Segundo Tempo/PanSocial já apresenta estatísticas animadoras para as comunidades fluminenses

Publicado em Segunda, 14 Agosto 2006 10:26

Ministério do Esporte e ONG Viva Rio foram a público no Rio de Janeiro para prestar contas da primeira fase do projeto Na sexta-feira (11/8), a Secretaria-Executiva do governo federal para os Jogos Pan-americanos Rio 2007, ligada ao Ministério do Esporte, e a Organização Não-Governamental Viva Rio apresentaram o relatório técnico da primeira fase do projeto socioesportivo Segundo Tempo/PanSocial na cidade do Rio de Janeiro, que sediará entre julho e agosto de 2007 os XV Jogos Pan-americanos. Um resumo do documento foi apresentado pelo coordenador do Segundo Tempo no Rio de Janeiro, José Ribamar Pereira Filho, para um público de cerca de 400 pessoas, entre coordenadores e monitores do projeto. Também estiveram presentes o secretário-adjunto do governo federal para o Pan 2007, Adilson Pires; o diretor executivo da ONG Viva Rio, Rubem César Fernandes; e o secretário nacional de Esporte Educacional, João Ghizoni, representando o Ministério do Esporte. Durante a apresentação, o diretor-executivo da Viva Rio, Rubem César Fernandes, ressaltou a importância de trabalhar para que os Jogos Pan-americanos sejam lembrados como um momento de mudança. Rubem César, ao lado do secretário-adjunto do governo federal para o Pan 2007, Adilson Pires, entregou às mãos do secretário nacional de Esporte Educacional, João Ghizoni, o panorama das ações do Segundo Tempo nos 247 núcleos esportivos já espalhados pelo estado. As estatísticas gerais do projeto são animadoras: dos quase 50.000 jovens entre 7 e 24 anos atendidos em todo o estado, 99,2% freqüentam a escola. Rubem César pontuou o quão positivo é esse dado e elogiou todos os coordenadores e estagiários do projeto pelo atendimento às metas pretendidas. "Um terço da população brasileira entre 15 e 24 anos está fora da escola. Já entre os participantes do Segundo Tempo/Viva Rio, o índice geral é 0,8%. Apesar de ser bastante baixo, é com ênfase nesse público que temos que continuar trabalhando nas próximas fases", afirmou Rubem César. O secretário João Ghizoni reiterou a importância dessa continuidade do trabalho para que o programa possa melhorar em qualidade e se consolidar como uma política pública efetiva e contínua. "O Segundo Tempo prova que uma criança praticando esporte custa ao poder público 10 vezes menos do que um presidiário, e forma cidadãos para o futuro", explicou Ghizoni, ao avaliar a aplicação dos recursos do governo federal em projetos que tenham como meta desviar crianças e jovens de situação de risco social. "Todos saem ganhando com estas ações", completou o secretário. O Segundo Tempo oferece prática esportiva, aliada ao reforço escolar e ao complemento alimentar, para crianças e jovens de comunidades carentes em todo o país. No Rio de Janeiro, o projeto está incluído entre as ações do governo federal para o Legado Social do Pan 2007, que visa à implantação de políticas públicas nas comunidades do entorno dos locais de competição e à ampliação das ações sociais para municípios de todo o estado. Priscila Novaes Assessoria de Imprensa SEPAN/Ascom-Ministério do Esporte