Dilma Rousseff discute preparação e legado dos Jogos Paraolímpicos Rio 2016

Publicado em Quarta, 13 Maio 2015 15:36

Após assumir o compromisso de se reunir com os organizadores dos Jogos Rio 2016 e fazer os ajustes finos das ações governamentais para o evento, a presidenta Dilma Rousseff conversou nesta quarta-feira (13.05), no Palácio do Planalto, em Brasília, com o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons, e o secretário executivo do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser. Em pauta, além da preparação brasileira rumo aos Jogos Paraolímpicos, o legado que a competição deixará.   

“Conversamos muito sobre o Centro de Treinamento Paraolímpico Brasileiro (em São Paulo). A presidenta Dilma tem uma expectativa enorme a respeito do Centro e o impacto positivo que ele pode trazer já na preparação da delegação que vai ao Rio, mas também na preparação da delegação que vai a Tóquio, em 2020. É um legado que vem antes dos Jogos Rio 2016, então é o melhor legado possível”, disse Andrew Parsons. De acordo com o presidente do CPB, o objetivo é inaugurar o espaço no segundo semestre de 2015, já pronto para operação.

O presidente do CPB, Andrew Parsons; a presidenta Dilma Rousseff e o secretário executivo do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser (Foto: Roberto Castro/ME)O presidente do CPB, Andrew Parsons; a presidenta Dilma Rousseff e o secretário executivo do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser (Foto: Roberto Castro/ME)

Embora a data de inauguração ainda não esteja definida, Parsons assegura que o cronograma da obra está sendo cumprido rigorosamente. “A gente vem acompanhando a obra bem de perto e ela está de acordo com o cronograma. Não há atrasos. A obra tem avançado muito rápido e todo o trâmite de financiamento e de construção nessa parceria entre o governo federal e o governo do estado de São Paulo foi feito de uma forma extremante ágil e profissional. Eu acho que a forma de parceria entre esses dois entes de governo é um case que deve servir de lição para outras obras, sejam esportivas ou não”, acrescentou.

Parsons disse ainda que, depois de pronto, o Centro Paraolímpico Brasileiro será um dos melhores do mundo. “A gente está muito satisfeito com o que está vendo. Claro que faltam detalhes que precisam ser definidos, da gestão do Centro, como vai funcionar no dia a dia, na questão prática, mas a gente já está vencendo uma grande etapa, que é a construção, de acordo com o que foi planejado, e nos melhores padrões internacionais. Nós viajamos o mundo todo atrás dos melhores centros de treinamento paraolímpicos e, como a presidente Dilma nos garantiu no retorno de Londres (2012), a gente está construindo um centro que vai estar entre os três melhores do mundo”.

O presidente do CPB lembrou, também, que uma das preocupações da presidenta Dilma Rousseff é aproveitar a estrutura dos Jogos Paraolímpicos como legado não só para atletas, mas para todas as pessoas com deficiência do Brasil.



Meta esportiva
A reunião no Palácio do Planalto também serviu para Andrew Parsons reiterar a confiança no planejamento feito para que o Brasil alcance a meta de ficar no top 5 do quadro de medalhas dos Jogos Paraolímpicos 2016. “É importante a gente ter um grande evento, mas também que a delegação brasileira ganhe muitas medalhas. A gente anunciou o sétimo lugar para Londres 2012 e o quinto para 2016. A gente conseguiu o sétimo lugar em Londres e nesse momento da preparação a gente costuma dizer que está exatamente onde quer estar no caminho para 2016. Não quer dizer que será fácil. Mas, hoje, o que a gente tem visto é que o Brasil cresce, tem uma geração pós-Londres muito forte, que se soma a quem já brilhava em Londres”, resumiu.

Planejamento
O secretário executivo do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, que compareceu à reunião como ministro interino, já que o titular George Hilton acompanha a reacreditação do Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD), no Canadá, destacou a fase final de preparação para os Jogos Olímpicos de 2016, que começam daqui a 450 dias.

“Nós estamos entrando numa fase agora que é uma fase de finalização dos grandes investimentos que foram feitos. Então, o Centro Paralímpico Brasileiro entra nessa linha: são grandes investimentos que estão ficando prontos, que vão ser o grande legado dos Jogos Olímpicos e, no caso, dos Jogos Paraolímpicos. Estamos discutindo o funcionamento deste legado. A presidenta já está olhando como vai ser esse funcionamento. E estamos também já chegando numa fase de verificar os detalhes das operações dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos”, afirmou.

De acordo com Leyser, a presidenta Dilma Rousseff pediu especial atenção aos detalhes. “A presidenta Dilma quer que a gente preste muita atenção na qualidade da operação. Ela disse isso ontem (12.05), no Comitê Organizador dos Jogos rio 2016: que a gente não tenha falhas na operação, os voluntários todos bem instruídos, o transporte bem resolvido, o funcionamento dos aeroportos, tudo isso, nos mínimos detalhes, a presidenta quer que funcione perfeitamente. Ela também sinalizou que é muito importante que a gente consiga assegurar uma grande visibilidade para os Jogos Paraolímpicos, que a televisão tenha muitas horas de cobertura e que as pessoas possam ver os nossos atletas paraolímpicos competindo”.

Mateus Baeta – brasil206.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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