Ministério do Esporte “Quando comecei a receber a Bolsa Atleta, parei de tomar conta de carro”, diz Davi Albino
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“Quando comecei a receber a Bolsa Atleta, parei de tomar conta de carro”, diz Davi Albino

 
Ex-menino de rua que diz ter encontrado no esporte um caminho e na Bolsa Atleta um aliado indispensável, Davi Albino subiu ao pódio dos Jogos Pan-Americanos para receber o bronze na categoria 98kg da luta greco-romana. O feito simboliza um dos muitos momentos de superação na carreira do atleta, que viu a mãe perder a casa para o tráfico quando era criança e passou parte da infância vigiando carros.
 
“Para mim a Bolsa Atleta foi uma ferramenta fundamental. Quando passei a receber, não tinha nada, e foi quando parei de tomar conta de carro. Porque aí pensava: ‘Já tenho R$ 750 todo mês’. Eu recebia o dinheiro da condução para o centro olímpico e a bolsa. E pensava: ‘Se me esforçar e ganhar uma medalha lá fora, posso passar a ganhar R$ 1.850 de bolsa’. Fui passando de fase em fase”, afirmou Albino, que hoje recebe a Bolsa Pódio do governo federal.
 
O lutador recebeu a reportagem do Ministério do Esporte na Vila Pan-Americana para uma entrevista exclusiva, em que detalhou os vários momentos marcantes de seus 29 anos, desde um episódio inusitado quando foi atropelado por uma bicicleta até a simbologia da prática esportiva em sua trajetória. “Para mim, o esporte é a maior inclusão social que tem”.
 
 
Em crescimento no Brasil, tanto que o país conquistou, com Aline Silva, o título de vice-campeão mundial em 2014 e agora chegou ao ouro e ao bronze no Pan, com Joice Silva e Davi Albino, respectivamente, as lutas associadas têm recebido grande investimento do governo federal.
 
A modalidade conta atualmente com 213 contemplados com a Bolsa Atleta ou a Bolsa Pódio, fruto de um investimento anual de R$ 2,75 milhões. Entre 2010 e 2014, sete convênios com a Confederação Brasileira de Lutas Associadas (CBLA) repassaram R$ 14 milhões para serem aplicados na preparação dos atletas e, em 2014, mais R$ 1,8 milhão foram aplicados no esporte, via Lei Agnelo/Piva.
 
Davi Albino, que credita muito de seu sucesso ao apoio que recebeu no início da carreira com o Bolsa Atleta, agradeceu a todos que o ajudaram na carreira, logo após o bronze. “Por vários anos eu fui me mantendo somente com a Bolsa Atleta, que antigamente era R$ 750. Isso ajuda muitos atletas a não desistir".
 
O mesmo ocorre com Joice Silva. Indagada, após a vitória, sobre a importância do apoio do governo federal, a campeã pan-americana foi direta. “Para mim a importância é total. Hoje treino pelo Bolsa Pódio, que é do governo, e a Marinha do Brasil. Eu não tenho clube no Rio de Janeiro. Então, essas são as minhas fontes de renda e pagam as minhas viagens, e também a Caixa Econômica, através da Confederação. Eu não tenho patrocinador direto e se não fosse isso não daria para a gente estar lutando de igual para igual com potências”.
 

Luiz Roberto Magalhães, brasil2016.gov.br, de Toronto (Canadá)

Ascom - Ministério do Esporte

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