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Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

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Brasileiras ficam com vice na Copa do Mundo Universitária de Futebol na China

O Brasil entrou para a história ao conquistar o vice-campeonato da primeira edição da Copa do Mundo Universitário de Futebol, na China. As alunas da Unip (SP) foram superadas, neste sábado (30.11), pelas canadenses da Universidade de Otawa por 1 a 0.

A equipe brasileira chegou na final com o retrospecto de 25 gols marcados e nenhum sofrido. Na final, as canadenses abriram o placar com menos de dois minutos com gol de cabeça da atacante Morton. Com a vantagem, a equipe se fechou e conseguiu segurar o jogo até o final, mesmo com a pressão das brasileiras.

Meninas do Brasil fizeram ótima campanha, mas não conseguiram superar as canadenses na decisão. Foto: CBDUMeninas do Brasil fizeram ótima campanha, mas não conseguiram superar as canadenses na decisão. Foto: CBDU

“Talvez precisássemos jogar com um pouco mais de calma”, disse Flávio de Oliveira, chefe de equipe da Unip (SP). “Estou orgulhoso do resultado. Jogamos bem, mas para terminar nossos ataques, precisávamos de um pouco mais de tranquilidade na finalização”, completou.

Steve Johnson, técnico de Ottawa, sabia que o jogo não seria fácil. “Eu sabia, pela qualidade das equipes aqui, que seríamos colocados em situações desconfortáveis”, disse. “A Universidade Paulista desafiou a qualidade de nossas jogadoras ao máximo".

A artilheira da competição foi a brasileira Mylena Pedroso, número 9 da Unip, que anotou nove gols. “Quando chegamos aqui, não podia imaginar que acabaria sendo a artilheira. Agradeço a toda a equipe porque foram elas que me ajudaram”. A goleira brasileira Fernanda Delazere também ganhou o prêmio individual.

Fonte: Confederação Brasileira do Desporto Universitário

Em cerimônia de abertura, XXV Jogos Escolares Sul-americanos reforçam a amizade entre os povos do continente

As luzes do ginásio da Secretaria Nacional de Desportes (SND) se apagaram e o telão exibiu o momento em que Campi, a mascote, abriu oficialmente os Jogos Escolares Sul-americanos em Assunção, no Paraguai, ao lançar uma flecha com fogo na direção de uma pira simbólica. Campi é uma homenagem ao pássaro Campana, espécie presente no Paraguai e no Brasil, onde é conhecida por Araponga.

Atletas brasileiros na cerimônia de abertura dos Jogos Sul-Americanos. Foto: Matheus Bacellar / Ministério da CidadaniaAtletas brasileiros na cerimônia de abertura dos Jogos Sul-Americanos. Foto: Matheus Bacellar / Ministério da Cidadania

O público delirou. No centro do ginásio, centenas de atletas representantes da Argentina, da Bolívia, do Brasil, de Bonaire, do Chile, do Equador, do Peru, de Suriname, do Uruguai e dos donos da casa, o Paraguai, celebraram o início desta edição dos jogos. Ao todo, 1.471 adolescentes sul-americanos, com idades entre 12 e 14 anos, vão participar dos seis dias de competição.

Para o representante do governo brasileiro em Assunção, o secretário especial adjunto do Esporte, Marco Aurélio Araújo, o esporte escolar é uma das principais ferramentas para o desenvolvimento de crianças e jovens. “Os jogos são muito importantes porque permitem o encontro entre nações e possibilitam o intercâmbio sul-americano”, disse.

No discurso de abertura, a ministra da Secretaria Nacional de Esportes do Paraguai, Fátima Morales, reforçou a mensagem do evento: “Somos todos amigos e o esporte nos ensina a convivência pacífica e o respeito”, afirmou. A festa contou ainda com uma apresentação da companhia de dança Sussy Sacco e do cantor Ivan Zavala.

