Ministério do Esporte Ministro entrega equipamentos de ginástica e conhece Centro de Excelência em Goiânia
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Ministro entrega equipamentos de ginástica e conhece Centro de Excelência em Goiânia

Além de valer vaga para os Jogos Pan Americanos de Toronto, a edição de 2015 do Brasileiro de Ginástica de Trampolim por Idades, que está sendo disputado no Ginásio Rio Vermelho em Goiânia (GO), teve um incentivo extra para os atletas. Eles estão se apresentando em novos equipamentos, adquiridos com recursos do Ministério do Esporte em convênio com a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG).
 
Nesta sexta-feira (22.05), o ministro George Hilton participou da entrega oficial dos aparelhos e destacou a importância dos investimentos para o desenvolvimento do esporte. “Estamos entregando equipamentos de várias modalidades por todo o país, estabelecendo uma Rede Nacional de Treinamento. Sabemos que os Jogos no Rio serão antecedidos por competições como os Jogos Pan-Americanos e mundiais. Essa rede está sendo preparada não apenas para os atletas que estão treinando para esses eventos, mas será um legado para os atletas de alto rendimento, de base e servirá também para estabelecermos o Sistema Nacional do Esporte, com o poder público e privado em uma parceria perene”, afirmou.
 
Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME
 
Em Goiânia, sede do Centro Regional de ginástica de trampolim, foram entregues 12 itens: dois trampolins premium 4x4; duas unidades de duplo mini para ginástica de trampolim; dois tumblings para ginástica de trampolim - pista acrobática de 25,60m; dois minitramp; um plinto de seis gavetas; um banco sueco; uma cama elástica; e um espaldares.
 
Para o ginasta goiano, Rafael Andrade, prata no Pan-Americano de 2011 no México, os novos equipamentos melhoram o desempenho dos atletas. “A adaptação à aparelhagem sempre foi um grande problema quando a gente começou a participar de competições internacionais. Com esses novos equipamentos, não temos mais essa preocupação e a evolução nos treinos é muito mais rápida”, declarou.
 
Foto: Roberto Castro/MEFoto: Roberto Castro/MEConcorrente de Rafael pela única vaga masculina do Brasil no Pan deste ano no Canadá, Carlos Ramirez explica as vantagens de se treinar nos equipamentos homologados pela Federação Internacional de Ginástica. “As medidas e as dimensões são de padrões internacionais. A forma e o aço de um trampolim brasileiro são diferentes. A tela não tem a mesma flexibilidade e na hora de se apresentar isso influencia muito. O tempo que você toca na tela, os estímulos e a sensibilidade são diferentes. Um equipamento desse tipo melhora o condicionamento físico do atleta durante as competições”.
 
A ginasta Camilla Gomes foi campeã nacional em 2014 e busca a vaga feminina que o país tem direito no Pan-Americano. Apesar de treinar nos Estados Unidos, ela afirma que as condições da ginástica de trampolim brasileira estão melhorando. “A ginástica vem crescendo muito e isso é importante para a nossa modalidade. Fui para lá este ano pensando nas Olimpíadas. A rotina de treinos é mais puxada. Mas, estamos tendo mais oportunidades no Brasil”.
 
Os três ginastas são contemplados com a Bolsa-Atleta do Ministério do Esporte. Para Carlos Ramirez, o incentivo é importante para praticantes de modalidades com menos visibilidade. “A Bolsa-Atleta veio facilitar a nossa vida. A busca pelo patrocínio é difícil e as empresas ainda não estão abertas totalmente a investir nos atletas. Esportes como a ginástica de trampolim, você tem que pagar tudo: suplementos, alimentação, transporte para os treinos, competições, materiais, então, a bolsa veio para auxiliar nisso”.
 
Em 2010, o Ministério do Esporte celebrou convênio com a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), no valor de R$ 7,2 milhões. Foram adquiridos 1.010 equipamentos de ginástica artística, rítmica e de trampolim, vindos da Alemanha. Deste total, 92 aparelhos são específicos para a ginástica de trampolim. O objetivo é equipar os Centros de Treinamento das modalidades em 12 estados e no Distrito Federal. “Esse convênio veio trazer esse grande benefício. O maior legado será para as próximas gerações e para a descoberta de talentos, que vão surgir através deste desenvolvimento da ginástica brasileira”, comemorou Maria Luciene Resende, presidente da CBG.
 
Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME
 
Centro de Excelência
Antes da entrega dos aparelhos de ginástica, o ministro conheceu as instalações do complexo esportivo que está sendo construído no centro da capital goiana, no qual o Ginásio Rio Vermelho faz parte. O local também abriga o Estádio Olímpico, um dos mais antigos da cidade e que foi totalmente demolido. O governo estadual pretende inaugurar o estádio e o laboratório de capacitação, treinamento e pesquisa para atletas em outubro deste ano.
 

Foto: Roberto Castro/ MEFoto: Roberto Castro/ ME

"Tivemos a oportunidade de apresentar ao ministro este Centro de Excelência que está em construção. A primeira parte foi levantar a cobertura do ginásio há alguns anos, que era baixa para a prática de algumas modalidades como vôlei e basquete. A segunda parte foi o início da construção do laboratório. Vamos ter alojamento para os atletas (150 masculino e 150 feminino), refeitório, auditório para 200 pessoas, 14 salas de aula, academia e quadras de treinamento. Em outubro queremos inaugurar o Estádio Olímpico com pista de atletismo e o laboratório”, comentou Marconi Perillo, governador de Goiás.

O Estádio Olímpico ocupa uma área de 23 mil m², contará com uma pista de atletismo oficial (com 1.200 m e oito raias), campo com grama da espécie Bermuda Celebration – a mesma usada em algumas arenas da Copa do Mundo –, 12 cabines para a imprensa, placar eletrônico, sistema de iluminação com quatro torres metálicas, cobertura termoacústica no setor oeste e arquibancada para 13,3 mil pessoas. O Ministério do Esporte fez quatro repasses, entre 2000 e 2005, para a demolição do estádio antigo e para obras no Centro de Excelência, no valor de R$ 11,8 milhões.

A Vila Olímpica de Goiânia ainda contará com um parque aquático, com projeto que prevê a construção de quatro piscinas cobertas: olímpica com dez raias, para saltos ornamentais e duas de apoio. “Este projeto está dentro do nosso plano de legado. A gente quer que as capitais do país sejam dotadas de pista, parque aquático e ginásio”, concluiu o ministro George Hilton.

Fotos: Roberto Castro/ MEFotos: Roberto Castro/ ME
 
Gabriel Fialho, de Goiânia (GO)
Ascom - Ministério do Esporte
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