Ministério do Esporte Seleção feminina conquista o ouro e a vaga por equipes para os Jogos
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Seleção feminina conquista o ouro e a vaga por equipes para os Jogos

 
A meta era terminar entre os quatro melhores países no evento-teste para, assim, garantir a classificação por equipes para os Jogos Olímpicos. A seleção feminina do Brasil, contudo, foi além neste domingo (17.4), na Arena Olímpica do Rio. Com um total de 226.477 pontos, o elenco assegurou não só a vaga olímpica, mas o ouro da competição com uma nota que colocaria as brasileiras em quarto no Mundial de Glasgow, realizado em outubro do ano passado, quando a vaga direta para os Jogos Rio 2016 escapou por pouco.
 
“Nada é por acaso. A gente saiu do Mundial e todo mundo me dizia para ver o lado bom, de que a gente competiria no Brasil com a equipe, a torcida, no ginásio, tendo uma experiência que Estados Unidos, Rússia, Inglaterra, ninguém mais teve”, avalia a coordenadora da seleção feminina, Georgette Vidor, entre um abraço e outro de comemoração com as ginastas. “Com essa pontuação e mais um pouquinho a gente disputa medalha. Então agora elas vão ter que treinar mais”, brinca.
 
 
Aliviada com o resultado, Daniele Hypolito também viu com bons olhos a participação do Brasil no pré-olímpico. “Para a gente foi super importante, principalmente para as atletas que não tinham competido ainda dentro do Brasil. A Rebeca, que é muito forte, também não tinha participado do Mundial”, justifica, já pensando em resultados melhores em agosto, nas Olimpíadas.
 
“Vamos firmes para os Jogos Olímpicos e, até lá, vamos melhorar muita coisa. No evento-teste a gente precisava estar firme, mas na Olimpíada é tudo ou nada. Vamos fazer elementos ainda mais difíceis”, adianta a experiente atleta, de 31 anos, que abriu a competição para o Brasil neste domingo, na trave, e assegurou um lugar na sua quinta edição olímpica da carreira.
 
“Eu fiquei mais tranquila pisando na arena de competição, com o público chamando o Brasil, do que no ginásio de aquecimento. Nunca fiz uma trave tão tranquila na vida sendo a pessoa a abrir o aparelho”, comenta Daniele. “Eu peguei muito do trabalho que a gente faz com a psicóloga. Ela tem motivado a gente a não deixar a energia do grupo cair, a não deixar as meninas se apagarem na competição. Eu me sinto na responsabilidade de dar essa energia para elas”, acrescenta.
 
Foi o lado psicológico que também ajudou Rebeca Andrade, recém recuperada de uma lesão no joelho. “Todas fizeram o máximo. Algumas tinham dores, outras já estavam cansadas, algumas achavam que não iam conseguir, mas ontem nossa psicóloga conversou com a gente e todo mundo se esforçou. Achei importante a união da equipe”, pondera a ginasta, que fechou a participação do Brasil na disputa com uma nota de 14.400 nas paralelas. “Eu treinei tanto esse aparelho! Depois da cirurgia foi o primeiro que eu voltei a treinar, então fiquei muito feliz com o resultado”, comemora.
 
Assim, o Brasil assegurou a inédita participação das duas equipes nos Jogos Olímpicos. “É uma felicidade muito grande ter a artística masculina e feminina pela primeira vez. É uma conquista muito grande”, festeja a presidente da Confederação Brasileira de Ginástica, Luciene Resende.
 
 
Desempenho consistente
O Brasil demonstrou segurança ao longo da competição. Estreando na trave, a seleção marcou 14.166 com Daniele, 14.233 com Jade Barbosa, 14.566 com Flávia Saraiva e 13.566 com Lorrane dos Santos. Uma falha no computador da arbitragem atrasou a apresentação de Carolyne Pedro, que acabou perdendo a concentração, sofrendo uma queda e marcando apenas 12.466.
 
Em seguida, as brasileiras se apresentaram no solo: 13.933 para Daniele, 13.891 para Jade, 14.150 para Flávia, 13.400 para Lorrane e 12.300 para Carolyne. O terceiro aparelho, o salto, foi o que rendeu as maiores notas para o país: Daniele marcou 14.333 e Flávia fez 14.533. “Eu gostei bastante do meu salto, que é novo e executei pela segunda vez em competição”, comemora Flávia Saraiva. Em seguida, Jade somou 14.966, Lorrane atingiu 14.608 e Rebeca teve o melhor resultado no aparelho, com 14.933.
 
À frente no placar, restava ao país enfrentar seu pior aparelho, as paralelas assimétricas. Carolyne abriu a rotação com a nota de 13.433 e foi seguida por Jade Barbosa, que sofreu uma queda logo no início e atingiu 12.733 pontos. “Fiquei um pouco chateada na paralela, mas sempre uma pode errar. As outras acertaram, então fiquei tranquila. Tentei fazer uma série mais difícil do que no ano passado e tentei até o final melhorar a série, mesmo com a queda, para que a próxima subisse mais tranquila”, conta a ginasta.
 
E as outras realmente melhoraram o nível do país na prova. Flávia marcou 13.633 pontos, enquanto Lorrane e Rebeca foram além: 14.066 e 14.400, respectivamente, notas comemoradas pela equipe. Ao término das quatro rotações, as brasileiras celebravam os 226.477 pontos e a quase certeza da classificação, confirmada oficialmente após as demais competições do dia.
 
“Hoje foi outra equipe em relação ao treino de pódio. Elas estavam concentradas, focadas, querendo muito. Isso faz diferença na hora, você mostrar para o árbitro o que você veio fazer aqui”, pondera Jade, que durante os treinamentos chegou a chamar a atenção das companheiras. Lorrane também festejou o resultado. “Voltei há pouco tempo de lesão no pé, ainda estou sentindo dores, mas vim com toda a força e garra porque queria muito ajudar a equipe. Acho que fiz o melhor hoje”, afirma.
 
Até o fim de junho, a comissão técnica terá de definir os nomes das atletas que irão compor a equipe brasileira nos Jogos Olímpicos. Segundo Georgette, a dúvida gira em torno da última ginasta. “Pode ser a Tawany, a Milena, Letícia, a Carol... A gente tem uma base fiel com Daniele, Jade, Flávia, Lorrane e Rebeca. Essas cinco só sairiam em caso de lesão ou se não treinarem”, adianta a coordenadora, que já está selecionando os próximos compromissos das atletas. “Minha ideia é levar o grupo para a Copa do Mundo em Anadia e depois treinar um tempo em Portugal”, planeja.
 
 
Classificação
A pontuação do Brasil neste domingo colocaria o país em quarto lugar no Mundial de Glasgow, atrás apenas dos Estados Unidos (236.611), da Rússia (231.437) e da Grã-Bretanha (227.162), e à frente da China (225.127). Depois do Brasil, Alemanha (223.977), Bélgica (221.438) e França (220.869) também asseguraram vaga para os Jogos Olímpicos por equipes. Os quatro países agora se juntam aos oito classificados na Escócia: Estados Unidos, Rússia, Grã-Bretanha, China, Itália, Japão, Canadá e Holanda.
 
Já a tradicional Romênia, país de Nadia Comaneci, somou 216.569 pontos e, em sétimo lugar, ficou de fora da classificação mesmo com as fortes apresentações da cinco vezes medalhista olímpica Catalina Ponor na trave (14.600 pontos) e no solo (14.300). No salto, contudo, a ginasta sofreu uma queda e marcou 12.333. O país agora terá de escolher apenas uma atleta para as Olimpíadas. Também ficaram de fora as equipes da Austrália (218.428), Suíça (218.336) e Coreia do Sul (203.828).
 
Nesta segunda-feira (18.4), último dia do evento-teste de ginástica artística, serão realizadas as finais por aparelhos a partir das 13h10. No masculino, Arthur Zanetti compete nas argolas. Já no feminino, o país será representado por Flávia (solo e trave), Jade (trave), Daniele (solo e salto) e Rebeca (paralelas assimétricas). Neste domingo, a Arena Olímpica do Rio voltou a sofrer uma queda do sistema de energia, atrasando em 50 minutos a competição.
 
Programação:
 
Segunda-feira (18.4)
13h10 - 14h10: Final por aparelhos – solo (masculino) e salto (feminino)
14h10 - 14h25: Cerimônia de premiação
14h25 - 15h25: Final por aparelhos – cavalo com alças (masculino) e barras assimétricas (feminino)

15h25 - 15h40: Cerimônia de premiação 

17h10 - 17h40: Final por aparelhos – argolas (masculino)

17h40 - 17h50: Cerimônia de premiação 

18h - 18h30: Final por aparelhos – salto (masculino)

18h30 - 18h40: Cerimônia de premiação 

18h40 - 19h10: Final por aparelhos – trave (feminino) 

19h10 - 19h20: Cerimônia de premiação 

20h30 - 22h: Final por aparelhos – barras paralelas, barra fixa (masculino) e solo (feminino)

22h - 22h20: Cerimônia de premiação 
 
Terça (19.4)


14h – 16h35: Ginástica de trampolim – qualificatória e finais (feminino)
16h35 – 16h45: Cerimônia de premiação

17h – 19h35: Ginástica de trampolim – qualificatória e finais (masculino)

19h35 – 19h45: Cerimônia de premiação 
 
Quinta (21.4)


13h – 16h: Ginástica rítmica – individual geral (arco e bola)
16h30 – 19h30: Ginástica rítmica – individual geral (maças e fita)
 
Sexta (22.4)


11h – 12h30: Ginástica rítmica – Conjunto geral final
12h35 – 12h45: Cerimônia de premiação

16h – 18h15: Ginástica rítmica – individual geral final

18h20 – 18h30: Cerimônia de premiação 
 
Ana Cláudia Felizola – brasil2016.gov.br
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