Jogos Escolares Sul-Americanos 2019Jogos Escolares Sul-Americanos 2019

Revanche

A delegação brasileira é composta por 168 atletas (84 meninos e 84 meninas) e tem como missão manter o país no topo do continente. Na edição de 2018, o Brasil ficou em primeiro lugar, após a conquista de 85 medalhas (40 de ouro, 27 de prata e 18 de bronze). O resultado superou em 25 medalhas o desempenho da edição de 2017, quando o país também terminou em primeiro.

Neste ano, a busca pelo topo terá a revanche como tempero especial. A seleção feminina de futsal veio a Assunção com a missão de derrotar as paraguaias, que venceram o Brasil em casa, em 2014. “Nossa expectativa é de que o Brasil termine a competição em primeiro, com vitória sobre o Paraguai no futsal feminino”, revelou o presidente da Confederação Brasileira de Desporto Escolar, Antônio Hora.

Além do futsal, os estudantes brasileiros, que representam estados de todas as regiões do país, competirão em mais 10 modalidades, sendo uma delas, o atletismo, para atletas com deficiência intelectual. Para essa disputa, o Brasil contará com seis atletas: três meninos e três meninas. As demais modalidades são: xadrez, atletismo, basquete, handebol, natação, tênis de mesa, judô, vôlei e vôlei de praia.

Os jogos são realizados todos os anos pelos países integrantes do Conselho Sul-Americano de Esporte (Consude), organização intergovernamental que visa o desenvolvimento da atividade física e do desporto nos países da América do Sul. Os jogos contribuem para o desenvolvimento esportivo, cultural e o intercâmbio entre os estudantes. O objetivo é fortalecer os laços de amizade e a aceitação de diferentes costumes e práticas sociais por meio do esporte.

A participação do Brasil conta com a parceria do Ministério da Cidadania, por meio de convênio entre a Secretaria Especial do Esporte e a Confederação Brasileira de Desporto Escolar (CBDE), no valor de R$ 1,8 milhão.

Ascom – Ministério da Cidadania 

 

Projeto apoiado pela Lei de Incentivo forma jovens velejadores em Santa Catarina

Na ocasião dos 77 anos de sua fundação, o Iate Clube de Santa Catarina certificou, na tarde deste sábado (30.11), mais de 40 crianças de 7 a 15 anos como jovens velejadores. O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, participou da entrega dos certificados e parabenizou a iniciativa. "O governo federal aposta no esporte como uma ferramenta de formação do cidadão e, por isso, dá total apoio a ações como essa. São iniciativas que oferecem às crianças e jovens oportunidades de conhecer um esporte novo e, também, permitem atividade no contraturno escolar”, afirmou Brasil. 

Foto: Jéssica Barz/ Ministério da CidadaniaFoto: Jéssica Barz/ Ministério da Cidadania

Sofia Moreira, com apenas oito anos iniciou no projeto em 2019, mas já adora velejar. “Eu amoestar dentro do mar. Ali eu posso ver golfinhos e várias outras coisas. Esse projeto é colaborativo e por isso eu gosto de estar aqui”, contou.

Criado em 2012, o Projeto Náutico do Iate Clube recebe o apoio do governo federal por meio da Lei de Incentivo do Esporte do Ministério da Cidadania. O objetivo é o ensino e a prática de vela, da formação ao alto rendimento, com suporte às classes Optimist, Snipe e Laser. Até o momento, o governo federal já disponibilizou mais de R$ 4 milhões, investidos no desenvolvimento de atletas e do calendário náutico do estado.

Para o gestor de projetos do Clube, Wagner Palmieri, o apoio federal é fundamental para a realização da ação. “Sem a Lei de Incentivo não conseguiríamos executar o campeonato estadual de vela. Além disso, é por causa desse apoio que hoje temos equipamentos suficientes para as nossas crianças”, ressaltou. “Aqui eles aprendem disciplina, características culturais e, também, sobre o mar”.

Foi do Projeto Náutico que saíram dois medalhistas pan-americanos de vela: Matheus Dellagnelo (ouro em Guadalajara 2011 e Lima 2019) e Bruno Fontes (prata em Lima 2019).

