Ministério do Esporte Brasil está pronto para realizar o controle de dopagem dos Jogos Rio 2016
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Brasil está pronto para realizar o controle de dopagem dos Jogos Rio 2016

 
O Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD) deu início oficial às operações para os Jogos Rio 2016, nesta segunda-feira (09.05). A previsão é que cinco mil amostras sejam coletadas durante as Olimpíadas e cerca de 1,2 mil nas Paralimpíadas, gerando mais de dez mil análises no período. Demanda que o LBCD está preparado para atender nos níveis exigidos pelas autoridades internacionais, garantiu o secretário Nacional da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), Marco Aurelio Klein. 
 
“É uma grande felicidade chegarmos neste momento, após uma longa caminhada, não sem desafios e muito trabalho para termos este laboratório, que chamo, de ‘cinema’ e que tem total confiança do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e do Comitê Olímpico Internacional (COI)”, ressaltou Klein. O Laboratório chega ao 11º mês após a reacreditação tendo recebido 2,6 mil amostras. “O LBCD ganhou musculatura para os Jogos. Este é um dos maiores legados para o governo e para a ciência brasileira”, prosseguiu.
 
A cerimônia, que contou com as presenças dos ministros do Esporte, Ricardo Leyser, da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Edinho Silva, e da reitora em exercício da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Denise Nascimento, também serviu para apresentar as instalações à imprensa. 
 

O ministro Ricardo Leyser fez um balanço do processo para tornar o LBCD em um centro de excelência e destacou o objetivo do Governo Federal em gerar um legado público para o país. “Neste momento, em que o Laboratório se torna olimpicamente operacional, devemos fazer um balanço da política antidopagem. Em 2009, quando o Rio foi escolhido para sediar os Jogos de 2016, criamos a ABCD para superar os desafios na área, como o passaporte biológico, a coleta e análise de amostras, a formação de profissionais, para dar conta dessa nova realidade”, afirmou Leyser. “No início, tivemos muitas propostas para terceirizar o trabalho de controle de dopagem durante os Jogos, mas a aposta no LBCD, para constituir um legado para o país, se deu por vontade política da presidenta Dilma”, prosseguiu.
 
Com a eleição do Rio de Janeiro como sede dos Jogos em 2016, o Governo Federal investiu R$ 151,3 milhões na construção de um novo prédio para abrigar o Ladetec, onde está o LBCD. Do total investido, R$ 112,7 milhões são recursos do Ministério do Esporte e R$ 38,5 milhões do Ministério da Educação. Além desse montante, foram destinados R$ 74,6 milhões para a compra de novos equipamentos, materiais, insumos, mobiliário e operação (sendo R$ 60 milhões do Esporte e R$ 14,6 milhões da Educação). 
 
Profissionais de outras universidades estão sendo capacitados para atuarem no LBCD e durante as Olimpíadas e Paralimpíadas, atuarão ao lado de cem nomes do exterior, referências na área. Para a reitora em exercício da UFRJ, os investimentos no Laboratório irão fortalecer a pesquisa no Brasil. “Quase todos os aparelhos são importados e, boa parte, será destinada a universidades federais e outras instituições públicas após os Jogos. Além da análise de sangue e urina, os equipamentos servem para outros processos, em áreas como biologia, engenharia de alimentos e, para capacitação de professores”, disse Denise Nascimento. A UFRJ fez concursos para contratar pesquisadores e dezenas de outros profissionais (químicos, biólogos, farmacêuticos, técnicos de laboratório de áreas diversas, entre outros). 
 
Há, ainda, um aporte de R$ 43,6 milhões (R$ 28,6 milhões do ME e R$ 15 milhões do MEC) exclusivo para a operação olímpica. Até julho, um mês antes dos Jogos, a ABCD deve certificar entre 130 e 140 Oficiais de Controle de Dopagem e Oficiais de Coleta, sendo que 96 já concluíram o processo. “A quantidade de análises durante os Jogos, equivale a quase um ano inteiro do LBCD. Isso mostra a nossa capacidade”, explicou Leyser. Para o ministro, o objetivo é que a delegação brasileira não tenha casos de doping nos Jogos. “Por isso temos feito muitos testes, inclusive fora das competições, e realizando trabalho de conscientização e orientação”. 
 
A ABCD realiza campanhas entre os atletas, da base ao alto rendimento, e coleta 40% das amostras fora dos locais de competição. O percentual será o mesmo durante os Jogos, com testes sendo realizados durante treinos e período de aclimatação das equipes. “Este é um momento muito importante para o esporte e para a educação. É uma alegria testemunhar este legado dos Jogos e que mostra o país vai se beneficiar dos Jogos”, ressaltou o ministro Edinho Silva.
 
Durante os Jogos Rio 2016, o laboratório vai funcionar 24 horas, sete dias por semana, em todo o período de competições das Olimpíadas e das Paralimpíadas. O LBCD integra o Laboratório de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico (Ladetec) do Instituto de Química da UFRJ, e atua em ensino, pesquisa e extensão. 
 
A estratégia da ABCD tem como base a coleta de informações, que permite a construção de ações de educação, a prevenção e a inteligência – análise das atuações que indicarão as melhores ações a serem trabalhadas adiante.
 
Gabriel Fialho, do Rio de Janeiro
Ascom – Ministério do Esporte 
 
 
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