Esportistas de São Caetano do Sul e região discutem o legado dos Jogos Olímpicos de 2016

Publicado em Sexta, 17 Outubro 2014 08:16

O esporte brasileiro para além dos Jogos Olímpicos de 2016 é o tema da palestra que o secretário de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, faz para a comunidade esportiva de São Caetano do Sul e região nesta sexta-feira (17.10) no Auditório da Secretaria de Esporte e Turismo do município. Ele vai abordar os desafios da preparação das equipes que vão defender o Brasil nas competições olímpicas, o investimento, a infraestrutura, e as iniciativas conjuntas que vêm sendo desenvolvidas com as entidades, os clubes e os governos. O ponto central da discussão é o legado que os Jogos Olímpicos e os Jogos Paraolímpicos deixarão para o esporte brasileiro.

Ao lembrar que a meta brasileira é ficar entre as dez principais potências esportivas do mundo no Rio 2016, o secretário explica que “o objetivo é que os Jogos Olímpicos do Rio sejam o início de um novo ciclo de crescimento do esporte brasileiro, não o ápice do nosso desempenho”. No caso dos esportes paraolímpicos, a meta do país é classificar-se entre os cinco primeiros colocados.

Leyser vai falar sobre os frutos que o esporte brasileiro começa a colher como resultado da preparação para os Jogos Olímpicos de 2016.  O país registra recorde de atletas subindo ao pódio em competições internacionais, novos talentos surgindo em esportes pouco conhecidos no Brasil e bom desempenho de modalidades sem histórico de grandes conquistas no cenário mundial – resultado de um crescimento que começou em 2001, com a aprovação da Lei Agnelo/Piva, ganhou fôlego com a criação do Ministério do Esporte, em 2003, e se intensificou após a vitória na disputa pela sede dos Jogos Olímpicos de 2016, em 2009.

Esse desempenho histórico é decorrente de planejamento conjunto e investimentos crescentes de diversas fontes, como a Lei de Incentivo ao Esporte, a arrecadação das loterias, os patrocínios de empresas públicas e o Orçamento Geral da União, que se desdobra em Bolsa-Atleta, Bolsa Pódio, Plano Brasil Medalhas e convênios, entre outras ações do Ministério. A isso se somam aportes de prefeituras, governos de estado e patrocinadores privados.

Segundo o secretário, a conquista da sede olímpica propiciou um programa de legado que já está em curso. “A estruturação das modalidades e a renovação da infraestrutura esportiva, materializada na Rede Nacional de Treinamento que está sendo constituída em todas as regiões do país, são alguns dos legados dos Jogos Olímpicos para o esporte brasileiro”. Mas ele realça a ampliação da prática esportiva, por meio de programas como o Atleta na Escola e o Segundo Tempo/Mais Educação, como ganhos de longo prazo para a população. “São programas que permitem às crianças e aos jovens o primeiro contato com o esporte como atividade lúdica e daí ensejam o interesse pela prática formal das modalidades, até que uma parcela da juventude se encaminha para uma carreira esportiva. Desse processo surgem os novos talentos que garantirão a renovação das equipes para que o crescimento do esporte seja sustentável no longo prazo, já que o nosso objetivo é que o Brasil se torne uma potência olímpica – e isso requer um trabalho consistente e contínuo desde a base até o topo do desenvolvimento esportivo”, analisa.

Para assegurar que o crescimento seja perene, há outras medidas em andamento, entre as quais o provimento de novos equipamentos e materiais para as modalidades, contratação de equipes técnicas e multiprofissionais que atendem às seleções principais e as de base, participação das equipes em competições e treinamentos fora do país, realização de campeonatos de base, formação de técnicos e outros profissionais e incremento da ciência e tecnologia do esporte. “É hora de enfrentar os grandes desafios e aproveitar essa oportunidade histórica trazida pelos Jogos Olímpicos de 2016”, diz Leyser.

Ascom - Ministério do Esporte
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