Para o secretário especial do Esporte, oportunidades como as oferecidas pelo projeto são importantes para o desenvolvimento e popularização da modalidade. “Tanto o esporte de alto rendimento, quanto o social fazem parte do ciclo do esporte, são precisos ídolos para inspirar os nossos jovens”, falou.

Jéssica Barz - Ministério da Cidadania  

Jogos Escolares da Juventude são encerrados em Blumenau (SC) com alto nível técnico e sucesso de público

Organizada desde 2005 pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), a maior competição estudantil do país reuniu um total de 4.998 atletas, de 12 a 17 anos, vindos dos 26 estados brasileiros, do Distrito Federal, do Japão e até de Angola, terminou na última sexta-feira (29.11) em Blumenau (SC).

“O saldo final é bastante positivo. Recebemos muitos elogios dos atletas e dos representantes de todos os estados. Sabemos que algumas coisas sempre podem ser melhoradas, mas novamente conseguimos atender a todos os estados do país com bastante qualidade”, declarou o gerente executivo de Desenvolvimento Esportivo do COB, Kenji Saito.

 Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

A magnitude do evento pode ser ilustrada por alguns números disponibilizados pelo Comitê Organizador Local. Em apenas duas semanas, cerca de R$35 milhões foram injetados de forma direta na economia local. A rede hoteleira foi uma das principais beneficiadas, com a comercialização de 38 mil diárias. No Centro de Convivência dos Jogos, localizado na Vila Germânica, quase 90 mil refeições foram servidas aos 7 mil credenciados. Mas não foi só isso.

“Pela primeira vez na história do projeto, conseguimos ter uma grande presença de público nas arquibancadas. Blumenau foi fundamental para esse sucesso, com instalações esportivas bem próximas e uma grande estrutura disponibilizada na Vila Germânica”, afirmou o coordenador geral dos Jogos Escolares, Arthur Correa.

A competição também foi sucesso de público nas redes sociais. As 85 transmissões ao vivo realizadas na página do Facebook dos Jogos Escolares da Juventude atraíram mais de 1 milhão de espectadores. Todas as 14 modalidades esportivas foram contempladas ao menos uma vez na programação de transmissões.

Na área de Desenvolvimento Esportivo, a principal novidade foi a implementação do Centro de Avaliação e Monitoramento, que registrou os dados de mais de 2 mil alunos de 12 a 14 anos para que o COB comece a traçar o perfil motor desses jovens e conheça as características de quem passou pelos Jogos Escolares.

“Tivemos ainda o lançamento do Programa de Carreira do Jovem Atleta, que mostra o cuidado do COB com a formação do aluno, reforçando a importância de conciliar esporte e educação. Oferecemos também o Curso Básico de Gestão para Treinadores, sem nenhum custo para os participantes, além de apresentar o Programa de Educação e Prevenção ao Doping. O atleta precisa estar bem informado sobre esse tema desde o início de sua carreira esportiva”, ressalta Kenji.

O evento recebeu ainda 14 Embaixadores, incluindo Gustavo Endres, campeão olímpico (vôlei); Francisco Barretto, três ouros nos Jogos Pan-americanos Lima 2019 (ginástica artística); Duda Lisboa, classificada para os Jogos Olímpicos Tóquio 2020 (vôlei de praia); e Paulo André, campeão do Mundial de Revezamentos (atletismo).

Por fim, 16 profissionais de confederações esportivas vieram a Blumenau em busca de novos talentos para suas modalidades. Os Observadores estiveram nos locais de competição diariamente, fazendo anotações e interagindo com atletas e treinadores.

Em 2020, os Jogos Escolares vão desembarcar pela primeira vez em Aracaju (SE) e Gramado (RS), onde serão realizadas duas das etapas regionais do evento. A definição das sedes da terceira regional e da etapa nacional deve sair nos próximos meses.

 Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

“Temos muitas cidades interessadas em abrigar a competição. Isso demonstra que temos um bom planejamento, que trabalhamos com antecedência e que a equipe presente nos Jogos é capaz de entregar um grande evento”, finaliza Kenji.

