Ministério do Esporte Atualização da Matriz de Responsabilidade dos Jogos Rio 2016 prevista para junho
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Atualização da Matriz de Responsabilidade dos Jogos Rio 2016 prevista para junho

Ao participar de uma audiência pública na Câmara dos Deputados, na tarde desta quarta-feira (19.4), para debater o cumprimento do Plano de Legado do Parque Olímpico e do Parque Radical de Deodoro, o presidente da Autoridade de Governança do Legado Olímpico (AGLO), Paulo Márcio Dias Mello, anunciou que a 6ª atualização da Matriz de Responsabilidade, que trata dos custos dos Jogos Rio 2016, deverá ser apresentada em algumas semanas. Ele sugeriu que a apresentação seja feita durante uma nova audiência pública, a ser realizada no Parque Olímpico, no Rio de Janeiro, provavelmente no início de junho.

"Eu tive uma reunião com o Marcelo Pedroso, ex-presidente da Autoridade Pública Olímpica (APO), e ele me garantiu que aproximadamente em 15 dias estaria com essa Matriz de Responsabildiade, a 6ª atualização, e que ela seria entregue à nova direção da AGLO para ser apresentada à população", explicou Paulo Márcio.

Criada no início de março de 2017, a Autoridade de Governança do Legado Olímpico tem como desafio implementar o Plano de Legado dos Jogos Rio 2016 e terá a responsabilidade de gerir, no Parque Olímpico, as Arenas Cariocas 1 e 2, o Velódromo e o Centro Olímpico de Tênis.

O presidente AGLO, Paulo Márcio Dias Mello. Foto: Lúcio Bernardo Junior/Câmara dos DeputadosO presidente AGLO, Paulo Márcio Dias Mello. Foto: Lúcio Bernardo Junior/Câmara dos Deputados

Em Brasília, Paulo Márcio afirmou que não há abandono das instalações no Parque Olímpico e ressaltou que, embora a implementação do Plano de Legado seja um anseio da comunidade esportiva e da sociedade, esse nunca é um processo rápido após a realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos.

"Para quem não conhece o nosso legado olímpico, para quem está de fora e para quem vê o que é divulgado na imprensa, dá uma impressão de abandono completo e total do nosso legado. Isso não é verdade. São necessárias adaptações. Isso acontece quando você transforma arenas do porte que a gente tem do modo jogo para o modo legado. Isso acontece sempre, mas não há abandono", afirmou o presidente da AGLO. "Eu convido a todos aqui presentes que compareçam e vocês vão ver que o Parque Olímpico está muito bem cuidado", continuou.

"Não é uma tarefa fácil. A gente precisa caminhar com bastante tranquilidade para que a gente não cometa o erro de atropelar um processo que no mundo inteiro seguiu de forma gradativa. Londres (sede dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2012), por exemplo, demorou dois anos para preparar o legado deles e até hoje enfrenta problemas, principalmente de financiamento público", declarou o presidente da AGLO.

Segundo ele, para que as arenas possam ser usadas após os Jogos são necessárias adequações e isso não se faz da noite para o dia. "Se é verdade que há adequações para o Plano Legado, também é verdade que hoje eu teria condições, ainda que de forma precária, de realizar eventos. E me dizem: 'por que você não faz?' Porque essas adequações, para não colocar em risco a população e os atletas, são necessárias. Isso demanda um estudo e um tempo. O que precisamos fazer é minimizar os investimentos para transformar essa adequação do modo jogo para o modo legado em uma coisa viável", explicou. "Temos duas etapas a apreciar: fazer o legado funcionar de forma adequada e segura e, ao mesmo tempo, em um segundo plano, diminuir os investimentos públicos que a gente tem que fazer para manter esse legado (através de parcerias)."

Eventos

O presidente da AGLO aproveitou a audiência pública para adiantar que o Parque Olímpico, que em fevereiro de 2017 sediou um evento de vôlei de praia em uma quadra montada no Centro Olímpico de Tênis, voltará a receber competições em maio, com a realização do Campeonato Carioca de ciclismo na pista do Velódromo. Ele disse, ainda, que negocia, entre outros eventos, a realização do Campeonato Mundial Júnior de ciclismo de pista no local em agosto e uma etapa do Circuito Mundial de vôlei de praia. Paulo revelou ainda que o Parque Olímpico deverá receber eventos não esportivos, como a Comic Con, evento de cultura pop que abrange jogos, quadrinhos, filmes e televisão.

Parque Olímpico da Barra da Tijuca. Foto: Miriam Jeske/Brasil2016Parque Olímpico da Barra da Tijuca. Foto: Miriam Jeske/Brasil2016

Economia para a União

Ao ser indagado sobre a estrutura da Autoridade de Governança do Legado Olímpico, Paulo Márcio afirmou que a criação da AGLO trouxe uma economia aos cofres públicos. "Quero deixar claro que, na verdade, não houve uma criação de uma nova autarquia propriamente dita. Houve uma transformação do que já existia em uma coisa nova. A Autoridade Pública Olímpica (APO), quando ela existia, tinha uma natureza jurídica e uma finalidade completamente diferente do que acontece com a AGLO. Ela funcionava como órgão fiscalizador para a realização dos Jogos. A AGLO é uma autarquia federal, braço direito do ministério, um órgão executor, com autonomia administrativa e financeira. Nós diminuímos, pegamos um consórcio interfederativo com aproximadamente 180 cargos e hoje temos um órgão executor com 75 cargos. Nós economizamos, com esses cargos retirados da APO, aproximadamente R$ 9,6 milhões para a União", detalhou.

"É fato, também, que outras despesas indiretas que a APO tinha a AGLO não tem. A sede da AGLO é dentro do Parque Olímpico. O legado olímpico deixa, já, outra economia para a União. O escritório de representação do Ministério do Esporte, assim que nós assumimos em termos de cessão, foi transferido imediatamente pelo ministro para dentro do Parque Olímpico. Ele funciona desde janeiro dentro do Parque Olímpico. Isso é um outro fato de economia para a União", encerrou.

Luiz Roberto Magalhães - Ministério do Esporte 

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