Ministério do Esporte “Pan renovou minha confiança para chegar bem em 2016”, diz esgrimista brasileiro
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“Pan renovou minha confiança para chegar bem em 2016”, diz esgrimista brasileiro

 
 
(Jonne Roriz/Exemplus/COB)(Jonne Roriz/Exemplus/COB)
 
Confiança é um dos prêmios que o esgrimista Renzo Agresta, 30 anos, levará dos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá. Comparado com outro pódio conquistado no Pan do Rio 2007, Renzo considera a medalha de Toronto mais significativa, devido à vitória nas quarta de final sobre o vice-campeão mundial Daryl Homer, dos Estados Unidos.
 
“Sei que posso ganhar de qualquer adversário, pois visualizei o meu potencial. Estou ganhando de adversários que já conquistaram medalhas importantes no circuito mundial. Assim, renovei a minha confiança para seguir forte até o Rio de Janeiro”, disse.
 
Renzo Agresta faz parte do grupo de atletas de alto rendimento que recebe a Bolsa Pódio do Ministério do Esporte. Na sua quarta participação em Pan, o pódio em Toronto é o terceiro bronze na carreira. Com apenas 18 anos, ele disputou a edição da República Dominicana, em 2003. Terminou em 11º lugar no individual e em sexto por equipes. No Rio de Janeiro foi medalha de bronze no individual, repetindo o feito em 2011, no México.
 
“Os resultados são frutos de um trabalho de longo prazo. Eles começaram com os incentivos que os atletas passaram a receber do programa Bolsa-Atleta, dos patrocinadores como da Petrobras, além do Clube Pinheiros e do Exército. Desde que  começaram os incentivos os atletas tiveram mais oportunidades de realizar intercâmbios, de participar de mais competições e treinamentos internacionais. Tudo o esforço gera resultados”, revelou Agresta.   
 
(Jonne Roriz/Exemplus/COB)(Jonne Roriz/Exemplus/COB)
O brasileiro busca evolução técnica na escola italiana. Com a dupla cidadania, Renzo Agresta se divide entre Brasil e Itália desde 2005. Na cidade de Roma, o esgrimista tem a oportunidade de treinar com campeões mundiais e olímpicos. Na entrevista concedida ao Portal, o medalhista pan-americano revela como é realizado o treinamento no velho continente, o caminho da evolução técnico e a preparação para 2016.
 
Aprendizado na Itália
Itália é umas das potências do esporte. Eles são os atuais campeões mundiais por equipe no sabre. É muito bom treinar com gente tão boa. Fico muito honrado com a possibilidade de conviver com campeões mundiais, olímpicos e que estão fazendo o que há de melhor no meu esporte. Para se ter uma ideia, somente a esgrima italiana conquistou nos Jogos de Londres mais medalhas do que toda a delegação brasileira nas Olimpíadas. Eles contam com uma tradição de muitos anos. A possibilidade que tenho de treinar com eles é incrível. Esgrima é um esporte de combate e treinar com atletas de alto nível faz com que eu tenha evolução técnica. Por isso que é tão importante o contato direto com atletas que figuram entre os melhores do mundo. Fui morar fora pela primeira vez em 2005. Fiquei até as Olimpíadas de Pequim, 2008. Depois, fui em 2011 até a edição de Londres 2012. Voltei este ano e pretendo ficar até as Olimpíadas do Rio de Janeiro em 2016.
 
Apoio governamental
A Bolsa Pódio foi uma vitória. Não tenho dúvida de que o benefício está me ajudando nos treinamentos e possibilita a minha dedicação exclusiva ao esporte. O apoio garante o treinamento integral e tenho certeza que ajudou no meu pódio aqui em Toronto. A Bolsa Pódio é fundamental para a minha preparação visando os Jogos de 2016.
 
Relação com o Pan
É uma competição que eu sempre tive muito carinho. Tenho a consciência que é um evento que pode trazer resultados positivos para o Brasil, além da importância da visibilidade que traz para a nossa modalidade, pois conta com ampla cobertura da mídia brasileira. Toda vez que consigo subir ao pódio no Pan eu fico feliz e sei que trará frutos positivos. É uma vitrine muito bacana, principalmente visando aos Jogos do Rio.
 
Esgrima brasileira
Na minha opinião a delegação que está aqui em Toronto é a melhor e mais forte do país em todos os tempos. Atualmente, o Brasil não tem um número grande de praticantes da modalidade, mas a qualidade técnica dos atletas é muito superior a de outros tempos.
 
(Jonne Roriz/Exemplus/COB)(Jonne Roriz/Exemplus/COB)
 
Clube Pinheiros
O Pinheiro é um clube que faz um excelente trabalho. Ele forma cada vez mais atletas e tem uma quantidade incrível de representantes aqui nos Jogos Pan-Americanos. É um prazer fazer parte de um clube que tem estrutura sem igual no país. Adoraria treinar somente em São Paulo, porque a estrutura que o clube me oferece é completa e eu não encontro na Itália. Mas, infelizmente, a parte técnica da esgrima eu tenho que buscar no exterior.
 
Rio 2016
O caminho é continuar treinamento forte na Itália. Tenho duas semanas de férias depois do Pan antes de voltar a treinar. Em agosto, faço no Brasil um período de treinamento visando o preparo físico. A partir de setembro volto para Roma para treinar até os Jogos Olímpicos.  
 
» Ouça a entrevista:
 
 
 
Breno Barros, de Toronto (Canadá)
Ascom - Ministério do Esporte
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