Os Jogos Escolares da Juventude são uma realização do Comitê Olímpico do Brasil (COB), com o apoio da Prefeitura de Blumenau e do Governo do Estado de Santa Catarina, por meio da Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte).

Fonte: Comitê Olímpico do Brasil (COB)

Dupla do Comando Militar do Planalto leva o título do Campeonato de Vôlei de Praia do Exército

Com a participação de 16 duplas, de oito comandos militares de área, o Campeonato de Vôlei de Praia do Exército foi encerrado nesta sexta-feira (29.11), no Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEx), na Urca (Rio de Janeiro), após cinco dias de partidas. O secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil, participou da solenidade de encerramento do torneio e entregou o troféu à dupla campeã, formada pelo soldado Felipe Pereira e o tenente-coronel Jorge André Ferreira, do Comando Militar do Planalto (Brasília).

“Esses campeonatos rápidos e pontuais possibilitam que a gente faça essa festa de integração. Parabéns a todos pelo esforço, aos comandos militares de área, que se empenharam em se apresentar muito bem no Rio de Janeiro”, afirmou, destacando ainda a relevância do CCFEx. “Este local serviu de história para a educação física brasileira, e vocês têm o privilégio de frequentar aqui e participar de uma competição, usufruindo das instalações que foram feitas com bastante carinho para proporcionar que o esporte seja realizado no mais alto nível”, acrescentou.

Foto: Taís Rocha/Min. CidadaniaFoto: Taís Rocha/Min. Cidadania

Formado na Escola de Educação Física do Exército, Décio Brasil teve diversas passagens pelo Centro. Em 2000, foi vice-presidente da Comissão de Desportos do Exército (CDE), e em 2011 foi o responsável pela ligação do CCFEx com o Comitê de Planejamento Operacional (CPO) para a organização dos Jogos Mundiais Militares. Como chefe do CCFEx, cargo que ocupou de 2013 a 2016, firmou parceria com a FIFA para que a seleção inglesa utilizasse as instalações do local como centro de treinamento para a Copa do Mundo de 2014. Em outra parceria, com o Comitê Olímpico do Brasil (COB), fez do Centro a base de treinamento do Time Brasil para os Jogos Olímpicos Rio 2016.

O general André Allão, presidente da CDE, também parabenizou os atletas e ressaltou as conquistas dos militares ao longo deste ano. “Foi a última competição prevista para 2019, um ano repleto de realizações, não só pelas competições que organizamos, mas também em vitórias expressivas nos Jogos Mundiais Militares, na China”, lembrou. No mês passado, o Brasil conquistou o terceiro lugar geral em Wuhan, com 88 medalhas na contabilidade oficial da organização, sendo 21 ouros, 31 pratas e 36 bronzes.

O novato e o veterano

Além do troféu de campeão, o soldado Felipe Pereira levou ainda o de melhor jogador do torneio de vôlei de praia. “Foi uma experiência muito boa. É muito bom representar o Exército e competir aqui dentro. Foi melhor ainda por estar com um veterano, que é o coronel Jorge André, uma pessoa sensacional, e saber que eu representei bem a minha organização militar”, comemorou o atleta de 20 anos, que ingressou apenas neste ano nas Forças Armadas.

A relação com o vôlei, contudo, é mais antiga. Desde os 12 anos jogando em quadras na cidade de Itabuna (BA), Felipe teve a oportunidade de morar em Brasília em 2017, após receber uma proposta para jogar vôlei de praia. “Fui tendo resultados, até que recebi o convite para entrar no Exército em 2018. Eu sempre quis a carreira militar”, contou. “Agora almejo passos maiores. Penso em tentar futuramente uma vaga na CDE, porque eles focam no atleta de alto rendimento. Desde que cheguei em Brasília, meu plano é ser atleta de alto rendimento de vôlei de praia e ser reconhecido nacionalmente”, projetou.

