Íris Tang Sing corre o mundo em busca do título mundial de taekwondo em 2015

Publicado em Terça, 07 Outubro 2014 16:03

Aos 24 anos, Íris Tang Sing oscila – de propósito – entre os pesos 46 kg e 49 kg do taekwondo. Sua meta para o próximo ano é ser campeã mundial da categoria mais leve, mas também precisa participar de torneios internacionais que fazem parte do circuito que soma pontos para a categoria mais pesada, que é olímpica. Porque seu objetivo maior, claro, são os Jogos do Rio de Janeiro 2016.

Íris Tang Sing, de colete vermelho (Foto: Gaspar Nóbrega/Inovafoto/COB)Íris Tang Sing, de colete vermelho (Foto: Gaspar Nóbrega/Inovafoto/COB)

Trabalhando em duas frentes, a atleta contemplada pela Bolsa Pódio do Ministério do Esporte quase não para em casa – Itaboraí, no Rio de Janeiro, onde treina com o técnico Diego Guimarães. De julho para cá, Íris vem correndo atrás de pontos para o ranking olímpico.

A atleta lista nos dedos os lugares que ainda tem pela frente, ou em que já competiu: “Ucrânia, Sérvia, Croácia, Londres... Isso, depois de passar por Colômbia, Austrália, Cazaquistão, México.”, conta a atleta. No Pan da modalidade, em Águas Calientes, no México, a brasileira conquistou o ouro na categoria até 46 kg.

Terceira no ranking mundial dos 49kg e oitava do ranking olímpico, Íris Tang Sing quer terminar o ano em sexto no ranking mundial olímpico.  “Estarei em todos os campeonatos que aparecerem pela minha frente até dezembro, quando será a final do Grand Prix do Taekwondô em Londres”, diz.

Em 2015, a lutadora almeja o título nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá. “Mas, antes de mais nada, quero ser campeã mundial na 46 kg”, completa. São as metas intermediárias da atleta, antes dos Jogos do Rio 2016, onde Íris espera que pódio seja “uma realidade muito grande”, se chegar lá entre as oito do ranking mundial dos 49 kg.

Íris se sente melhor competindo na categoria 49 kg, mas também não tem muita dificuldade para bater os 46 kg e lutar pelo título mundial. O mais difícil, segundo a atleta, são os novos coletes eletrônicos, mais difíceis de marcar pontos porque exigem mais força dos golpes.

Há mais de dez anos no taekwondo, a jovem diz que não teve muito apoio da família quando começou, aos 13 anos. Por isso, quando está em casa dá aulas para crianças da rede pública com a equipe do professor Diego em Itaboraí. “Os pais precisam colocar na cabeça o quanto é importante o esporte na vida da criança. Na verdade, é preciso colocar na cabeça de cada pessoa o quanto o esporte é importante”, analisa.

Denise Mirás
Ascom - Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook