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Brasil fica fora do pódio na prova de ciclismo de estrada contrarrelógio
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- Publicado em Quarta, 22 Julho 2015 16:53
Após conquistar dois bronzes nas provas de pista – com a equipe masculina de Sprinte com Gideoni Monteiro, na Omnium – o ciclismo brasileiro entrou em ação novamente nesta quarta-feira (22.07), desta vez para as finais individuais de estrada contrarrelógio. Entre os homens, Murilo Ferraz chegou em quarto e Endrigo da Rosa na 11ª colocação. No feminino, Ana Paula Polegatch terminou na quinta posição e Clemilda Fernandes em nono.
Para Murilo Ferraz, as condições climáticas atrapalharam um pouco. “O problema não foi o calor, mas estava muito vento, um absurdo. Na descida pegamos vento a favor, mas a ida com vento contra estava duríssima”, afirmou. O ciclista agora mira os novos desafios na competição. “Tem a prova de resistência ainda, que é uma prova em que não existe um favorito, é uma loteria. Todos vão estar fortes, com certeza, e vai muito da estratégia. Quem usar mais a cabeça na prova, quem tiver sorte. Mas vai ser bem duro também”, apostou. Na disputa, os canadenses Hugo Houle e Sean Mackinnon levaram o ouro e o bronze, respectivamente. O mexicano Ignacio Prado foi prata.
Na decisão feminina, a brasileira Clemilda Fernandes chegou a ocupar a segunda posição em uma das parciais O ritmo forte imposto pelas adversárias, no entanto, acabou deixando as ciclistas do Brasil fora do pódio. Para Clemilda o clima e a qualidade das oponentes dificultaram. “É uma prova bastante dura, muito vento contra. Foi bastante difícil e ainda competimos atletas olímpicas, de nível mundial. Então estou feliz e espero manter a forma”, afirma. Clemilda, que recebe o benefício da Bolsa-Atleta, ressaltou ainda a importância do apoio do Ministério do Esporte para a modalidade. “É muito importante para a gente. Estou muito feliz com a Bolsa, espero continuar em alto rendimento para poder manter e que o governo possa ajudar cada vez mais os atletas Olímpicos em busca de seus objetivos”, finalizou.
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