Já com a carreira mais consolidada, o tenente-coronel Jorge André, de 43 anos, comemorou a parceria com Felipe e o título. “O esporte é um exemplo de vida, de superação. Ele une as pessoas e traz ensinamentos que agregam para a vida, para a gente se desenvolver como pessoa. A gente vai ficando velho, e ver os garotos novos, despontando, nos traz boas recordações e nos motiva para que a gente se mantenha em atividade”, comentou. “A maioria desses meninos não era nem nascida quando eu treinava aqui. A primeira competição que eu disputei aqui foi em 1995”, relembrou.

A prata da competição ficou com o Comando Militar do Sudeste, e o bronze foi para o Comando Militar do Sul.

Ana Cláudia Felizola – Ministério da Cidadania 

Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD), na UFRJ, comemora 30 anos

Inaugurado em 1989 e reinaugurado em 2015, o Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD), do Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), comemorou 30 anos nesta sexta-feira (29.11). Contando com a presença de professores, pesquisadores e autoridades, a cerimônia celebrou o funcionamento do único laboratório da América do Sul acreditado pela Agência Mundial Antidopagem (WADA, na sigla em inglês) e responsável pelos testes dos Jogos Pan-Americanos Rio 2007 e dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.

“É uma alegria e um privilégio poder participar desta cerimônia que homenageia o LBCD por seus 30 anos de atuação”, disse o secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Décio Brasil. “Gostaria de prestigiar essa parceria vitoriosa que estabelecemos com a UFRJ por meio do LBCD, que tem proporcionado resultados notáveis na área de controle de dopagem”.

Taís Rocha/Min. CidadaniaTaís Rocha/Min. Cidadania

O LBCD integra o Laboratório de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico (Ladetec), também do Instituto de Química da UFRJ, e atua como espaço acadêmico para ensino, pesquisa e extensão, além da realização de análises de amostras para o controle da dopagem no esporte. Para a operação olímpica, recebeu um investimento federal de R$ 163,6 milhões, para a construção do novo prédio e compra de modernos equipamentos.

Além disso, são despendidos cerca de R$ 5 milhões por ano para a realização de exames. Na última quarta-feira (27), por meio de um Termo de Execução Descentralizada, a Secretaria Especial do Esporte repassou quase R$ 890 mil para a UFRJ para a aquisição de kits de coleta (sangue e urina), caixas e bolsas de transporte de amostras para a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD).

“Essa é uma parceria muito importante desde a época do Ministério do Esporte, visando ao compromisso olímpico na Rio 2016. De lá para cá, essa parceria tem amadurecido bem e sido fortalecida”, afirmou Décio Brasil, ressaltando que o LBCD é um dos três laboratórios do Hemisfério Sul credenciados pela WADA. Em todo o mundo, atualmente há 26 laboratórios acreditados.

“A ABCD e o LBCD são dois irmãos com objetivos próprios, mas um atendendo o outro de maneira sensacional. O amparo que a gente tem aqui no LBCD é espetacular”, afirmou o diretor de operações da ABCD, André Siqueira. “Que vocês mantenham o LBCD firme no propósito. A ABCD também vai continuar fazendo a sua parte, de proteger o esporte limpo e ético no país”, assegurou.

Para o gerente de Educação e Prevenção ao Doping do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Christian Trajano, o LBCD é um dos maiores legados deixados pelos Jogos Olímpicos ao país. “Ainda maior do que essa estrutura, todos os equipamentos e a modernidade que o laboratório carrega, são as pessoas que o fazem. As pessoas deste laboratório fazem dele uma excelência mundial”, elogiou.

Professor emérito da UFRJ e coordenador do Ladetec, Francisco Radler também ressaltou o ganho recebido pelo local com a realização do megaevento no Brasil. “É um legado que os Jogos Olímpicos deixaram para a universidade, e temos o compromisso de fazer bom uso desse legado. Acho que estamos em excelentes mãos aqui”, afirmou. “Estamos evoluindo para uma família em prol de um esporte mais limpo, igualitário”, completou.

O marco de 30 anos emocionou professores e funcionários que fizeram parte da história do LBCD. “Este laboratório é um orgulho para a nossa universidade brasileira porque aqui se faz ensino, pesquisa e extensão de qualidade”, ressaltou Cássia Curan, decana do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza. “Foi um esforço que fizemos em prol da educação e da pesquisa no Brasil”, reforçou.

A cerimônia também contou com a presença da pró-reitora de Pós-Graduação e Pesquisa da UFRJ, Denise Guimarães, do diretor do Instituto de Química, Cláudio Mota, e do coordenador-geral do LBCD, Henrique Pereira, que apresentou a história do laboratório e prestou homenagens a diversas pessoas que participaram das três décadas de funcionamento do LBCD.

Ana Cláudia Felizola – Ministério da Cidadania 

Estudante de Rondônia conquista três ouros e entra para história do Estado nos Jogos Escolares

O jovem rondoniense Orlando Francisco Neto, 17 anos, entrou para o seleto grupo dos grandes medalhistas dos Jogos Escolares da Juventude de Blumenau (SC). Estudante da Escola Estadual Ricardo Cantanhede de Ariquemes (RO), o ciclista volta para casa com três medalhas de ouro na prova de ciclismo no circuito armado em frente à Vila Germânica.

Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaFoto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

Orlando Francisco venceu nesta sexta-feira (29) a prova de resistência com o tempo de 47min41s20, apenas 0s040 de diferença do cearense Antônio Rodrigo Farias, da Escola Estadual Professor Flávio Pontes, de Maracanaú (CE), que ficou com a prata. Em Blumenau (SC), Orlando venceu também a prova de velocidade e por pontos.

“Em 2017, em Brasília, eu não tive um resultado muito bom, porque quebrei o meu pé durante a preparação. Na época, competi para pegar experiência para o ano passado, quando conquistei um ouro (velocidade) e um bronze (resistência). É uma honra muito grande competir aqui, porque o nível é bastante alto”, disse o estudante.

As três medalhas conquistadas nesta sexta-feira deram um gostinho especial na despedida do rondoniense dos Jogos. “Esse foi o meu último ano. Pretendo continuar no esporte e vou me prepara para o Brasileiro de estrada para conquistar um resultado bom para Rondônia. Na prova de hoje fiquei sempre na ponta do pelotão, porque como é um circuito muito curto, depende muito da posição no pelotão. Graças a Deu consegui um resultado bom”, explicou a prova.

Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaFoto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

Os Jogos Escolares da Juventude são uma realização do Comitê Olímpico do Brasil (COB), com o apoio da Prefeitura de Blumenau e do Governo do Estado de Santa Catarina, por meio da Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte).

Breno Barros, Blumenau (SC) – Ascom – Ministério da Cidadania

Brasileiras chegam invictas à final da Copa do Mundo Universitária de Futebol

O futebol feminino brasileiro garantiu presença em mais uma final. A equipe da UNIP-SP, que está representando o Brasil na Copa do Mundo Universitária de Futebol, em Jinjiang, na China, conquistou a vaga na decisão do torneio. As meninas garantiram a chance de decidir o torneio com uma vitória por 3 x 0 em cima das tailandesas da College of Asian Schools. A definição do título será contra a Universidade de Ottawa, do Canadá, no domingo (30.11), a partir das 8h (de Brasília). A partida terá transmissão da FISU TV.

Equipe da Unip representa o Brasil na Copa do Mundo universitária. Foto: FISUEquipe da Unip representa o Brasil na Copa do Mundo universitária. Foto: FISU

A equipe brasileira, que está invicta, tem números expressivos. Em quatro jogos foram 25 gols marcados, nenhum sofrido e nenhum cartão aplicado. "Acho que a gente atingiu o primeiro objetivo, que era estar na final. A gente sabe que tem uma equipe qualificada, mas também sabe por experiência a dificuldade que é uma competição internacional. Mas são meninas que têm muita bagagem e a expectativa é grande para fazer um bom jogo na final e sair com o título", disse o técnico Maurício Salgado.

Fonte: Confederação Brasileira do Desporto Universitário

Jovens dividem a paixão pelo vôlei de quadra e de praia nos Jogos Escolares da Juventude

Pela dificuldade de montar uma equipe de vôlei de quadra, jovens estudantes talentosos de todo o país enxergam no vôlei de praia a oportunidade de representar a escola e o estado na etapa nacional dos Jogos Escolares da Juventude. Em Blumenau (SC), a paixão pela modalidade fez jovens enfrentarem horas de viagem, superar lesões e transformar todas as dificuldades em superação em prol do vôlei.

A dupla masculina da escola IEE Carmela Dutra de Porto Velho, na capital de Rondônia, viajou cerca de 3.500 km até o interior de Santa Catarina. Ítalo Lucas de Aragão, 16 anos, e Ítalo Júnior da Silva, 16 anos, trocaram a quadra pela areia pelo sonho de representar o estado em uma grande competição esportiva.

Competição de vôlei de praia nos Jogos Escolares da Juventude 2019. Local: Ginásio Galegão, na Vila Germânica, em Blumenau (Santa Catarina). Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaCompetição de vôlei de praia nos Jogos Escolares da Juventude 2019. Local: Ginásio Galegão, na Vila Germânica, em Blumenau (Santa Catarina). Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

“Participar dos Jogos Escolares era um dos meus sonhos. Sou jogador de quadra, mas a minha escola não tinha jogadores suficientes para competir. Foi aí que decidi me escrever no vôlei de praia com um amigo que estuda na mesma escola”, contou Ítalo Lucas.

Já o parceiro Ítalo Júnior da Silva teve que enfrentar muitas dificuldades, além da distância, até dar as primeiras sacadas nas areias montadas no Parque Ramiro Ruediger. Assim, os Jogos Escolares viraram sinônimo de superação para o rondoniense. “Os Jogos Escolares da Juventude foram difíceis para mim, pois eu não queria nem jogar. Primeiro, torci o pé treinando. Segundo, porque há uma semana de começar a disputa do estadual o meu pai faleceu de câncer. Para completar, um dia antes da viagem uma tempestade alagou a minha casa, ela ficou destelhada e faltou luz”, revelou.

É a primeira vez que a dupla de Rondônia disputa as partidas de vôlei de praia no evento. “A gente gosta é de vôlei, seja ele de quadra ou de areia. Tenho uma motivação grande para continuar jogando vôlei, seja de areia ou de quadra. Raramente são disputadas competições de vôlei de praia em Porto Velho. Lá, o esporte é fraco. Fizemos essa dupla de Ítalos e ganhamos o estadual para chegar aqui”, disse.

A dificuldade também foi o primeiro adversário do jovem Erik Rafael, 15 anos. Ele representar o Estado do Maranhão. O jovem mora em Carutapera, que fica cerca de 600km da capital. O jovem teve que enfrentar dois dias de ônibus até São Luís, além de três conexões de avião para chegar em Curitiba. Depois, enfrentou mais 4h de viagem até Blumenau (SC) para disputar as partidas de vôlei de praia.

Competição de vôlei de praia nos Jogos Escolares da Juventude 2019. Local: Ginásio Galegão, na Vila Germânica, em Blumenau (Santa Catarina). Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da CidadaniaCompetição de vôlei de praia nos Jogos Escolares da Juventude 2019. Local: Ginásio Galegão, na Vila Germânica, em Blumenau (Santa Catarina). Foto: Abelardo Mendes Jr/ Ministério da Cidadania

Erik também é jogador de quadro e escolheu a areia para encarar a principal competição escolar do país. “Comecei a praticar o vôlei aos 10 anos. Quando o meu técnico levou pela primeira vez o vôlei de quadra e de praia para a minha cidade era uma novidade, pois a cidade só tinha futsal mesmo. Eu jogo na quadra também. Comecei a jogar vôlei de praia este ano. O vôlei é uma paixão antiga, seja de quadra ou de areia”, frisou.

