mais posse de bola, mas não conseguiu furar o bloqueio da linha defensiva brasileira. Ao fim desta etapa, o placar permaneceu inalterado.
 
A seleção não voltou para o segundo quarto com a mesa intensidade ofensiva. Mais presente no ataque, e sempre com mais posse de bola, o Canadá, no entanto, não criou chances claras de finalização. Mais uma vez, nenhuma das duas equipes mexeu no placar.
 
A segunda metade da partida seguiu o mesmo roteiro: na frente o Brasil apostava na velocidade de Lucas Paixão e nas jogadas individuais de Matheus Borges, na defesa contava com dois gigantes para parar os canadenses, o goleiro Rodrigo Faustino e o beque Stephane Smith.
 
O Canadá tentou de todas as formas, principalmente explorando as laterais do campo, mas não conseguiu furar o bloquei brasileiro até o fim do tempo regulamentar. Nos pênaltis, todos os cinco batedores canadenses converteram suas cobranças. Pelo Brasil, Yuri Van der Heijden, Patrick Van der Heijden e Stephane Smith marcaram e Luis Felipe Reus acabou tendo a cobrança defendida.
 

Pedro Ramos, de Toronto (Canadá)

Ascom - Ministério do Esporte

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