Centros de Iniciação ao Esporte

Publicado em Sexta, 01 Janeiro 2016 13:02

Com um aporte de R$ 836 milhões, o Governo Federal está estruturando em todo o Brasil complexos esportivos com padrões oficiais para a prática de 13 modalidades olímpicas (atletismo, basquete, boxe, handebol, judô, lutas, tênis de mesa, taekwondo, vôlei, esgrima, ginástica rítmica, badminton e levantamento de peso), seis paralímpicas (esgrima em cadeira de rodas, judô, halterofilismo, tênis de mesa, vôlei sentado e goalball) e uma não-olímpica (futsal). São os Centros de Iniciação ao Esporte (CIEs) que têm como objetivo identificar talentos, formar novos atletas e incentivar a prática esportiva.

Maior legado de infraestrutura esportiva dos Jogos Rio 2016, o programa alcança todas as regiões, somando 233 CIEs em 223 municípios do país. Incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), o CIE será a base da Rede Nacional de Treinamento. Os equipamentos multiuso servirão ainda para ampliar a oferta de instalações esportivas públicas com requisitos oficiais.

CIEs estarão conectados aos programas escolares do Ministério do Esporte e servirá para detecção e desenvolvimento de talentosCIEs estarão conectados aos programas escolares do Ministério do Esporte e servirá para detecção e desenvolvimento de talentos

Os CIEs serão o maior celeiro de atletas do país e vão acolher os jovens talentos dos jogos estudantis olímpicos e paralímpicos. Os CIEs também foram pensados para servirem como extensão do ambiente escolar, mantendo conexão com os programas Atleta na Escola, Mais Educação e Segundo Tempo (todos com atividades de iniciação em modalidades olímpicas e paralímpicas).

São três modelos de estruturas, sendo que em todas há um ginásio padrão, com uma quadra de 40 metros de comprimento por 20 metros de largura,  altura de 12 metros, piso sintético com camada de resina de poliuretano e arquibancada (177 lugares para quadra; 122 no modelo reversível).

Além disso, os locais devem contar com academia, enfermaria, vestiários, copa, sala de professores e técnicos, depósito e salas de administração. As intalaçaões devem cumprir requisitos de acessibilidade (rampas, plataforma elevatória, banheiros adaptados, portas mais largas, espaço para cadeiras nas arquibancadas) e serem construídas com materiais  de boa qualidade que permitem conforto térmico e acústico.

» Confira os modelos:

Módulo 1:
Modalidades olímpicas: Badminton, Basquetebol, Boxe, Esgrima, Ginástica Rítmica, Handebol, Judô, Levantamento de Peso, Lutas, Taekwondô, Tênis de Mesa e Voleibol
Modalidades paraolímpicas: Esgrima em cadeira de rodas, Goalball, Halterofilismo, Judô, Tênis de Mesa e Voleibol Sentado
Modalidade não-olímpica: Futsal
Área mínima do terreno: 2,5 mil m²
Custo estimado: R$ 3 milhões

Módulo 2:
Modalidades: mantém as estruturas para as mesmas modalidades e acrescenta quadra poliesportiva externa.
Área mínima do terreno: 3,5 mil m²
Custo estimado: R$ 3,1 milhões



Módulo 3:
Modalidades: mantém as instalações do primeiro e acrescenta estrutura para atletismo.
Área mínima do terreno: 7 mil m²
Custo estimado: R$ 3,6 milhões

» Confira a apresentação dos projetos e como se cadastrar