“Se na capital São Luís do Maranhão não existe uma tradição no vôlei, imagina no interior do país. Eu mudei para Carutapera em 2011 por conta de um concurso público. Iniciei o projeto em 2017. De lá para cá a modalidade teve um crescimento razoável. Investi nas categorias de base e em 2018 e 2019 conseguimos vencer a etapa regional e classificar para o nacional. O vôlei de praia é mais fácil por conta da quantidade de jogadores”, explicou o treinador/professor José Geraldo que leva o vôlei para o interior do estado.

Breno Barros, Blumenau (SC) – Ascom – Ministério da Cidadania

Último dia para inscrições em edital voltado para projetos chancelados pela Lei de Incentivo

Com o objetivo de democratizar a prática de atividades físicas por meio do apoio a projetos sociais, culturias e esportivos, a Smartfit está com um edital aberto para dar suporte a projetos que já estejam aprovados para captar recursos pela Lei de Incentivo ao Esporte. O prazo para manifestar interesse no edital termina nesta sexta-feira, 29.11. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no endereço www.editalsmartfit.com.br.
 
Segundo a empresa, nos dois últimos anos foram destinados mais de R$ 2,5 milhões para 21 projetos que envolveram mais de 10 milhões de pessoas. Ao longo de 2018, as iniciativas selecionadas pelo edital produziram oficinas de danças, balé infantil e adulto, danças afro-brasileiras, yoga, xadrez, rugby, judô e boxe. Além disso, foi organizada uma maratona. 
 
Em 2020, há três eixos listados. Facilidade, Presença e Acessibilidade. A intenção é dar suporte a projetos capazes de ampliar, inovar e somar para uma cultura que envolva as pessoas em práticas cotidianas de atividade física com foco na saúde e na qualidade de vida. Em outra frente, colaborar para um cenário de mobilidade que amplie o acesso democrático à atividade física em espaços adequados à diversidade de segmentos, grupos e identidades que caracterizam a sociedade brasileira e, por último, voltados para um contexto tecnológico que, usando ferramentas digitais, conecte pessoas em "comunidades" que articulem atividade física, saúde e qualidade de vida.
 
Lei de Incentivo
 
Sancionada em 2006, a Lei nº 11.438, ou Lei de Incentivo ao Esporte, foi implementada em 2007 e já destinou, até 2019, mais de R$ 2 bilhões em recursos financeiros/dedução fiscal. Por meio dos incentivos fiscais, o governo permite que empresas destinem parte do Imposto de Renda devido a programas de responsabilidade social na área do esporte e lazer. Pessoas físicas e jurídicas podem incentivar projetos desportivos e paradesportivos por doações ou patrocínios. Pessoas físicas podem deduzir até 6% do Imposto de Renda devido. Já as pessoas jurídicas são tributadas com base no lucro real, e a lei permite dedução de até 1% do Imposto de Renda a ser pago.
 
A Lei de Incentivo atua como instrumento de inclusão social e promoção de cidadania. Influencia positivamente na educação, diminui custos governamentais com saúde e contribui com a segurança pública, ao atenuar níveis de violência. Muitos dos projetos executados com o apoio da Lei de Incentivo ao Esporte atendem crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, pessoas com deficiência e idosos. Quase três milhões de crianças e adolescentes já foram atendidas desde 2007, e pelo menos 50% delas vêm da rede pública de ensino, beneficiadas no desporto educacional.
 
Em outra frente, a Lei de Incentivo permite dar suporte a atletas de alto rendimento em sua qualificação técnica, o que os permite participar de competições como Jogos Olímpicos, Paralímpicos, Pan-Americanos, Parapan-Americanos, mundiais e outros. Os resultados desses atletas elevam a autoestima nacional e servem como exemplo para os mais jovens, além de projetar o nome do Brasil no cenário mundial. 
 
Em 2018, aproximadamente quatro mil incentivadores apoiaram projetos esportivos por meio de renúncia fiscal. Mais de um milhão de pessoas foram beneficiadas de forma direta. O processo de aplicação dos recursos captados é acompanhado e monitorado pelo Departamento de Incentivo e Fomento ao Esporte da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, responsável pela chancela dos projetos. 
 
Ascom - Ministério da Cidadania
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