Ministério do Esporte Brasil classifica três equipes para a disputa das semifinais
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Brasil classifica três equipes para a disputa das semifinais

ITTF/DivulgaçãoITTF/Divulgação
A bandeira do Brasil pode ser hasteada ainda mais três vezes no tênis de mesa nos Jogos Paralímpicos Rio 2016. Welder Knaf e David Freitas venceram a Coreia do Sul (Kiwon Nam, Youngill Jeyoung e Jeong Seok Kim) por 2 a 0 para assegurar uma vaga nacional na semifinal da classe 3. Em seguida, outras duas equipes ainda repetiriam o desempenho para o país. Na classe 1-2, Iranildo Espíndola, Guilherme Costa e Aloisio Lima bateram os britânicos Rob Davies e Paul Davies nas quartas de final, também por 2 jogos a 0, enquanto a equipe feminina classe 6-10, que conta com Bruna Alexandre, Danielle Rauen e Jennyfer Parinos, derrotou a Alemanha de Lena Kramm, Juliane Wolf e Steffi Grebe, novamente por 2 a 0.
 
Welder e David fizeram uma partida equilibrada contra Youngill Jeyoung e Jeong Seok Kim, com vitória brasileira por 3 sets a 2 (11/5; 7/11; 11/9; 8/11 e 11/7). Na disputa individual, Welder Knaf foi à mesa e, com autoridade, bateu Youngill Jeyoung por 3 sets a 0 (11/9; 12/10 e 11/7). Agora, para chegarem à decisão, os brasileiros terão de passar pela Alemanha nesta quinta-feira, às 19h30.
 
"Agora, é focar no próximo jogo. Sabemos da qualidade que a Alemanha tem, mas sabemos do nosso potencial, principalmente jogando em casa e com o apoio da torcida. Vamos para cima. Estamos fazendo de tudo para conseguir os resultados e vencemos um time que tem tradição no tênis de mesa. Foi um resultado bastante expressivo", avalia David Freitas.
 
Já a equipe classe 1-2 teve de vencer outro obstáculo além dos rivais. Logo ao entrar na área de jogo, um pin furou o pneu da cadeira de rodas de Guilherme Costa, que jogou o primeiro set todo com ele avariado. Mesmo após a mudança, entre o primeiro e o segundo set, o brasileiro ainda enfrentou problemas, mas, ao lado de Iranildo, conseguiu vencer por 3 sets a 0 (11/9; 11/5 e 11/8). 
 
"Consegui fazer um bom jogo. Entrando na mesa, meu pneu furou. Corremos para arrumar e, depois que arrumamos, ficou um pouco cheio demais... Tive de jogar dupla desse jeito. Isso tirou um pouco meu foco, mas soube administrar. Agora, é outra caminhada. Vamos pegar a França, que é uma equipe muito forte, mas vamos acreditar e manter essa união, que está fazendo a diferença", comenta.
 
Guilherme voltou à mesa para o individual, onde encarou Rob Davies, medalhista de ouro na Classe 1. Com o apoio da torcida, fechou em 3 sets a 1 (11/9; 7/11; 15/13 e 11/2), garantindo a vaga na briga por medalha. Experiente, Iranildo ressaltou, porém, que não há muito tempo para celebração. "Estar em uma semifinal do tênis de mesa nos Jogos Paralímpicos não é algo tão simples. Sabemos o nível em que a competição se encontra e está muito alto. Agora, é pensar exclusivamente na França para tentar chegar à final", afirma. Os atletas voltam à mesa nesta sexta-feira, às 14h.
 
As meninas da classe 6-10 passaram à semifinal sem grandes dificuldades. Bruna Alexandre, bronze na classe 10, e Danielle Rauen, quarto lugar na classe 9, encararam a dupla Juliane Wolf e Steffi Grebe, conquistando o triunfo por 3 sets a 0 (11/4; 11/5 e 11/6). Depois, Bruna Alexandre enfrentou Juliane Wolf e deixou o time ainda mais perto da conquista de uma medalha, ao vencer por 3 sets a 0 (11/5; 11/6 e 11/9).
 
Na semifinal, parada dura. A equipe brasileira vai encarar a Polônia de Karolina Pek e Natalia Partyka, que, na fase de grupos, enfrentaram Danielle Rauen e Bruna Alexandre, respectivamente, e venceram. "Nós conseguimos uma grande vitória, mas agora é outro jogo. Totalmente diferente. Elas tem a Partyka e a Pek, que são grandes atletas. As duas são canhotas e será um jogo complicado, mas eu e Danielle temos totais condições de fazer um jogo de igual para igual com elas", garante Bruninha. O desafio será nesta sexta, às 17h30.
 
 
Outros resultados
Diego Moreira e Carlos Carbinatti, que formam a equipe da classe 9-10 masculina, tiveram uma grande apresentação contra a França (Mateo Boheas e Cedrik Cabestany), fazendo a torcida levantar. Porém, acabaram perdendo por 2 a 0. Nas duplas, vitória francesa por 3 a 0 (11/9; 11/5 e 11/7). Já no individual, Carbinatti por pouco não levou o jogo para o quinto set - ele foi derrotado por 3 sets a 1 (11/7; 7/11; 11/7 e 12/10).
 
"Fizemos tudo dentro do possível e acredito que conseguimos fazer o nosso melhor. Nós, até Londres, tínhamos uma diferença de nível com os grandes jogadores e, no Rio, conseguimos igualar, ao menos em volumes de sets. Ficamos de igual para igual dentro do set para fechar. O balanço é bem positivo e, agora, queremos evoluir ainda mais", aponta Carbinatti.
 
Na classe 4-5, Thais Severo, Joyce Oliveira e Catia Silva lutaram bastante, mas foram derrotadas por Ok Kim, Young-A Jung e Oejeong Kang, representantes da Coreia do Sul, por 2 a 0. Thais e Joyce formaram a dupla brasileira contra Young-A Jung e Oejeong Kang, tendo perdido por 3 sets a 0 (11/5; 11/9 e 11/9). Joyce ainda voltou à mesa para encarar Jung e, apesar de ter feito um bom jogo, teve de lidar com as fortes dores nas costas e viu a adversária conseguir um triunfo por 3 sets a 0 (11/5; 11/9 e 12/10).
 
"Sabíamos que seria um jogo difícil, até pelas adversárias serem classe 5, mas dei o meu melhor. Estou com muita dor, então, se estivesse 100%, acho que conseguiria ter dado tudo de mim, mas saio satisfeita e acho que o objetivo foi alcançado. Fizemos bons jogos, mas acontece. É colocar a cabeça no lugar e pensar daqui para a frente", salienta Joyce.
 
Fonte: CBTM e brasil2016.gov.br
Ascom – Ministério do Esporte
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