Ministério do Esporte Tiro com arco fecha campanha em Wuhan com ouro por equipes e dois quartos lugares no individual
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Tiro com arco fecha campanha em Wuhan com ouro por equipes e dois quartos lugares no individual

O Parque Nacional de Defesa de Caidian, em Wuhan, na China, recebeu na manhã desta quinta-feira, 24.10 (noite de quarta 23.10 no Brasil), as finais individuais do tiro com arco nos 7º Jogos Mundiais Militares. O Brasil, que já havia conquistado o ouro na prova por equipes mistas (olímpica/paralímpica), com Marcus Vinícius D’Almeida e Juan Urrejola, fechou o último dia de disputas da modalidade com dois quarto lugares, com Marina Gobbi e Bernardo Oliveira, derrotados no embate pelo bronze pela russa Inna Stepanova e pelo chinês Kayiao Qi.

Bernardo Oliveira e Marina Gobbi bateram na trave. Marcos A'lmeida e Juan Urrejola conquistaram o ouro em Wuhan. Foto: Rodolfo Vilela/ rededoesporte.gov.brBernardo Oliveira e Marina Gobbi bateram na trave. Marcos A'lmeida e Juan Urrejola conquistaram o ouro em Wuhan. Foto: Rodolfo Vilela/ rededoesporte.gov.br

Marina protagonizou uma disputa equilibrada e acabou derrotada por 6 a 4 (29/29, 29/23, 30/27, 26/27 e 27/27) diante de uma adversária que apresentou constância impressionante. Para a arqueira, o alto grau de competitividade do torneio, já destacado por atletas de diversos outros esportes, pode ser ainda mais acentuado no tiro com arco. “Talvez a nossa modalidade seja uma das que mais tenha trazido atletas do circuito internacional. Eu não estava no outro Mundial Militar, mas todos que estavam disseram que era outro nível, bem diferente do que está aqui hoje. E a gente pôde ver isso nos resultados”, afirmou.

Bernardo, por sua vez, teve desempenho um pouco abaixo da média na disputa pelo bronze e acabou perdendo por 7 a 1 (27/25, 29/25, 28/28, 28/27). Para o brasileiro, o bom número de atletas de ponta na competição militar é um indicativo da crescente relevância internacional que a modalidade vem adquirindo. “Isso deixa a gente feliz porque é mais uma competição de alto nível no calendário. Também mostra que o tiro com arco está se profissionalizando no mundo inteiro e que governos e forças armadas estão valorizando ter arqueiros em suas equipes. Eu queria a medalha, é óbvio, mas fico feliz de ter conseguido ir tão longe numa prova com tanta gente boa, com vários arqueiros Top-20 do ranking mundial”, destacou.

Com o revés dos dois brasileiros nas disputas de terceiro lugar, a medalha de ouro conquistada na quarta-feira (23.10) por Marcus Vinícius D’Almeida e Juan Urrejola, na inédita prova por equipes mistas com um atleta olímpico e outro paralímpico, foi a única do tiro com arco do país na China. Integrante do time campeão, Marcus Vinícius aprovou o formato de disputa.

“É a primeira vez que acontece assim. Foi interessante porque juntou muitas diferenças: o olímpico e o paralímpico, de experiência entre mim e meu parceiro, de idade. Foi competitivo, é bem-vindo. Pode aumentar o número de paratletas, trazer mais visibilidade, o campeonato crescer. Isso é importante”, afirmou. Com um ouro em sua estreia em Jogos Militares, Marcus faz balanço do torneio. “A gente veio sabendo que estava buscando no mínimo uma medalha. Saímos com uma só, infelizmente, mas duas disputas de bronze. Acho que cumprimos a nossa tarefa, somos campeões mundiais agora, então fizemos o nosso trabalho”, avaliou.

Investimento
Da lista de 345 atletas confirmados nos 7º Jogos Mundiais Militares, divulgada pelo Ministério da Defesa, 177 (51,3%) são contemplados com o Bolsa Atleta. Entre os convocados, 200 são homens (96 bolsistas) e 145 são mulheres (81 bolsistas). Considerando apenas as modalidades que fazem parte dos Jogos Olímpicos, a delegação brasileira conta com 288 atletas, sendo que 174 (60,4%) são bolsistas. O investimento total é de R$ 8.037.900,00. No tiro com arco, dos sete atletas convocados para os 7º Jogos Mundiais Militares, cinco são contemplados com o Bolsa Atleta, em investimento anual de R$ 159.900,00.

“A Bolsa Atleta é fundamental. Eu pago boa parte dos meus custos de manutenção com o Bolsa e tenho custos altos. Eu recebo a categoria Olímpica e invisto inteira com a minha equipe multidisciplinar: treinador, preparador físico, psicóloga, nutrição. Sem isso eu teria que me desdobrar para poder pagar, às vezes teria que optar por um ou outro. É vital. É mais uma fonte também para ajudar a comprar equipamentos e para algumas viagens”, sublinhou Bernardo Oliveira.



Pedro Ramos, de Wuhan, na China, www.esporte.gov.br

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