Ministério do Esporte Primeiro brasileiro a carregar a Tocha Olímpica, Giovane se emociona em Olímpia
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Primeiro brasileiro a carregar a Tocha Olímpica, Giovane se emociona em Olímpia

Os quase 300 metros percorridos pelo ex-jogador de vôlei Giovane Gávio no seu trajeto do Revezamento da Tocha em Olímpia, na Grécia, passaram rapidamente. Mas representaram muita coisa para o bicampeão olímpico, que esteve presente nas duas campanhas douradas da Seleção Brasileira masculina – em Barcelona 1992, com o técnico José Roberto Guimarães, e em Atenas 2004, com o treinador Bernardinho.
 
Giovane recebeu o fogo olímpico das mãos do ginasta grego Eleftherios Petrounias em frente ao Monumento a Pierre de Coubertin, o francês idealizador dos Jogos Olímpicos na era moderna, cujo coração está sepultado em Olímpica. Alguns minutos depois de receber a chama, o ex-jogador encerrou, com um beijo na tocha, mais um capítulo vitorioso de sua carreira. Além dos dois títulos em Jogos Olímpicos, Giovane venceu a Liga Mundial em quatro oportunidades (1993, 2001, 2003 e 2004) e foi campeão mundial em 2002.
 
Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME
 
Desde que foi convidado para ser o primeiro brasileiro a carregar a tocha dos Jogos Olímpico Rio 2016, Giovane aguardava ansiosamente por este momento. “Primeiro, é muita emoção já de estar aqui, onde há milhares de anos os gregos já praticavam esporte, já competiam... Tem todo um significado”, ressaltou o brasileiro. “É difícil colocar em palavras o que está passando dentro de mim agora”, continuou.
 
Emocionado, ele descreveu rapidamente sua vida como um filme, que unia quase instantaneamente o seu passado de sucesso nas quadras e o momento desafiador que vive atualmente por fazer parte do Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016.  “Olha, é um momento mágico. Fico muito feliz de estar participando. Agradeço a oportunidade de estar aqui. Agradeço ao Nuzman (Carlos Arthur, presidente Comitê Rio 2016). É inesquecível”, afirmou.
 
 
Giovane também analisou como o revezamento da tocha olímpica pode ajudar a criar um sentimento de união no Brasil. “Independentemente dos desafios que estamos enfrentando como país, é uma oportunidade bacana para o povo conhecer de perto isso aqui e ver a importância dos Jogos Olímpicos, a relevância de todos os povos estarem no mesmo local, competido com regras, com amizade, com união”, destacou.
 
Inspirados pela beleza e o significado da cidade de Olímpia, o ex-jogador convocou os brasileiros para, juntos, tirarem o melhor dos Jogos Rio 2016, cuja realização perpetua uma tradição milenar de tamanha força que as guerras eram interrompidas para que os Jogos acontecessem na Grécia. “Quando a tocha começar a correr o Brasil, vai levar a mensagem de união, de amizade, de respeito, que são valores importantes que nosso país precisa viver e entender”, declarou.
 
Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME
 
Sonhos
Giovane Gávio também explicou como o espírito olímpico pode transformar suor, lutas e dedicação em sonhos realizados. Para ele, os grandes vencedores não medem esforços para suas conquistas.  “Desde pequeno eu tinha o sonho de vestir a camisa da Seleção Brasileira e de jogar uma Olimpíada. De certa forma, é isso que precisamos passar para as pessoas: Independentemente das dificuldades, dos desafios diários, é preciso lutar pelos nossos sonhos, pois, aí, tudo vale a pena. E sem sacrifício, sem dor, não tem como vencer”.
 
Cidade em festa
O lindo dia de sol em Olímpia compôs o cenário perfeito para a Cerimônia de Acendimento da Chama Olímpica. As "arquibancadas" improvisadas do Estádio Olímpico ficaram lotadas de famílias, crianças, turistas e jornalistas credenciados de todo o mundo.
 
Moradores de Olímpia, como o comerciante Cyro Craptarydes, 58 anos, e a filha Patrícia, de 10, chegaram duas horas e meia antes de o evento começar para não perderem nenhum detalhe. “Venho de dois em dois anos, tanto nas Olimpíadas de verão quanto na de inverno. Já é uma tradição na minha família. Hoje eu trouxe minha filha pela vez", contou Craptarydes. “A dança das sacerdotisas é muito legal. Consegui tirar fotos incríveis”, comemorou Patrícia.
 
Padre da igreja ortodoxa (que permite casamentos) na cidade de Pyrgos – distante 25 quilômetros de Olímpia –, Georguis Klapta veio para acompanhar a filha Rebeca Klapta, uma das coordenadoras do Comitê Olímpico Helênico. “Vim para prestigiá-la e acompanhar esse momento tão especial”, disse Georguis.
 
O padre conta que um dos sonhos de Rebeca é acompanhar os Jogos Rio 2016 no Brasil. Para isso, ela estuda a possibilidade de vender o carro para pagar as despesas. “Se isso vai fazer minha filha feliz, eu dou todo apoio. Tomara que dê certo”, incentivou Georguis Klapta.
 
Além dos gregos, muitos estrangeiros puderam ver de perto mais esse momento histórico da cidade de Olímpia. Com uma bandeira do Uruguai nas mãos, o engenheiro Ricardo Pérez contou o esforço que fez para estar presente na festa. “Estou passando férias em Atenas. Quando soube que teria a chance de acompanhar o acendimento da tocha olímpica, não pensei duas vezes antes de encarar uma viagem de seis horas de ônibus para chegar aqui”, detalhou Pérez.
 
Rafael Brais e Carlos Eduardo Cândido, de Olímpia (Grécia)

Ascom - Ministério do Esporte

 
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