Ministério do Esporte Garota de Ipanema e Aquarela do Brasil dão o ritmo do segundo bronze de Sérgio Oliva
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Garota de Ipanema e Aquarela do Brasil dão o ritmo do segundo bronze de Sérgio Oliva

Marco Antonio Teixeira/MPIX/CPBMarco Antonio Teixeira/MPIX/CPB
“Consegui dormir mais ou menos”, contou Sérgio Oliva, que em menos de 24 horas retornou ao Centro Olímpico de Hipismo, no Complexo Esportivo de Deodoro, após o pódio da última quinta-feira (15.09), para a conquista de mais uma medalha de bronze, desta vez no estilo livre individual misto (freestyle) grau Ia. Agora, o brasiliense se iguala ao brasileiro Marcos Alves, o Joca, também dono de dois bronzes em Jogos Paralímpicos (individual e freestyle em Pequim 2008).
 
Desta vez não foi preciso esperar horas pelo resultado final. Sergio Oliva, junto com a égua Coco Chanel, foi o sexto cavaleiro a se apresentar nesta sexta-feira (16). Com a nota de 75.150, ele precisou apenas aguardar as duas últimas apresentações para comemorar a conquista de mais uma medalha nos Jogos. Assim como na véspera, o pódio teve dobradinha da Grã-Bretanha: no topo Sophie Christiansen, com 79.700, seguida por Anne Dunham, com 76.050.
 
Marco Antonio Teixeira/MPIX/CPBMarco Antonio Teixeira/MPIX/CPBNo ritmo de Garota de Ipanema e Aquarela do Brasil, Sérgio cometeu poucos erros e saiu da apresentação muito aplaudido pela torcida presente no estádio. “Usamos músicas brasileiras que chamam a atenção, como clássicos do repertório nacional. A gente está no Brasil, os Jogos são aqui e a gente tem que usar músicas daqui para chamar a atenção e ser marcante”, comentou o atleta.
 
“Estou muito contente em participar deste momento histórico me igualando à marca do Joca, com duas medalhas de bronze em Paralimpíadas. E a conquista é ainda mais especial porque é em casa, com minha mãe, meus irmãos e parentes aqui. É um momento muito especial participar de uma competição no meu país e sair com a medalha”, comemorou Sérgio.
 
A diretora de Adestramento Paraequestre da Confederação Brasileira de Hipismo, Marcela Parsons, ressaltou a interação do cavaleiro com a égua Coco Chanel para a conquista dos dois bronzes. “O mais incrível é que a gente conseguiu se preparar a égua com pouco tempo. E hoje, mesmo com erros, a gente ainda conseguiu manter a medalha de bronze. Isso tudo é resultado de muito amor, de muita dedicação e muito trabalho”, analisou.
 
“A Coco Chanel é espetacular e o que mais impressiona é o contato do Sérgio com a égua. Eles se adoram. Ela olha para cima na hora que ele monta para ver se é ele que está em cima e muda totalmente de atitude. Isso tudo as pessoas têm que entender que é o contato e o convívio. Os cavalos de adestramento paralímpico devem estar felizes e dispostos a ajudar”, explicou a diretora.
 
Marcela ainda acrescentou que, para o hipismo, o aspecto mais importante dos Jogos foi a divulgação da modalidade. Ela espera que as conquistas de Sérgio aumentem o número de praticantes no esporte. “Acho que o importante é conseguir mostrar para tanta gente o que o cavalo é capaz de fazer com uma pessoa com deficiência. Isso vai trazer muitos praticantes para a modalidade. O mais difícil é fazer a modalidade crescer no país, com todo o histórico que o hipismo tem de ser conhecido como um esporte de elite e caro”, ponderou.
 
Marco Antonio Teixeira/MPIX/CPBMarco Antonio Teixeira/MPIX/CPB
 
Rap da felicidade
Marcos Alves também competiu nesta sexta-feira. Cerca de uma hora antes do compatriota, o cavaleiro se apresentou no estilo livre misto grau Ib (para atletas com menos dificuldades motoras). Em sua quarta participação paralímpica, Joca se despediu da competição no Rio com a sétima colocação após receber 67.700 pontos.
 
Foi também ao som de um mix de ritmos tradicionais brasileiros que Joca se apresentou no freestyle, unindo o clássico Garota de Ipanema ao rap da felicidade. “Queríamos mostrar o clima do Rio de Janeiro e do Brasil. Procuramos juntar os ritmos para fazer uma boa apresentação em cima dessas músicas”, explicou Marcos.
 
Joca treina com o cavalo Vladimir há apenas três meses. A dupla ainda está em fase de adaptação, mas o cavaleiro espera ganhar mais confiança para as próximas disputas. No fim deste ano, ele compete novamente no Brasil, valendo pontos no ranking que podem garantir a vaga no próximo mundial da modalidade. 
 
“Faltou um pouco mais de concentração, mas o cavalo está a cada dia melhor e eu com um bom controle em cima dele. Agora falta treino para a gente se adaptar ainda mais. Ele já está me entendendo mais, já me sinto melhor lá em cima e bem à vontade, mas falta um pouco de detalhe e é nisso que eu preciso melhorar”, avaliou.
 
Michelle Abílio - brasil2016.gov.br
Ascom – Ministério do Esporte
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