Ministério do Esporte Competições Indígenas são atração na Arena Esporte e Lazer do Ministério do Esporte no RJ
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Competições Indígenas são atração na Arena Esporte e Lazer do Ministério do Esporte no RJ

Montada na Praia de Copacabana, próximo ao Posto 03, a Arena Esporte e Lazer do Ministério do Esporte foi palco, nesta quinta-feira (25.08), de diversas apresentações esportivas e culturais. O evento foi promovido pela Secretaria Nacional de Esporte, Lazer, Educação e Inclusão Social (SNELIS), que busca divulgar os principais projetos executados pela secretaria, entre eles, os tradicionais Jogos Indígenas, o Programa Segundo Tempo; Luta pela Cidadania; Programa Esporte e Lazer da Cidade e Vida Saudável.
 
Corrida de Tora foi apresentada pelos índios da etnia Gavião Parkatêjê do Pará. (Foto: Ivo Lima/ME)Corrida de Tora foi apresentada pelos índios da etnia Gavião Parkatêjê do Pará. (Foto: Ivo Lima/ME)
 
Pela manhã, os povos indígenas das etnias Bakairi (MT), Gavião (PA) e Pataxó (BA) participaram de uma competição para divulgar diferentes modalidades esportivas e culturais como o arremesso de Lança, Arco e Flecha, corrida de “Tora” e corrida com “Maraká”, entre outras.
 
“Esse evento é importante para que a sociedade conheça a diversidade cultural do nosso país. Existem muitas modalidades esportivas no Brasil e que podem promover a inclusão social dos indígenas e ressaltar as tradições deles”, disse o presidente da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), Artur Nobre Mendes, que estava presente na Arena, em Copacabana.
 
O secretário da SNELIS, Leandro Cruz, disse que: “a ação tem o objetivo de fortalecer e divulgar a identidade cultural dos povos indígenas“. (Foto:Ivo Lima/ME)O secretário da SNELIS, Leandro Cruz, disse que: “a ação tem o objetivo de fortalecer e divulgar a identidade cultural dos povos indígenas“. (Foto:Ivo Lima/ME)
 
Com as arquibancadas lotadas de crianças e adolescentes, os indígenas da etnia Pataxó iniciaram as apresentações com a tradicional corrida com “Maraká”. A modalidade é semelhante às corridas de revezamento do atletismo. 
 
No esporte indígena, os atletas trocam o bastão pelo instrumento musical. O coordenador técnico dos Jogos Indígenas Pataxó, Karkaju Pataxó, comemorou a chance de divulgar o esporte para outros públicos. “Essa é uma oportunidade que o Ministério do Esporte está dando para a gente ganhar visibilidade. Isso aumenta a autoestima dos jovens, nos ajuda a manter a nossa identidade cultural. Hoje, já é muito comum nas aldeias à utilização dos adornos, o pessoal começa a usar as pinturas com mais frequência, a própria língua com mais frequência. Então, a gente está tentando fazer com que isso cresça”.
 
Crianças que participaram das atividades aprenderam a corrida com Maraká. (Foto:Ivo Lima/ME) Crianças que participaram das atividades aprenderam a corrida com Maraká. (Foto:Ivo Lima/ME)
 
O secretário Nacional de Esporte, Lazer, Educação e Inclusão Social do Ministério do Esporte (SNELIS), Leandro Cruz, disse que: “a ação tem o objetivo de fortalecer e divulgar a identidade cultural dos povos indígenas“.
 
O líder Jakuri Pep Krakete, da etnia Gavião Parkatêjê, comandou a apresentação da corrida de “Tora”, onde os atletas percorrem uma distância de 200 metros com uma “tora” de madeira nas costas. Pep Krakete ressaltou que os esportes também são importantes para o desenvolvimento de habilidades tradicionais dos povos indígenas. “A gente ensina os jovens a como “correr a tora”, como passá-la para o seu companheiro. Eles aprendem a fazer o arco e a flecha, aprendem a “jogar a flecha”, a caçar, pescar e todas as outras atividades do nosso povo”, afirmou.
 
A atleta indígena Ednalva Palamido Rondon, da etnia Bakairi que participou das disputas de arco e flecha comemorou a participação no evento. “Foi uma experiência única, o ambiente era muito legal. Os jogos são uma oportunidade para o esporte indígena mostrar seu valor, sua cultura”, concluiu a atleta, de 18 anos. 
 
Jiu-jitsu 
 
Durante a tarde, após as apresentações dos povos indígenas, a Arena Esporte e Lazer recebeu um mini torneio de jiu-jitsu, com atletas de diversas academias do Rio de Janeiro. O evento, que foi vencido pelo atleta Breno Bittencourt, faz parte do movimento que busca fazer da modalidade um esporte olímpico, e contou com a presença de Robson Gracie, presidente da Federação de jiu-jitsu e um dos pioneiros e principais responsáveis pelo desenvolvimento do estilo da arte marcial no Brasil. 
 
Modalidade de jiu-jitsu busca apoio para se tornar esporte olímpico.(Foto: Ivo Lima/ME)Modalidade de jiu-jitsu busca apoio para se tornar esporte olímpico.(Foto: Ivo Lima/ME)
 
Durante as lutas, o secretário da SNELIS, Leandro Cruz, falou sobre a possibilidade do esporte se tornar olímpico. “O jiu-jitsu tem raízes japonesas mas, adaptado, é também genuinamente brasileiro. Então, a divulgação, a democratização do acesso, do conhecimento, do que é o esporte são fundamentais para que possamos fazer a defesa dessa arte marcial que é uma arte brasileira. Ter a modalidade como esporte olímpico seria uma grande oportunidade esportiva para a o Brasil”.
 
O jiu-jitsu é uma das modalidades contempladas no Programa Bolsa Atleta, do Governo Federal, desde a sua implantação, em 2005. O objetivo do programa é permitir que os atletas possam se dedicar exclusivamente aos treinamentos e possam competir em alto nível.
 
Nesta sexta-feira (26.08), a programação na Arena Esporte e Lazer em Copacabana segue com apresentações de crianças que integram o Programa Segundo Tempo no Rio de Janeiro, e ainda partidas de beach soccer a partir das 9h.
 
João Paulo Machado 
Ascom – Ministério do Esporte
 
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