Ministério do Esporte Conheça detalhes da operação de acessibilidade para recepção aos passageiros no Galeão
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Conheça detalhes da operação de acessibilidade para recepção aos passageiros no Galeão

Miriam Jeske/Brasil2016.gov.brMiriam Jeske/Brasil2016.gov.br
Com a chegada das delegações estrangeiras que vão participar dos Jogos Paralímpicos Rio 2016, o Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, o Galeão, tem colocado em prática as operações para recepção dos atletas e passageiros com necessidade de assistência especial (PNAEs). No dia 31 de agosto, data da abertura da Vila Paralímpica e pico de desembarques, cerca de 1.800 atletas chegaram ao Rio pelo terminal.
 
Nesta segunda-feira (05.09), o Galeão recebeu mais 621 esportistas e integrantes de delegações, sendo 162 cadeirantes e passageiros com algum tipo de mobilidade reduzida. Para dar conta da demanda, a equipe do aeroporto se revezou entre transferência dos cadeirantes para suas cadeiras de bordo, assistência a cegos, identificação e devolução de “ajudas técnicas” (bengalas, muletas, andadores, cadeiras de rodas), e pelo menos outras 10 atividades especiais envolvidas no receptivo de pessoas com mobilidade reduzida.
 
“O aeroporto é bem acessível, passamos por tudo bem rápido e tivemos assistência em todos os momentos. Tudo foi perfeito, bem rápido”, disse Joachim Gerard, atleta belga do tênis em cadeira de rodas. “Acho que é uma boa oportunidade para o Rio e o Brasil se adaptarem e estou ansioso para primeiro fazer uma boa competição e depois conhecer um pouco da cidade”, afirmou.
 
Chefe de missão da delegação paralímpica da Bélgica, Olek Kazimirowski chegou ao Brasil há cerca de dez dias e desde então tem coordenado as chegadas dos atletas do país europeu. “Eu acho que o processo de desembarque está bem organizado. Tivemos acesso à área de bagagem e tudo foi ótimo. Havia vários voluntários prontos para ajudar, então nossos atletas ficaram felizes de serem recebidos assim. Está aprovado. Não visitei toda a cidade, mas na Vila e nas instalações tudo está perfeito até agora”, disse.
 
Miriam Jeske/Brasil2016.gov.brMiriam Jeske/Brasil2016.gov.br
 
Do solo ao céu
No plano de gestão dos aeroportos, os Jogos Olímpicos foram vistos como “prova de fogo” em termos de alta demanda, e os Jogos Paralímpicos são um desafio de procedimentos especiais nos terminais. Segundo Thiago Meirelles, coordenador do Comitê de Operações Especiais (CTOE), os Jogos Paralímpicos permitem “repensar e qualificar procedimentos do setor de aviação civil. É isso que deixaremos como legado para os passageiros”, destacou. De acordo com ele, a operação é resultado de uma longa e ampla preparação que vai do “solo ao céu”, da infraestrutura ao atendimento. 
 
O trabalho teve início logo após o encerramento da Copa do Mundo, quando foi criado um subcomitê de acessibilidade dentro do CTOE - este último coordenado pela Secretaria de Aviação Civil. Com o objetivo de organizar e preparar a recepção a mais de 4 mil atletas paralímpicos, um dos primeiros passos foi visitar todos os aeroportos envolvidos – em especial, o Galeão –, para verificar a infraestrutura disponível e procedimentos vigentes, bem como eventuais medidas de ajuste necessárias.
 
Além disso, a Secretaria de Aviação Civil construiu um calendário de simulados e seminários com companhias aéreas, operadores aeroportuários e empresas de serviços auxiliares, “para que nos especializássemos nos cuidados para o desembarque desse passageiro e na retirada desse equipamento sensível das aeronaves, oferecendo o máximo de conforto e segurança até a saída dos viajantes ao meio fio do aeroporto”, disse Meirelles.
 
Miriam Jeske/Brasil2016.gov.brMiriam Jeske/Brasil2016.gov.br
 
Longo prazo
Nessa fase de preparação, a pauta da acessibilidade foi debatida com representantes dos principais operadores aeroportuários, como Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Associação Nacional das Empresas Administradoras de Aeroportos (Aneaa), Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA). 
 
O governo, em conjunto com órgãos do setor e organizadores do megaevento esportivo, analisou e implantou também procedimentos integrados para facilitar e garantir segurança e fluidez no fluxo de entrega e devolução de bagagens. A experiência do check-in remoto, na Vila dos atletas, é pioneira do País e inspirada no sucesso de Londres 2012.
 
A experiência adquirida com os grandes eventos anteriores e durante os simulados realizados na época dos eventos-teste de modalidades paralímpicas foi fundamental para aprimorar a operação e garantir tranquilidade e segurança. “Nós tivemos várias experiências para testar a infraestrutura aeroportuária do Galeão, por exemplo os eventos-teste de bocha e rúgbi paralímpico, e nossos resultados não poderiam ter sido melhores. É óbvio que alguns ajustes precisaram ser feitos e fizemos. Tudo está correndo da melhor maneira possível e a gente espera que isso continue até a partida desses atletas”, disse Thiago Meirelles.
 
Fonte: brasil2016.gov.br, com informações da Secretaria de Aviação Civil
Ascom - Ministério do Esporte
 
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